• Capítulo 5 •

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Capítulo 5 •

Saí do consultório nervoso, quem ousou tocá-la de maneira violenta?

Continua…

Por Inês.

Pedro se aproximou de mim, não me segurei e o abracei.

- Inês - Obrigada Pedro! - Meu tom de voz saiu embargado. - Inês - Você salvou a minha vida! - Ele me apertou um pouco mais forte. - Pedro - Não precisa agradecer! - Ele suspirou - Pedro - Você está bem? Se machucou? - Ele soltou do abraço para me analisar. - Inês - Eu estou bem, só me arranhei! - Fiz uma pausa. - Inês - E você? Se machucou? - Pedro - Eu também só me arranhei! -

De repente ele passou a mão sobre a marca do tapa, eu afastei a mão dele, me sentia sem jeito.

- Inês - Por favor, Pedro! - Ele me olhou com carinho. - Pedro - Quem fez isso com você? - Que desculpa eu daria? - Inês - Ninguém, eu cai em casa! - Pedro - Eu não sou bobo, foi aquele cara do estacionamento não é? - Droga, ele tinha sacado. - Inês - Foi! - Disse de uma vez. - Pedro - Aquele infeliz vai pagar! -
Ele estava furioso.


Pedro me acompanhou até minha casa, eu não sei o que me deu, mas o beijei com saudade, ele me retribuiu com mais intensidade. Quando me deparei eu estava no colo dele, quase nua, me afastei de maneira brusca, eu estava ofegante e ele também.

- Inês - Aqui não! - Ele me olhou confuso. - Pedro - Por que aqui não? - Inês - Tenho regras com a minha amiga, vem vamos! -

Me levantei arrumando minha roupa, e ele a dele. Quando entramos em minha antiga casa ele me pegou no colo me beijando, eu estava tão decidida, eu queria ser dele. Pode ser algo louco, mas eu estava completamente apaixonada por um desconhecido. Já não ligava se ele sentia o mesmo, as mãos dele percorrendo meu corpo era algo surreal! A cada parte do meu corpo que ia sendo descoberta, ele depositava um beijo em minha pele. Aqueles lábios eram deliciosos ao contato com meu corpo. Eu não conseguia mais, me aproximei do seu lábio e o devorei faminta, eu estava maluca por ele, sedenta por algo que nem eu mesma sabia. Quando senti minha alma sendo invadida, meu coração aumentou ainda mais o ritmo, Pedro me depositou um olhar tão forte que minhas bochechas coraram. Nossos corpos se movimentavam de maneira rápida e intensa, minha alucinação era notória, já que palavras ofegantes saiam de meus lábios. Pedro me acariciava de maneira sútil, confesso que era prazeroso demais fazer amor com ele. Eu cheguei a um lugar que nunca tinha ido na vida, senti meu corpo todo amolecer, me deitei ao lado dele ofegante.

Quando abri meus olhos eu estava em um lugar muito claro, minha visão ainda estava embasada, ouvi alguém cochichar.

- X - Ela está acordando, vou chamar o doutor! -

Ai meu Deus, foi tudo um sonho? -

Tentei levantar minha cabeça, mas alguém me impediu.

- X - Você não pode levantar a cabeça! - Inês - Por.. - Droga eu não conseguia falar. - X - Calma querida, o doutor já deve estar vindo. - Ouvi mais duas vozes. - X - Doutor Miguel, a paciente já acordou! - Miguel - Isso é ótimo, vou examiná-la! -

Ele se aproximou de mim com cuidado, e segurou minha mão com sutileza. - Miguel

- Você está sentindo alguma dor? - Inês - Não! - Ele sorriu um pouco. - Miguel - Isso é muito bom! - Ele fez uma pausa. - Miguel - Você deu muita sorte, se o carro te pegasse, você já não iria estar mais aqui! -

Pedro tinha sido meu grande herói! -

Inês - Eu sei doutor, eu estava muito distraída! -

O doutor passou a mão sobre meu rosto, mais precisamente na marca do tapa.

- Miguel - Quem te fez isso? Foi o seu namorado Pedro? - Ele fez uma pausa. - Miguel - Não tenha medo e nem vergonha de nos contar. -

Como ele pode desconfiar do meu herói?

- Inês - O Pedro nunca me faria isso, ele é meu anjo da guarda! - Eu respirei fundo. - Inês - Quem me fez isso foi um colega de trabalho, esse perdeu o controle ao saber que namoro. -

Essas minhas palavras finais, foram pronunciadas com sutileza.

- Miguel - Você tem certeza? - Inês - Claro que tenho! - Passei confiança ao médico. - Miguel - De qualquer forma você passará o resto do dia aqui, em observação! - Inês - Por que tudo isso? - Eu fiquei aflita. - Inês - Eu estou com algum problema? - Ele me olhou risonho. - Miguel - Você está bem, mas precisamos ter certeza, já que desmaiou. - Fiquei aliviada. - Inês - Doutor, eu posso ver meu namorado? - Ele suspirou. - Miguel - Eu vou chamá-lo!

Por Pedro.

Quando entrei no quarto e a vi sorrindo, me senti bem mais aliviado.

- Pedro - Inês? - Ela me olhou risonha. - Inês - Oi Pedro! - Me aproximei da maca em que ela estava. - Pedro - Você está bem?

Juntos até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora