• Capítulo 14 •

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Capítulo 14 •


Gente eu sei que ficou sem sentido o Pedro ter falado sobre a ampliação e de repente  silêncio, mas eu copiei o capítulo sem a edição, me desculpem por não ter  visto antes.

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Ele me falava sobre o projeto de ampliação, eu já tinha estudado sobre, mas ele soube executar muito melhor. * Após tudo pronto continuei a revisar alguns contratos, o silêncio se fez presente, chegava a ser ensurdecedor, até que resolvi fazer algo.*

Continua…

Por Inês.

Coloquei minha mão sobre o papel que ele estava escrevendo, seu olhar veio de encontro ao meu, engoli em seco - Inês -  Como foi seu passeio com minha filha? - Ele deu um sorriso de canto. - Pedro - Desculpe senhora Inês, mas não gosto de misturar vida pessoal com vida profissional! - Que ódio, esse Pedro é um cínico! - Ele sorriu de canto, se levantou e veio em minha direção, encostou sua testa na minha e me olhou nos olhos. - Pedro - A menos que você queira! - Seu tom de voz foi tão sedutor, sua voz era sempre um dos meus pontos fracos. - Inês - Eu... - Seus lábios quase encostaram nos meus, íamos nos beijar, eu estava sedenta dos beijos dele, e algo me dizia que ele também. Meu Deus, o que eu estava fazendo? Me afastei de Pedro e por um impulso lhe dei um tapa em seu rosto, eu não queria mostrar minha fraqueza. - Inês - Que isso nunca mais se repita! - Ele me olhou assustado, talvez surpreso pela minha atitude. - Pedro - Você está louca? - Ele gritou. - Inês - Pode abaixando o seu tom! - Eu o encarei. - Inês - Aqui quem manda e grita sou eu! - Ele segurou meu braço. - Inês - Não me toca! - Meu coração batia de forma rápida, seu toque, sua mão em minha pele, respirei fundo o olhando. - Pedro - Me desculpa! - Ele abaixou o tom. - Inês - Gosto assim, de funcionário que sabe o seu lugar, se isso voltar a se repetir, já sabe o que te acontece! - Seus olhos se encheram de água. - Pedro - Eu posso me retirar? - Olhei em direção a mesa. - Inês - Já acabou seu trabalho? - Ele buscou ar. - Pedro - Não! - Inês - Então você já sabe sua resposta! - Seu olhar sobre mim era forte, com certeza ele estava cheio de raiva, de repente ouvimos batidas na porta. - Inês - Entre! - Quando a porta abriu Miguel entrou com Enzo em seu colo. - Miguel - Desculpe atrapalhar mamãe, mas estou com saudade! - Miguel imitou um bebê, Enzo gargalhou. - Inês - Meu príncipe! - Peguei meu pequeno no colo. - Enzo - “Mama vem!” - Ele se esticou para ir ao chão, Miguel olhou Pedro com altivez, se aproximou de mim e me deu um selinho. - Miguel - Vamos almoçar, meu amor? - Enzo me puxou. - Inês - Vamos! - Peguei minha bolsa e olhei Pedro. - Inês - Quando eu voltar continuamos! - Pedro se levantou, de repente seu celular tocou. - Pedro - Oi meu amor.. Já acabei aqui… Sim, podemos ir naquele restaurante. - Miguel segurou minha mão e saímos juntos, confesso que me doeu ouvir ele chamar outra de amor, me senti usada novamente, ele quase me beijou tendo outra. - Miguel - Você está tão calada, o que houve? - Eu o olhei. - Inês - Você foi o melhor que me aconteceu, me desculpe por ontem. - Ele me acariciou o rosto. - Miguel - Eu posso dizer o mesmo! - Ele me deu um selinho, mas Enzo resmungou, rimos juntos. - Inês - Minha resposta é sim! - Sua cara de espanto foi engraçada. - Miguel - Você diz do.. - Ele gaguejou. - Inês - Isso mesmo, eu aceito me casar com você! - Enzo parecia entender alguma coisa, Miguel não pôde me beijar, já que meu bebê era muito ciumento. - Miguel - Eu não sei o que te dizer, mas meu coração só falta sair pela boca, de tanta felicidade! - Eu dei risada. - Inês - Precisamos marcar tudo, não quero algo grande, uma cerimônia simples. - Miguel - Ótimo, eu casando com você já está perfeito! - Meu coração estava destruído, me doeu ouvir a frase “meu amor” sair da boca de Pedro. Eu tinha jurado a mim mesma que eu nunca mais iria sofrer por ele. - Miguel - Ah, eu esqueci de te contar. - Fiquei curiosa. - Inês - Me conte! - Miguel - Você me contou sobre um homem chamado Bernardo. - Senti meu sangue congelar. - Inês - O que tem ele? - Minha voz saiu trêmula. - Miguel - Ele foi solto da prisão, por bom comportamento. - Um desespero tomou conta de mim. - Inês - Como você soube? - Olhei a carinha de Enzo. - Inês - Depois falamos sobre!

Por Pietra.

Minha mãe estava chateada comigo, mas eu não queria dizer a ela que aconselhei meu pai a conquistar outra mulher. Corri em direção à Tarcísio, ele me pegou no colo, nos beijamos com calma. - Tarcísio - Você está linda a cada dia! - Eu dei risada. - Pietra - Obrigada meu amor! - Entramos juntos na classe, me sentei e olhei para o quadro, um professor novo se apresentou. - X - Bom dia, meu nome é Daniel! - Ele continuou. - Daniel - Não se assustem se alguém me chamar de Bernardo. - Esse nome não me era estranho. - Daniel - Eu prefiro que me chamem apenas de Daniel. - Todos concordamos, o novo professor olhou a lista e me chamou. - Pietra - Diga professor! - Daniel - Você pode se apresentar pra mim? - Eu fiquei surpresa. - Pietra - Eu sou a Pietra Rivera Rios, e amo meu curso. - Meu tom foi brincalhão, já que conheço todos da classe. - Daniel - Obrigada Pietra, pode se sentar. - Pietra - De nada professor! - Voltei a minha cadeira e Tarcísio me cutucou, olhei para trás. - Pietra - Oi? - Ele estava sério. - Tarcísio - Por que tanta risada? - Seu ciúmes me irritava. - Pietra - Aí, você não vai me controlar! - Eu sussurrei - Tarcísio - Você estava muito exibida! - Pietra - Chega! - Eu quase gritei. - Tarcísio - Já não falarei mais! - O dia na universidade voou, quando eu fui sair o professor Daniel me chamou. - Daniel - Pietra? - Eu fui em sua direção. - Pietra - Pois não? - Ele me olhou. - Daniel - Posso te fazer uma pergunta? - Eu o olhei séria. - Pietra - Claro! - Ele tirou uma trufa do bolso. - Daniel - Sua mãe chama-se Inês? - Eu fiquei surpresa. - Pietra - Sim! - Ele sorriu de canto. - Daniel - Você poderia entregar pra ela? - Ele me estendeu a trufa. - Daniel - Nós tivemos um rápido relacionamento e restou uma bela amizade, espera que ela coma e diga quem deu, essa era a nossa trufa. - Confesso que fiquei confusa, mas concordei, quando cheguei em casa gritei por minha mãe, ela apareceu minutos depois. - Inês - Oi filha? - Eu a abracei. - Pietra - Come isso! - Lhe entreguei a trufa, eu queria ver a reação dela ao saber do antigo amigo. - Inês - Ah, obrigada! - Ela abriu e comeu. - Pietra - Meu professor quem te deu, ele disse que a senhora teve um rápido relacionamento com ele, mas que só sobrou a amizade. - A cara confusa dela foi engraçado. -Pietra - Ah, ele disse que essa trufa era de vocês - Minha mãe me olhava atenta - Inês - E como ele se chama? - Disse de boca cheia. - Pietra - Daniel, mas o primeiro nome dele é Bernardo! - Minha mãe ficou séria, ela pegou a embalagem e leu. - Inês - Filha eu.. - Ela tossiu colocando a mão sobre o pescoço, eu assustei.

Juntos até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora