Capítulo 27

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Vamos começar a nos despedir de Amsterdã e de todo esse clima de love, porque vem treta por ai. Sem mais, vamos de capítulo! COMENTEM, amores. Preciso interagir com vocês. Beijocas da Madu. :*


Elizabeth

Fui despertando ao poucos sentindo um corpo quente e braços fortes me envolvendo. Finalmente ele estava comigo ao acordar. Me sentia tão incrivelmente feliz por acordar assim que não contive um sorriso. Tentei não fazer movimentos bruscos e fui me virando pra ficar de frente pra ele, mas seu sono era mesmo muito leve e o vi despertando aos poucos. E era uma visão tentadora. Seus cabelos bagunçados e sua expressão relaxada deixava ele lindo e sexy pela manhã. Ele abriu um dos olhos, tornou a fechar, me puxou me apertando e nos cobrindo com o cobertor como se quisesse voltar a dormir. Ri baixinho da sua atitude e ele abriu os olhos me fitando.

- Bom dia! - disse ainda sorrindo que nem uma boba. Se controle, Eliza. Como com esse Deus grego logo cedo? Como?

- Bom dia, minha linda. - completou dando um beijo de leve em meus lábios me fazendo ficar derretida.

- Você sabe como acordar uma mulher, Brauner.

- Tenho jeitos muito melhores de acordá-la, Eliza. - disse mais desperto e sorrindo de lado. Senti suas mãos percorrerem meu corpo e aquele calor se alastrando por onde elas passavam.

- Não estrague o momento seu pervertido - falei fingindo indignação. Fiquei séria lembrando da noite de ontem. - Dormiu bem?

- Sim, gosto de dormir com você. - disse me puxando pro seu peito. Eu não fazia ideia da hora, mas não queria levantar. - Senti falta disso.

- Eu também senti. - e de repente lembrei sobre nossa discussão e decidi acabar com aquela bobagem - Alex, sobre minha transferência... -

- Eliza...- ele ficou tenso e eu pus meu dedo nos seus lábios.

- Bem, eu entendo motivo de você querer que eu vá... - disse calmamente.

- Eu não teria um minuto de paz, Iza. Sabendo que a qualquer instante algo pudesse acontecer com você - ele disse alisando meu rosto mais aflito que nunca e me chamar de "Iza" era golpe baixo. Ele estava suplicante, estava cada vez mais difícil negar isso a ele. - Por favor tenta entender isso.

- Eu também não vou ter paz sabendo que você vai estar aqui, Alex. Jamais me perdoaria se algo acontecesse a você enquanto eu estivesse em segurança em NY. - Senti um aperto no peito e ele me olhou suspirando fundo.

- Você confia em mim? - ele disse me encarando profundamente.

- Sabe que sim - disse baixinho. Não queria deixá-lo aqui ainda mais sabendo que ele era o alvo desses desgraçados. Senti um medo profundo de perdê-lo.

- Eu vou fazer o que tem que ser feito. Não vou estar sozinho, minha equipe inteira estará comigo e a equipe de Moscou. Eles são experientes e estão lidando com a máfia a muito tempo. Eu vou acabar com isso de uma vez. Confia em mim. - tentei não pensar na loira arrogante. Acenei com a cabeça, minha garganta estava fechada de angustia. - Ei, olha pra mim. Eu nunca senti o que eu sinto por você por ninguém. Não sei como tudo isso funciona, mas eu quero você como nunca quis nada nessa vida, Eliza.

- Você já me tem, Alex. Mas... - eu iria embora com o coração na mão por deixá-lo. Mas iria. Ele tinha razão em uma coisa: Otto me odiava por quebrar seu sistema. E isso não seria problema pra mim, mas eu não queria me tornar um ponto fraco pra Alex. Odiava concordar mas já tinha gente demais nessa missão.

- Mas..? - ele parecia nervoso com minha hesitação.

- Mas eu quero você de volta e inteiro pra mim. - Sua expressão suavizou e ele sorriu e começou a beijar todo meu rosto e meu pescoço me fazendo relaxar aos poucos. - Pra quem nunca namorou você sabe enrolar direitinho...- ele riu na minha orelha, mordendo e dando beijos atrás dela, sua marca registrada - não deveria ceder a suas táticas de persuasão.

O PREÇO DO AMOR - EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora