Capítulo 59 parte 2

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Eu to torturando vocês com esses capítulos em pedaços né! Juro que não é proposital. HAHAHA. Vamo que vamo! Beijocas da Madu :*




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"Eu vou pintar as paredes

Porque eu sou o único que falta

Eu não vou lutar nunca mais

E é assim que isso termina"

Breaking the habit - Linking park



Alex



— Acerto de contas... — sussurrei para mim mesmo. Meu corpo como em modo de defesa para as dores e ferimentos estava entrando em estado de torpor e as palavras de Sara vagavam mais vezes do que deveriam em minha mente. Acerto de contas era o fim da linha. Eu precisava recuperar minhas forças, me livrar dessas correntes e fazer valer essas palavras. Acerto de contas. O silêncio tomava o lugar. Ha alguns minutos Sara havia sumido, depois das suas sessões de choques que enfraqueceram meu corpo já no limite. Minha mente só conseguia transformar toda a dor em puro ódio. E nesse momento de torpor eu me lembrei das pessoas lá fora. Luccas, Adam, Eliza... ela já deveria saber que as coisas não estavam bem. E a conhecendo como eu conheço  eu sabia que ela tentaria vi até mim. E isso era a ultima coisa que eu queria. Ela não podia estar metida nessa merda de novo. Eu quase podia escutar sua voz me chamando, assim como eu escutei a da minha irmã... eu estava divagando, perdendo a consciência. 

—  Fique longe disso, meu amor... — sussurrei à borda da escuridão quando aquela voz sombria me despertou. 

—  Sabe, no final das contas o amor nos levou a tudo isso. Pura estupidez. — ergui meu rosto para o homem desprezível a minha frente. O ódio em seus olhos era tão puro. Ele não tentava se quer esconder. Impecavelmente vestido em seu terno preto, ele era quase a figura do mafioso que capturei a anos atrás. Exceto pela prótese discretamente saliente a barra de sua calça. Dular havia perdido a perna na explosão que supostamente o havia matado a cerca de um ano atrás e novamente o destino me colocou diante do homem que tentou me destruir tantas vezes. Ele parecia querer me testar mais uma vez. — Meu filho, meu braço direito dentro da família, meu primogênito e sucessor se apaixonou pela vagabunda da sua irmã e veja onde vinhemos parar?!

Travei os dentes por ouvir a maneira como ele se referia a Alice. Mesmo sabendo que asua intenção era me atingir, me desequilibrar. Ele tentava entrar na minha mente, me fazer perder a cabeça. Que Deus me ajudasse e lavasse da minha mente o sentimento de vingança que me percorria nesse momento. Reuni forças e entrei no jogo. 

— Seu filho não amava minha irmã. Ele não a mataria se a amasse. Seu filho foi um covarde, um fraco. — cuspi sustentando seu olhar assassino para mim. — Ele não era homem, assim como você que está aqui agora, me mantendo preso, porque sabe que não pode lidar comigo. Vamos lá Dular, sejamos honestos. Vocês dois são escórias. 

Senti um soco preencher em cheio meu rosto e cuspi o sangue acumulado dentro da minha boca. 

— Não ouse sujar o nome do meu filho  — Ele arrumou seu terno e voltou-se para mim novamente. Ambos numa quebra de braços psicológica, eu sabia que o tempo estava a meu favor. Eu só precisava saber onde estava Adam. —Além do mas... o tiro que matou sua irmã não saiu da arma do meu filho, e sim da minha. 

Um onda de insanidade me abateu. Eu não podia acreditar que ele havia matado Alice no final das contas e ainda parecia achar graça de tudo isso. Filho da puta desgraçado. 

  — Nós temos visita! —a voz de irritada de Sara irrompeu pelo salão quebrando a atmosfera escura entre nós. Estava tão transtornado que nem me dei ao trabalho de erguer a cabeça, quando uma voz familiar me despertou. 

— Realmente Sara você se supera a cada dia. Sua utilidade nisso tudo se resume a anunciar minha chegada —  Kathya caminhava em nossa direção de queixo erguido fazendo o barulho dos seus saltos ecoar por todo o salão com uma Sara  espumando de raiva em seu encalço. Merda.  —  Olá,Ivan. Acho que ainda não fomos apresentados. 

Ela ergueu a mão para Dular séria, como se estivesse em uma reunião de negócios. Inacreditável. Sob o olhar furioso de Sara, ele aceitou a mão de Kathya e sorrio maliciosamente. 

—  Quem é você, querida? —  ignorando completamente sua parceira ele se aproximou aceitando os cumprimentos. —  E principalmente, o que acha que veio fazer aqui? 

— Meu nome é Kathya Ivanova —  ela disse retirando a mão rapidamente e se voltou para mim avaliando-me rapidamente com sua mascara de arrogância habitual que não escondia sua reação ao me ver naquele estado. E se voltando para Dular novamente ela acrescentou —  e eu só vim dizer a você que seu tempo está acabando.  


Continua






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