• Capítulo 30 •
Pedro - Você é incrível sabia? - Ela estranhou. - Inês - Por que está me dizendo isso? -Suspirei - Pedro - Por nada, apenas senti vontade de te dizer. - Ela sorriu.
Continua…
Por Pedro
Seu sorriso me desarmou por completo, ela era incrivelmente linda e maravilhosa.
Dia Seguinte.
Por Inês
Enzo gritava meu nome, eu estava nervosa com o que tinha que falar, e Paula iria se atrasar. - Inês - Oi meu príncipe! - O peguei no colo. - Enzo -“Mama, quelo blinca no paiquinho!” - Mais essa agora. - Inês - A Célia vai te levar, meu amor. - O coloquei no chão. - Enzo - “Eba!” - Ele saiu correndo pela casa, todo cheio de gás. - Inês - Sophia! - Gritei, ela apareceu rapidamente. - Sophia - Pois não senhora? - Respirei fundo. - Inês - Peça para alguém arrumar meu escritório, por favor! - Ela me olhou risonha. - Sophia - Claro senhora! - Peguei minha bolsa e entrei no carro, cheguei na casa da Paula e toquei a campainha, dona Selma quem me abriu o portão. - Inês - Quanto tempo dona Selma, como a senhora está? - A abracei. - Selma - Muito tempo minha querida, entre e fique a vontade. - Depois de quase 10 minutos esperando, Paula finalmente apareceu. - Paula - Desculpe amiga, é que seus sobrinhos ainda vão me deixar louca! - Ela me comprimentou. - Selma - A mamãe está aqui pra te ajudar! - Paula sorriu. - Paula - Obrigada mamãe! - Elas se abraçaram e logo se afastaram. - Inês - O que meus amores aprontaram? - Paula me olhou. - Paula - Tiraram notas péssimas, e estão com o comportamento pior ainda no colégio! - Ela quase gritou. - Inês - Nada que uma boa conversa não resolva. - Selma me olhou. - Selma - A Inês tem razão filha! - Paula suspirou nos olhando. - Paula - Eu já conversei com eles e nada, não sou uma boa mãe como vocês! - Ela chorou, me levantei e a abracei. - Inês - O que é isso amiga? - Fiz uma pausa. - Inês - Você é uma boa mãe, e o seus filhos estão em uma fase difícil. - Ela me apertou no abraço. - Selma - Isso filha, a adolescência é complicado mesmo! - Paula e eu nos afastamos. - Paula - Espero que tenham razão! - Suspirei. - Inês - E temos, mas agora o dever nos chama amiga! - Entramos no carro e segui até a nossa antiga universidade, que hoje era a mesma da minha filha, andei a passos largos, tudo me fazia voltar a vergonha que passei e pude sentir meu corpo arrepiar, a diretora se aproximou de nós. - X - Olá sou a Bethânia, eu que liguei solicitando a presença de vocês. - Ela segurou a mão da Paula e depois a minha, soltando em seguida. - Inês - Ficamos felizes com a consideração. - Ela sorriu. - Paula - Ficamos realmente felizes, obrigada! - Respirei fundo. - Bethânia - A universidade quem agradece, bom me acompanhem até o auditório! - A acompanhamos, Bethânia nos explicou como iria funcionar a palestra. Subimos no palco, havia três cadeiras e três microfones, Paula foi mais rápida e se sentou na cadeira da direita, a diretora na da esquerda e eu para o meu desespero na do meio, procurei o rostinho da minha filha em meio a tantos universitários, sorri ao encontrá-la. Paula foi a primeira a falar, muitos a olhavam com admiração, comecei a falar, e quando acabei resolvi dar outro conselho. - Inês - Eu sei que é muito clichê mas, acreditem sempre em seus sonhos, eles são o nosso gás pra vida! - Quando terminei de falar a maioria dos universitários se levantaram e me aplaudiram, fiquei confusa, de repente um deles se aproximou de nós. - X - Parabéns, a sua história de vida é belíssima! - O olhei. - Bethânia pediu para que ele saísse. - Inês - Calma senhora Bethânia! - O garoto me olhava. - Inês - Obrigada, e se quiser ter uma vida como a minha estabeleça focos. - Ele me olhava atento. - X - Obrigado por essa dica! - Ele se afastou. - Inês - Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - Sussurrei. - Paula - Eles gostaram de você! - Fiquei feliz, nunca imaginei que eles fossem gostar de mim. - Bethânia - Me desculpe, eles estão um tanto animados. - Os olhei, as palmas me ensurdeceram. - Paula - Amiga, tudo bem? - Ela fez uma pausa. - Paula - Ficou calada de repente! - Inês - Estou só admirando tudo isso! - Ela me abraçou. Vi que Pietra se aproximou de nós. - Pietra - Viu mamis! - O tom soou alegre. - Pietra - Eles estão assim por você! - Tarcísio estava ao seu lado, Pietra me abraçou forte. - Tarcísio - Calma Pietra, vai machucar sua mãe! - Ela o olhou sem jeito, o encarei. - Inês - Você está dizendo que sou velha? - Paula e a diretora estavam confusas com a minha reação. - Pietra - Calma mamis, ele não quis te ofender. - A cara dele era de assustado - Tarcísio - Calma senhora, eu não disse por mal. - Os olhei. - Inês - Vamos conversar em casa! - Pietra desfez o sorriso e caminhou de mãos dadas com aquele moleque sem graça. - Paula - Calma Inês! - A olhei. - Inês - Ele tinha que estragar o meu momento, ele tinha! - Gritei, mas Pietra ficou na minha frente. - Pietra - Quem estragou e sempre estraga tudo é a senhora! - Ela gritou me encarando, não sei como, mas por impulso dei um tapa na cara da minha filha, assustei com minha ação, parece que todos, pois me olharam chocados. - Inês - Filha eu... - Ela correu e eu fui atrás dela, Tarcísio passou na minha frente, Pietra passou pelo portão como um foguete e minha idade não colabora com a velocidade que eu queria. Meu coração gelou ao ver Pietra vindo de encontro a um carro. - Inês - Filha! - Gritei em desespero, Paula me segurou assim que viu Tarcísio entrando na frente do carro e salvando a Pietra, sai correndo em direção a minha filha. - Tarcísio - Ela desmaiou, mas o carro não a pegou. - Me abaixei. - Inês - Chama uma ambulância Paula! - Chorei aflita.
Horas Depois
Hospital / Sala de Espera.
Eu não conseguia ficar parada, a agonia e a angústia estava me matando, como eu fui capaz de bater na minha princesa? - Paula - Calma amiga! - A olhei. - Inês - Como você me pede calma em uma hora dessa? - Ela suspirou, nem um médico veio falar comigo, sobre nada, nem pra dar uma notícia ruim! Pedro chegou no hospital, sua cara estava carregada de preocupação, o olhei de forma suplicante, precisávamos nos abraçar mas não na frente de todos, ele se aproximou calmamente de mim. - Pedro - Como está nossa filha? - Lágrimas molharam meu rosto, vi com a visão embaçada Pedro cerrar o punho. - Pedro - Não chore em minha frente, por favor, eu não posso te abraçar e secar seu rosto. - Engoli meu choro. - Inês - Ainda não temos notícia! - Ele respirou fundo. - Pedro - Como isso aconteceu? - Sequei meu rosto. - Inês - Ela correu e não viu o carro, mas o Tarcísio a salvou, só que a Pietra não acordava. - Ele me olhou de um jeito diferente, talvez lembrando de quando me salvou da mesma maneira. - Pedro - E onde onde isso aconteceu? - Suspirei. - Inês - Na frente da universidade. - Me virei assim que ouvi falarem o nome da Pietra. - Inês - Somos os pais dela! - O médico suspirou. - X - Por sorte eles sofreram apenas escoriações leves, e a Pietra desmaiou devido a queda de pressão, causada pelo susto. - Pedro - Podemos vê-la? - O médico nos olhou. - Paula - Podemos? - Pedro tocou minhas costas com leveza. - X - Claro, ela ficará aqui até amanhã. - Suspirei. - X - Já ia me esquecendo, ela foi agredida? - Engoli em seco. - Inês - Sim! - Ergui a cabeça, Pedro me olhou confuso. - Pedro - Como assim? - Paula me olhou tensa. - Inês - Eu dei um tapa nela, foi por impulso, ela me faltou com o respeito. - O médico suspirou. - X - Ótimo, eu pensei que o garoto estivesse mentindo. - Pedro me olhou abismado. - Pedro - Chega de falar, quero ver minha filha! - Ele tinha a razão, chega de falar.
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Juntos até o fim
RomanceNo passado Inês era uma menina séria e muito focada em seus estudos, e vivia com sua amiga Paula, essa namorava Jorge. Inês não sabia, mas sua vida seria transformada por um rapaz de sua universidade, Pedro era o nome dele, o garoto irá conquistar e...