Capítulo 4

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"Seus olhos tinham o tom azul de safira, para suportar todos aqueles olhares

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"Seus olhos tinham o tom azul de safira, para suportar todos aqueles olhares

Para perfurar minha guarda e levar minha alma para lugares distantes

Me disse que nunca estarei sozinho, por que você está aqui"

Cradled in love - POTF


~Elizabeth~

Eram 23:00 no relógio de parede acima da minha cabeça. Meus dedos estavam meio doloridos, algo que eu ignorava a muito anos. Meu corpo estava cansado, mas eu precisava recuperar o tempo perdido pela equipe da Central em relação aos dados de transações comerciais sigilosas. Quando soube que eles passaram duas semanas para conseguir aquele lixo que chamam de dados eu quase chorei de raiva. Mas eu estava aqui e ia recuperar cada ponto e vírgula daqueles dados ou eu não me chamava Elizabeth Hastings. Mudei de posição na cadeira fazendo um leve barulho. Pelo visto Agente Brauner esqueceu que eu estava na sala com ele porque nesse instante ele virou a cadeira pra me olhar com o a testa franzida e disse:

— Ainda aqui Hastings? está liberada. Você foi mais que útil hoje — corei pelo seu elogio contido —Já passam das 23:00 e eu ainda não mostrei o seu dormitório. Siga-me. — disse levantando e caminhando até a porta. Ele não parecia cansado, era como se passar o dia sentado quebrando a cabeça e trabalhando não fosse nada pra ele. Senti que se ele iria continuar, eu poderia continuar noite a dentro também. Mesmo cansada não pude deixar de admirar suas costas largas e malhadas sob a camisa. Meu Deus, esse ar condicionado quebrou?

— Sr. sinceramente eu gostaria de analisar mais alguns dados... — realmente o dia foi duro, mas nunca tive medo de trabalho, apesar de saber que era só o começo. De fato ainda não conhecia nada no Centro além da sala de dois níveis, copa e a porta que dava para os dormitórios. Não sabia como eles eram e nem mesmo onde estavam minhas coisas. Mas isso poderia esperar.

— Seu expediente acabou, Srt. Hastings. Isso é uma ordem. — disse ele sério em pé ao lado da porta mantendo-a aberta. Olhei diretamente para seus lindos olhos azuis e senti algo diferente. Não sei explicar, um aperto na barriga, um sensação estranha. Não era algo ruim, era como se eu precisasse dizer ou fazer algo mas não entendia exatamente o que. Provavelmente era o cansaço. Levantei da cadeira ainda olhando pra ele. Me forcei a virar pra desligar tudo mas senti sua presença na sala novamente e quando tornei a me virar ele estava na minha frente, meu rosto a centímetros do seu peitoral e por muito pouco não esbarrava nele quebrando a promessa que eu fiz mais cedo a mim mesma de não tocá-lo. Cheguei a essa conclusão depois de passar o dia tensa ao seu lado, coisa que só piorava quando Robin nos deixava a sós na sala, fato que comprova que eu não estava respondendo aquele homem de maneira normal, então o melhor seria evitar qualquer tipo de contato com ele. Ele me olhava de maneira intensa e só ai percebi que me estendia algo.

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora