• Capítulo 28 •
Eu estava ofegante demais, Pedro me beijou abafando os altos gemidos que dava, meu corpo reagia a ele de um jeito que nem eu mesma sabia explicar.
Continua…
Por Inês
Sentir o corpo de Pedro pesando levemente sobre o meu era algo que ansiava a anos, meu interior vibrava ao seu contato. Nos amamos até chegarmos a um lugar tão mágico, minha respiração estava descompensada e a dele também, nossos olhares diziam tantas coisas, ele me aconchegou em seus braços. - Inês - Isso não poderia ter acontecido! - A resignação era a única opção. - Pedro - Você está arrependida? - Respirei fundo. - Inês - Não, mas eu sei que não poderia ter acontecido! - Ele me soltou. - Pedro - Por quê? - Suspirei - Inês - Você tem uma pessoa que está precisando de seus cuidados. - Pedro - Você está me pedindo para ir com outra? - Ele fez uma pausa. - Pedro - É isso mesmo que você quer? - Pensei melhor, eu o amava e não queria perdê-lo outra vez. - Inês - Não! - Segurei em seus braços e olhei no fundo de seus olhos. - Inês - Me ame outra vez! - Assim o fez, nos amamos mais vezes naquela tarde, o sol foi se despedindo de nós, e a lua nos dava as boas vindas, a hora tinha passado aos nossos olhos e nem ligamos, mas as pessoas a nossa volta sentiram falta, reparei que meu celular havia algumas ligações de Pietra, respirei fundo e retornei a ligação. *Ao telefone: - Inês - Oi filha! - Pietra - Mamis, onde a senhora está? Está bem? - A voz dela era agitada. - Inês - Calma filha, estou resolvendo alguns assuntos de trabalho com o seu pai! - Pedro acariciou meu ombro nu. - Pietra - Ai que alívio mamis, estávamos preocupadas! - Preocupadas? - Inês - Você está com quem? - Pedro me olhou. - Pietra - Com a vovó e com a minha madrinha! - Inês - A Paula está aí? - Fiz careta. - Pietra - Está! - Suspirei. - Inês - Por que ela não está no laboratório? - Pietra - Ela ficou preocupada com o seu sumiço! - Suspirei. - Inês - Pede desculpas pra ela filha, eu sai e esqueci de avisar! - Pedro cheirou meu pescoço, segurei o gemido. - Inês - Filha, a mamis está atarefada, essa ampliação ainda vai me levar a loucura! -*fim da ligação*. Sim, usei a ambiguidade na frase! - Pedro - De onde paramos mesmo? - Eu subi em cima dele, nos conectamos intimamente, me movimentei com sua ajuda, a mão de Pedro estava sobre minha cintura, não demorou muito e nossos corpos estavam molhados de suor, me distraí em seus olhos, ele se aproveitou disso e me deitou unindo nossos corpos de maneira forte. Gemidos ecoavam no quarto, caímos exausto na cama, depois que minha respiração e a de Pedro se acalmou resolvi falar. - Inês - Pedro, eu estou morrendo de fome! - Ele ria. - Pedro - Não é pra menos minha leoa! - Fiquei envergonhada, bati de leve em seu braço. - Inês - Palhaço! - Ele me olhou. - Pedro - Eu também estou com fome, e aqui não deve ter comida. - Me enrolei no lençol. - Inês - Vamos comprar alguma coisa, eu preparo! - Ele me olhou. - Pedro - Huum, que saudade da sua comida! - Não contive o sorriso. - Inês - Mentiroso! - Me levantei. - Pedro - Não estou mentindo. - Depois de alguns minutos estávamos prontos pra sair. - Inês - No meu carro ou no seu? - Pedro - No meu, e eu dirijo! - Disparou. - Inês - Como você é bobo Pedro, eu dirijo muito bem! - Peguei minha bolsa. - Pedro - Sim, mas corre demais! - Dei risada dele. - Inês - Só por que meu apelido é “pé de chumbo”? - A cara que Pedro fez foi a melhor. Ele me abriu a porta do carro, logo ele deu a volta e entrou também. - Pedro - O que pretende cozinhar? - Eu ainda estava pensando. - Inês - Não sei, talvez macarronada, já que não temos muito tempo. - Fiquei triste ao lembrar que ainda não poderia acordar ao seu lado. - Pedro - Verdade, temos pouco tempo. - Suspirei. - Inês - Pedro, vamos ter que fingir não ter nada, manter o clima como antes. - Ele concordou, conversamos sobre diversas coisas, chegamos finalmente ao mercado. - Pedro - O que você acha de levar isso? - Mostrou uma bandeja de morangos. - Inês - Quer me matar? - Ele deu risada. - Pedro - Só estou brincando meu amor! - Ai como era bom ouvir Pedro me chamando de seu amor. - Inês - Ainda bem que é só brincadeira! - Coloquei a água no fogo, eu estava descalça na cozinha, quebrei o espaguete e depositei na água, Pedro me olhava fixamente. - Inês - O que você me olha tanto? - Ele deu um leve sorriso. - Pedro - Apenas te admirando! - Minhas bochechas coraram. - Inês - Sério? - Perguntei sem jeito. - Pedro - Sim, você a cada dia está mais bonita! - Corei novamente. - Inês - Você também Pedro, o tempo te fez bem! - Ele se aproximou e me beijou, o nosso jantar ficou pronto, Pedro arrumou a mesa, nos sentamos e comemos. - Pedro - Que maravilhoso ficou esse jantar, você tem muitas qualidades. - O olhei. - Inês - E muitos defeitos também! - Ele sorriu. - Pedro - Eu te conheço muito bem para saber quais são eles. - Segurei em sua mão. - Inês - Conhecia, muitos dos meus outros defeitos você não conhece mais. - Ele apertou minha mão. - Pedro - Gostaria de conhecer alguns deles. - Dei risada. - Inês - Em outro momento, agora tenho que ir! - Me levantei. - Inês - Vamos até lá embaixo comigo? - Ele se levantou e segurou minha mão. - Pedro - Será um prazer! - Minha felicidade era tanta, que qualquer um que me visse podia notar, fomos de mãos dadas até o carro. - Pedro - Obrigado pelo dia de hoje! - Um leve sorriso saiu de meus lábios. - Inês - Eu quem agradeço! - Me aproximei e o beijei, um beijo tão calmo, ele tentou intensificar, mas me afastei. - Inês - Agora eu tenho que ir! - Fechei a porta do carro, e abaixei o vidro. - Pedro - Vai com cuidado, chefinha! - Dei risada de como ele falou. - Inês - Claro, funcionário! - Demos risada, coloquei o cinto e voltei pra casa, quando entrei as mulheres da minha vida me olhavam interrogativas. - Inês - Podem desfazendo essas caras! - Tentei fingir estar brava. - Paula - Amiga, é que estávamos preo… - A interrompi. - Inês - Já sei! - Passei a mão no cabelo. - Inês - Hoje eu tive a certeza que o Pedro é um babaca! - Só de mencionar o nome dele meu coração acelera. - Pietra - Por que mamis? - Fiz expressão de brava. - Inês - Ele ficou o tempo todo falando da Laura! - Lourdes se aproximou de mim. - Lourdes - Você mente mal filha, mas elas caíram e eu não! - Sussurrou em meu ouvido. - Inês - Depois eu te conto os detalhes. - Sussurrei. - Paula - E eu achando que vocês estavam se pegando, doce ilusão a minha! - Segurei a risada. - Pietra - Uma pena! - As olhei. - Inês - Vocês são bem pervertidas, pensando uma coisa dessa de mim! - Lourdes segurou minha mão. - Lourdes - Minha filhinha é um anjo puro! - Paula gargalhou. - Paula - Aí Lourdes, como você diz isso da Inês? - Rimos juntas. - Inês - Eu sou um anjo puro sim!
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Juntos até o fim
Roman d'amourNo passado Inês era uma menina séria e muito focada em seus estudos, e vivia com sua amiga Paula, essa namorava Jorge. Inês não sabia, mas sua vida seria transformada por um rapaz de sua universidade, Pedro era o nome dele, o garoto irá conquistar e...