• Capítulo 12 •

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Capítulo 12 •

- Pietra - E o vovô, como  está?

Continua…

Por Pedro.

Laura vinha em minha direção, nós tivemos um relacionamento rápido, na verdade eu só a usei pra fazer a palhaçada com a Inês, não vou negar que ela é linda. Seus olhos azuis, acompanhado de uma pele branca como a neve e um corpo bem estruturado, um corpo de sereia, mas o que adiantava esses atrativos se ela não era a Inês? - Laura - Pedro, que bom que aceitou meu convite! - Eu puxei a cadeira pra ela se sentar. - Pedro - Eu fiquei surpreso com o convite, você pode adiantar o assunto? - Ela suspirou. - Laura - Vamos fazer nossos pedidos primeiro? - Não sei porque tanto mistério! - Pedro - Está bem! - Quando nossos pedidos chegaram ela me olhou. - Laura - Como sabe que sou uma boa advogada, me contaram que você não estava pagando seu quartinho. - Minha cara queimou de vergonha. - Pedro - Eu me enrolei bastante, mas agora já tenho como pagar! - Ela suspirou. - Laura - Eu gostaria de lhe fazer uma proposta! - Pedro - Faça!  - O olhar dela era penetrante. - Laura - Eu não tive filhos e nem me casei, e minha casa é bem confortável, você não gostaria de morar comigo? - Eu fiquei surpreso. - Pedro - Nossa, você me pegou de surpresa! - Ela sorriu leve. - Laura - Só me diga que aceita! - Eu não sei o que me deu na cabeça para aceitar, agora aqui estou eu arrumando minhas malas.

5 dias depois.

Por Inês.

A água quente me aquecia o corpo, minhas lágrimas se espalhava sobre meu rosto, meu coração estava em pedacinhos, reparei que meu soluço estava alto demais. Como eu sentia falta de Roger, ouvi leves batidas na porta, com certeza era o meu bebê. - Enzo - “Mama!” - Engoli meu choro. - Inês - A mamãe já vai! - Desliguei o chuveiro e me sequei, vesti uma lingerie e coloquei minha camisola, sai do banheiro e o peguei no colo. - Inês - A mamãe já está aqui, meu príncipe! - Ele me abraçou. - Enzo - “Vovô mama” - Quem contou pra ele? - Inês - O que tem o vovô? - Me doeu falar isso. - Enzo - “Ele foi embola?”. - Eu respirei fundo. - Inês - Ele foi dormir meu amor! - Meus olhos encheram de água. - Enzo - “Eu quelo i com ele” - Inês - Não diga isso filho! - Eu o abracei forte. - Inês - Você vai ficar aqui comigo! - Ele se aconchegou em meu colo, como eu o amava. - Enzo - “Sono mama” - Inês - Quer dormir aqui com a mamãe? - Ele me olhou animado. - Enzo - “Sim, quelo!” - Depois que ele finalmente pegou no sono eu consegui fechar meus olhos, acordei com Enzo pulando em mim. - Enzo - “Acoida mama!” - Pietra entrou em meu quarto, sua expressão era preocupada. - Inês - O que houve filha? - Ela respirou fundo. - Pietra - O meu pai me convidou para um passeio! - Esse Pedro é um ridículo, não se toca! - Inês - E você, o que acha sobre? - Enzo nos olhava atento, parecia até entender o assunto. - Pietra - Eu não sei mamis, confesso que estou indecisa! - Ela se sentou na cama. - Inês - Se quiser dar uma chance para se conhecerem, eu vou ficar feliz! - Ela sorriu. - Pietra - A senhora não vai ficar chateada? - Eu segurei em sua mão. - Inês - Claro que não! - Pensei bem. - Inês - Só vou ficar, se você preferir ele do que a mim! - Ela deu risada. - Pietra - Isso nunca mamis! - Ela me abraçou, mas Enzo ficou com ciúmes e nos separou. - Enzo - “Minha mama!” - Pietra começou a fazer cócegas nele. - Pietra - Nossa mãe! - Ele começou a chorar, o peguei no colo. - Inês - Pronto, meu chorão! - Pietra deu risada, e se levantou, me deu um beijo na testa e saiu do quarto.

Por Paula.

Gustavo e Gabriel gritavam por mim, sempre era assim. - Paula - Já estou aqui! - Gustavo e Gabriel gritavam juntos. - Paula - Ei! - Levantei a voz. - Paula - Um de cada vez! - Gabriel - O nosso pai deixou o Gustavo dirigir e ele bateu o carro! - Caí sentada olhando meus gêmeos. - Gustavo - Eu disse que não era pra falar! - Abracei meu filho. - Paula - Você se machucou? - Ele deu risada. - Gustavo - Eu quero dirigir de novo! - Gabriel - Eu também quero! - Mandei os dois para seus quartos, esperei Jorge chegar, eu queria matá-lo! Como ele pode deixar nosso filho dirigir? Assim que Jorge entrou em casa o segurei. - Jorge - O que está acontecendo? - Eu o encarei. - Paula - Como você deixou o nosso filho dirigir? - Ele respirou fundo. - Jorge - Ele insistiu, você sabe como ele é! - Pensando bem, o Gustavo é bem insistente mesmo, por um descuido meu, Jorge me roubou um beijo. - Paula - Seu bobo! - Ele me apoiou na parede. - Jorge - Como pode ser tão linda? - Dei risada. - Paula - Eu não sei! - Ele me ergueu em seu colo. - Paula - Jorge, aqui não! - Ele me beijou, me afastei de maneira rápida. - Paula - Nossos filhos podem aparecer! - Eu estava ofegante. - Jorge - Você tem razão! - Ele me levou até nosso quarto, aos beijos nos deitamos. - Jorge - Você é tão minha! - Ele me beijou de maneira rápida, fomos tirando nossas roupas as pressas, tínhamos a necessidade de nos amar. - Paula - E você é só meu! - Sentir o contato da pele dele na minha era algo mágico e maravilhoso, fui sua de maneira intensa, nossos corpos iam e vinham juntos, meu cabelo estava espalhado sobre a cama e Jorge emaranhou as mãos nele. Nosso quarto ouvia o encontro de nossos corpos, era enlouquecedor ser amada por Jorge, chegamos aos céus juntos. Eu ria ofegante. - Paula - Meu.. Amor, o que foi isso? - Ela me abraçou - Jorge - Amor! - Acabei dormindo sem perceber, acordei com Jorge me beijando. - Jorge - Ei dorminhoca, acorda! - Cocei meus olhos e o olhei. - Paula - Que horas são? - Jorge - Tarde, mas você não almoçou e deve estar faminta! - Ele me olhou de maneira maliciosa. - Paula - Sim, eu estou com fome! - Ele colocou uma bandeja em minhas pernas. - Jorge - Espero que goste! - Ele me deu um selinho.

Por Inês

Pietra demorava pra chegar, onde será que Pedro a levou? Meu coração estava tão aflito e curioso ao mesmo tempo, Enzo dormia feito um anjinho, a babá cuidava dele muito bem, e isso me consolava. De repente Miguel entrou em meu quarto com um buquê enorme, meu aniversário já tinha passado, o que ele queria? Eu me levantei. - Miguel - Oi meu amor! - Eu lhe dei um selinho. - Inês - Oi! - Eu não estava muito animada. - Miguel - Eu tenho algo a lhe dizer! - Ele me entregou o buquê, e se ajoelhou em minha frente, meu coração disparou, tenho certeza que ele me pedirá em casamento mas eu não quero, eu não o amo pra isso! - Miguel - Inês meu amor, você aceita se casar comigo? - E agora? Ele abriu a caixinha de veludo, a aliança era linda, mas eu não podia. - Inês - Miguel, não faz isso, por favor! - O incentivei a levantar, olhei em seus olhos. - Inês - Eu não me sinto preparada, posso pensar na resposta? - O olhar de decepção em seu rosto foi notório. Ele me segurou de forma bruta, confesso que assustei. - Miguel - A volta do pai da Pietra mexeu com você? - Essa resposta eu não sabia responder. - Inês - Você está me machucando! - Tentei me soltar, mas ele era mais forte. - Miguel - Me responde! - Ele me chacoalhou. - Inês - Sim, mexeu! - Ele me jogou na cama, e subiu em mim. - Miguel - Eu te amo tanto, não deixa que esse cara nos separe! - Eu não queria falar sobre isso, minha atitude foi muito surpreendente.

Juntos até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora