Juntos até o fim

• Capítulo 2 •

Capítulo 2

Lourdes - Quase ninguém falava comigo, me sentia péssima, até eu encontrar o amor da minha vida! - Ela sorriu me olhando.

Continua…

Por Narrador

Inês a olhava de uma maneira diferente, tudo tinha mudado de repente.

Por Inês.

Ela me contou como foi a vida dela, confesso que ainda estava surpresa com a declaração. Depois de um dia cansativo cheguei em casa e ouvi gemidos vindo do quarto - Inês - Que folgados, não poderiam ir para outro lugar? Bati de leve na porta - Inês - Paula, já cheguei! - Ouvi uma correria no quarto, segurei a risada tampando minha boca. Paula fingiu ter acabado de acordar, me conduziu ao meu quarto para que não visse Jorge sair. - Paula - Como foi seu dia no trabalho? - Me indagou já sentada em minha cama. Ouvi o barulho da porta - Inês - Eu ouvi alguém na porta! - Menti quase rindo, tentei sair do quarto, mas Paula me deteve - Deve ter sido o vento, e eu deixei a porta do meu quarto aberta. - Estava tensa, dei risada da cara dela. - Inês - Como você mente feio! - Continuei a rir - Paula - Do que você está falando? - perguntou sem jeito. - Inês - Ouvi vocês. - Ela estava corada. - Paula - Ai amiga desculpa, eu descumpri uma regra. - Eu iria aproveitar disso. - Inês - Agora você vai lavar a louça por 15 dias! - Ela me olhou séria. - Paula - Isso não vale! - Inês - Claro que vale, você rompeu uma regra! - Ela me olhou conformada. - Paula - Está bem, eu lavo! - Parei de rir dela. - Inês - E quanto a sua primeira pergunta, o meu trabalho estava um tédio como sempre. - Ela fez uma careta. - Paula - Sai dele ué! - Respirei fundo - Inês - Não posso, ganho muito bem e preciso para pagar minha universidade! - Ela me olhou aceitando. - Paula - Você tem razão! - O olhar dela soou malicioso. - Paula - Amiga você não tem nem um pretendente? Ou um paquera? - Inês - Não, mas estou sem tempo pra nada, pensar em paquera então, nem se fala! - Ela me olhou sorrindo - Paula - Nem beijo? - Senti meu rosto corar - Inês - Não! - O olhar dela era incrédulo. - Paula - Amiga como você aguenta? - Eu estava sem jeito. - Inês - Normal! - Respirei fundo. - Inês - E vamos mudar de assunto, quando acabam suas férias? - Ela respirou pesado. - Paula - Semana que vem! - Inês - Tadinho do Jorge! - Demos risada. - Paula - Ainda temos alguns dias juntinhos, e na universidade também. - Inês - Você tem razão! - Fiz uma pausa. - Amiga eu vou tomar um banho e dormir, estou muito cansada! - Ela se levantou. - Paula - Claro amiga! - Inês - Ah, me desculpe por ter te atrapalhado? - tadinha, corou novamente. - Paula - Não foi nada amiga! - Ela saiu do quarto. Acordei com meu despertador, me arrumei rápido e me encontrei com Paula na sala, ela estava me esperando. Descemos do carro juntas, Paula como sempre correu ao ver o Jorge, arrumei minha bolsa em meu ombro.

Por Pedro.

Meus amigos eram 4 malucos, a ideia deles era muito tentadora, conquistar uma menina a deixar babando por mim e depois largar. Passaram 3 dias e eles estavam analisando qual era a mais estranha, eu só sabia rir. O nome da minha vítima seria Inês Rivera, ela era linda de rosto, de corpo também, confesso, mas se vestia muito mau! Me aproximei dela. - Pedro - Por favor, que horas são? - Ela me olhou nos olhos, senti meu coração acelerar, desviei meu olhar. - Inês - Agora são, sete e meia! - Respirei fundo. - Pedro - Obrigado senhorita … - A induzi a falar, ela sorriu. Deus que sorriso lindo! - Inês - Inês, Inês Rivera! - Ela me olhou nos olhos novamente. - Pedro - E eu sou o Pedro, Pedro Rios! - Notei que ela estava envergonhada, resolvi puxar assunto. - Pedro - Qual é o seu curso? - Ela buscou ar. - Inês - Bioquímica! - Senti uma pontada de orgulho em sua voz, ela prosseguiu. - Inês - E você? - Me indagou - Pedro - Eu faço Engenharia Civil! - Ela me olhou com um sorriso de canto. - Inês - Essa seria minha segunda opção! - Fiquei surpreso. - Pedro - Sério? - Inês - Sim, me encanta a área de engenharia! - Não pude conter minha cara de contente. - Pedro - É uma área muito excitante, eu amo meu curso! - Falei tão entusiasmado, ela colocou um fio de cabelo atrás da orelha, comecei a pensar “ela tem um rosto muito bonito, e a pele bem cuidada”. Ei está maluco? Você só vai iludir essa garota! Disse a mim mesmo. Alguém a chamou, ela olhou para trás, uma garota veio em nossa direção. - X - Inês a aula já vai começar, vem! - Ela voltou a me olhar. - Inês - Eu tenho que ir, até qualquer dia! - Ambas andavam rápidas, percebi que cochichavam alguma coisa, mas não entendi. O dia na universidade foi rápido, e meus amigos já me perguntaram como a Inês reagiu, contei todos os detalhes, depois fui até o estacionamento pegar meu carro. De repente ouvi gritos de mulher, fui caminhando a passos lentos, pude ver que um homem tentava beijar a mulher a força, eu não via quem era, só conseguia ouvir. - X - Você vai ser minha e acabou! - Disse o homem furioso, mas pude ouvir aquela doce voz que aqueceu meu coração. - X - Eu nunca vou ser sua! - Ela estava aflita - X - Me solta Bernardo! - Então esse era o nome do cafajeste. Me aproximei empurrando aquele homem de perto da Inês. - Pedro - Você está maluco? - Gritei segurando aquele homem. - Bernardo - Me solta cara! - O apertei mais - Pedro - Ué, você não estava segurando a minha namorada a força, pensei que gostasse de ser segurado da mesma maneira! - Senti o olhar confuso de ambos - Bernardo - El.. - Ele gaguejou. - Bernardo - Ela é sua namorada? - O prensei sobre o carro - Pedro - Você é surdo? - Eu estava realmente nervoso. - Bernardo - Eu não sabia, me desculpe cara! - O soltei com tanta força que ele caiu, voltei meu olhar para Inês, e a abracei. - Pedro - Ele te machucou meu amor? - Senti algo estranho ao ouvir minhas palavras e ao sentir aquele corpo tão perto de mim, ela estava trêmula e o corpo tenso, acariciei seu cabelo. Aquele homem se levantou e nos olhou abraçados, notei a ira dele só pela forma em que foi embora. Senti minha camisa molhada, ela estava chorando. - Pedro - Por favor não chore! - a apertei em meus braços, ela também me apertou. - Pedro - Ele te fez algo mais grave? - Temia por sua resposta. - Inês - Não! - Senti um alivio enorme, soltei do abraço e segurei em seu queixo de forma delicada, ela levantou o olhar, sequei seu rosto com a minha mão. Eu não resisti, me aproximei ainda mais de seu rosto e.