Vigésimo Quinto

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ARIEL

Segunda feira. O dia que finalmente iria ter alta. Além do ambiente do hospital ser terrível e entediante, eu estava completamente ansiosa para saber a resposta. É bem provável de não terem encontrado nenhum parente, mas caso sim, vai ser terrível ficar com uma pessoa desconhecida e ser um estorvo. Fora que ficar longe de quem eu conheço era pior, tentei me distrair no dia anterior com o livro que meu pai pediu para ler falando sobre seres sobrenaturais.

Tudo é novo para quem não sabe

Tudo é velho por existir antes do novo

Desconhecido

Imprudente

Assim existem os seres além de humanos

Magia

Força

Morte

Tudo se encaixa apesar de serem diferentes

Porém iguais

Apesar de tudo têm união

Amor

Família

Clãs

Destruição

E tão temida morte

Por poder?

Por regência?

PORQUE?

Eu fui destruída pelo amor

Amor verdadeiro

Que pude experimentar

Achei não ser possível nesse mundo cruel

Amor proibido

Amor por um lobo

Piada

Uma bruxa e um lobo

Uma escolha

Uma vida inteira com uma tristeza

A de não poder ter o amor lado a lado

Alguém poderá quebrar isso algum dia?

Improvável

Louco de se pensar sobre

Será?

Quero paz

Paz comigo

E com você

Seja bem-vinda ao meu diário, querida leitora.

Nunca fui muito interessada nesse tipo de gênero em livros, preferia alguns mais realista e com muito romance. Um ponto positivo seria esse amor impossível, esse me identifiquei, não por eu ter experimentado mas a ideia sobre na qual me fez ter interesse de ler. Esse último desejo de meu pai era ler um simples livro fictício.

ÚLTIMO DESEJO

ÚLTIMO DESEJO

ÚLTIMO DESEJO

É, último desejo. A forma que meu pai veio com tanta devoção, que minha mãe estava ansiosa aquele dia. Como posso ter sido tão burra e não ter ficado? Talvez pudesse defende-los desse terrível monstro. O verdadeiro monstro da vida real. Talvez teria partido sem essa tristeza, ansiedade e talvez um novo pesadelo de ter que ficar com alguém que possa me tratar mal.