Juntos até o fim

• Capítulo 15 •

• Capítulo 15 •

Inês - Filha eu.. - Ela tossiu colocando a mão sobre o pescoço, eu assustei.

Continua…

Por Pietra.

Minha mãe não conseguia respirar, havia algo de errado, Sophia apareceu na sala e se assustou com o estado de minha mãe, Miguel não estava e o motorista também não, nas condições que eu me encontro dirigir não era uma boa ideia. Quando o resgate chegou minha mãe não reagia tão rapidamente aos nossos chamados, o socorrista colocou um negócio de oxigênio nela, AMBU era o nome. - Pietra - Ela vai ficar bem? - Eu estava aflita, será que o meu sonho foi um presságio? Pensei. - Socorrista - Não sabemos senhorita! - Na rua haviam muitas pessoas, a curiosidade em ver uma ambulância na porta sempre foi motivo de falação, no caminho expliquei o que tinha acontecido. - Socorrista - Sua mãe foi envenenada! - O que? Como assim? Meu professor novo tentou matar a minha mãe? Minha cabeça deu voltas, aquela sirene tocava de uma maneira que eu nunca parei pra escutar, era desesperador para quem estava dentro. - Pietra - Ela vai morrer? - Essa pergunta ecoou dentro de mim com sofreguidão.

Por Pedro.

Meu coração estava inquieto, alguma coisa não ia bem, mas o quê? Senti um desconforto e uma inquietação estranha, respirei fundo e pensei em minha filha, então resolvi ligar. *Ao telefone:* - Pedro - Filha? - Escutei barulho de sirene, uma voz de homem soou ao fundo. - X - Ela parou! - Quem parou? O que estava acontecendo? - Pedro - Filha! - Ela começou a gritar. - Pietra - Mãe? Mãe? - Meu coração congelou, a Inês tinha ido embora, o amor da minha vida já não vivia mais! - Pietra - Moço, faz alguma coisa! - Ela gritava. - X - Calma, por favor! - Minha filha precisava de mim, ouvi um barulho, provavelmente eles tentaram a reanimação. “ - Pedro - Volta meu amor, eu preciso de você aqui, mesmo que me odeie!” - Sussurrei desesperado - Pedro - Filha? - Gritei, ela deve ter escutado. - Pietra - Pai, a minha mãe! - Ela não concluiu a frase, ouvi a voz novamente. - X - Acelera Mauro, a pulsação voltou mas está muito fraca! - Um alívio se aponderou de mim. - Pedro - Filha, pra qual hospital vocês estão indo? - Pietra suspirou e me disse o endereço. *Fim da ligação*. Cheguei quase 1 hora depois, o trânsito estava caótico, minha filha ao me ver correu até mim e me abraçou. - Pedro - O que aconteceu com a sua mãe? - Pietra suspirou. - Pietra - Meu professor mandou uma trufa pra ela, mas tinha veneno! - Minha filha disse aos prantos. - Pedro - Qual o nome do seu professor? - Ela me olhou. - Pietra - Daniel, mas o primeiro nome é Bernardo! - Esse nome ecoou em mim, aquele imbecil estava de volta. - Pedro - Filha, não chegue perto desse homem, ele é muito perigoso! - Ela estava confusa, contei o necessário a ela. - X - Familiares de Inês Rivera? - Fomos juntos até o médico. - Pedro - Somos seus familiares! - O médico olhou o prontuário. - X - Eu sou o doutor Felipe, eu socorri sua esposa! - Esposa? Que? Ele continuou. - Felipe - Ela sofreu uma reação alérgica. - Ele fez uma pausa. - Felipe - Os paramédicos suspeitaram de veneno, mas felizmente não! - Pietra e eu suspiramos juntos. - Pietra - Podemos vê-la doutor? - Ele nos olhou. - Felipe - Bem rápido! - Entramos juntos no quarto, Inês estava com os olhos fechados, seu peito subia e descia com calma, Pietra se aproximou da mãe. - Pietra - Mamis? - Seu tom de voz foi calmo, Inês abriu os olhos de forma lenta.

Por Inês.

Minha garganta queimava, só de estar viva já valia a pena, Pietra estava me olhando. - Inês - Oi meu amor! - Ela me acariciou o rosto. -Pietra - Me desculpe mamis, eu não sabia que meu professor queria te fazer mau! - Minha princesa chorou. - Inês - Não chore meu amor, você não tinha como saber! - De repente Pedro se aproximou. - Pedro - Como se sente? - O que ele estava fazendo aqui? - Inês - Bem! - Pedro - E Bernardo ataca outra vez? - Eu dei uma risada fraca, seu tom foi engraçado. - Inês - Sim, parece que meu herói não estava no momento pra me salvar! - Pietra nos olhava confusa, Pedro segurou minha mão. - Pedro - Sinto muito! - Seu tom de voz foi triste. - Inês - Não precisa sentir, meu herói não esteve comigo em vários momentos que precisei! - Eu quis feri-lo!