Juntos até o fim

• Capítulo 36 •

• Capítulo 36 •

(Último Capítulo)

Bernardo saiu do carro armado, meu coração acelerou de modo rápido, ouvimos dois disparos.

Continua...

Por Inês.

Pedro foi caindo no chão, Bernardo puxou Pietra pelo braço. - Pietra - Me solta! - Tarcísio também caiu ferido. - Inês - Solta a minha filha! - Ele me olhou. - Bernardo - Só troco ela, por você! - Eu senti ódio daquele homem. - Inês - Então solta minha filha. - Ele a soltou, fui até o mesmo e entrei no carro.

Por Pietra.

Eu não sabia como agir, aquele homem levou a minha mãe, feriu meu pai e meu noivo, me abaixei até eles. - Pietra - Pai? - Ele não me olhou. - Pietra - Amor? - Ele me olhou. - Tarcísio - Oi! - Graças aos céus ele estava vivo. - Pietra - Onde você foi atingido? - Ele me olhou. - Tarcísio - No ombro. - Respirei fundo, eu estava nervosa demais, abri o carro e peguei duas blusas, amarrei forte no braço do Tarcísio e fiz o mesmo em meu pai. Entrei na clínica e pedi ajuda, muitos médicos e enfermeiros me acompanharam, Tarcísio ainda estava consciente, liguei para a polícia e avisei o sequestro.

Horas Depois.

Minhas avós, minha madrinha e meu padrinho estavam comigo, ninguém veio falar sobre meu pai, e felizmente o Tarcísio a bala pegou de raspão. Os policiais chegaram na clínica, me levantei e fui até eles. - Pietra - E então, alguma notícia? - Ambos respiraram fundo. - Policial 1 - Sim, o carro que você nos descreveu furou uma blitz. - Fiquei tensa. - Pietra - E a minha mãe? - Eles se olharam. - Policial 2 - Ainda não conseguimos pará-lo! - Minha madrinha se aproximou. - Paula - Boa noite. - Ela segurou minha mão. - Policiais - Boa noite. - Paula - E então, alguma notícia? - Suspirei os olhando. - Policial 1 - Sim, os nossos companheiros estão em perseguição do veículo.

Por Inês.

Eu estava tão preocupada, Pedro tinha sido ferido, alguma coisa eu precisava fazer. - Inês - Bernardo desiste disso, você vai morrer de uma forma muito feia, para o carro e foge! - Ele me olhou. - Bernardo - Você tem razão, sua idiota! - Confesso que sua reação me surpreendeu, parou o carro e me puxou para um beijo, senti ânsia e nojo dele, ele saiu do carro. - Bernardo - Eu vou, mas eu volto! - Correu mata a dentro, limpei minha boca e soltei o cinto e sentei no lado do motorista, muitos policiais cercaram o carro. - Inês - Ele fugiu! - Disse um pouco aliviada. - Policial - Você está bem? - Suspirei - Inês - Estou, agora eu posso ver o meu noivo? - Eu tinha tanta preocupação. - Policial - Eu sou o policial Francisco, esse é o Leon, o outro ali é o Diego. - Ele fez uma pausa. - Francisco - Nós vamos te acompanhar. - Concordei e os olhei. - Leon - Eu posso dirigir se quiser - Suspirei. - Inês - Pode ser. - Voltei ao lado do passageiro.

Horas depois / Noite

Clínica / Sala de espera.

Todos vieram me abraçar, fiquei tão feliz em estar de volta. - Lourdes - Você está bem? - A olhei - Inês - Estou! - Respirei fundo. - Inês - E o Pedro? - Perguntei aflita. - Paula - Ele... - Meu coração bateu ainda mais rápido. - Inês - Ele o quê? - A olhei. - Pietra - Fique calma mamis! - Calma? Como ela quer que eu me acalme? - Inês - O que aconteceu com o seu pai? - Lourdes segurou minha mão. - Pietra - Ele estava em cirurgia, não temos mais notícias. - Me ajudaram a sentar. - Diego - A senhora se sente bem? - Os três se aproximaram de mim. - Inês - Estou! - Menti. -Isabelita - Vocês pegaram aquele bandido? - Ela olhou para os policias. - Francisco - Infelizmente ele fugiu. - Todos ficaram preocupados.