Vigésimo Quinto

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*Capítulo repostado graças ao bug do site. Quem puder visualizar e dar suas estrelinhas de novo ficaria imensamente agradecida ❤*

ARIEL

Arregalei os olhos quando Tobias disse aquilo e não tive reação e muito menos tempo para respondê-lo. Fiquei surpresa com tal atitude e curiosa com o fato de dizer que tudo era uma mentira. Encarei Perséfone esperando alguma reação e ela encarava o irmão descendo as escadas, vi quando ela fechou os olhos e fechando os punhos tentando manter a calma.

– O que ele quis dizer com isso? – Disse com receio.

– Tobias é complicado. Não ligue para o que ele diz. – Forçou um sorriso – Vamos, tenho que te apresentar o resto da casa. – Assenti tentando deixar esse assunto para depois. Uma hora iria vir à tona.

Perséfone me mostrou o resto da grande casa. Todos os cômodos eram gigantescos e era composto além de diversos quartos continha um sala enorme, cozinha, escritório, biblioteca e diversos quartos. No meio da casa na área debaixo ficava a casa como se fosse um círculo onde fica a entrada e diversos espaços para estacionar carros. Não podia ser descrito como uma mansão, mas era quase como um hotel muito sofisticado, impecável e limpo. Quase como a casa de um grande líder.

O dono da casa, Sr Ruan, não veio me cumprimentar logo de cara. Perséfone me instruiu apenas para fazer minha acomodação no quarto, tomar um banho e tentar me familiarizar com o ambiente para depois conhece-lo no almoço. Eu tinha meu próprio banheiro já com os produtos de higiene que eu precisaria. O quarto é extremamente espaçoso com uma cama de casal e um abajur ao lado da mesma. O ambiente em si não era claro, alegre como meu quarto anterior. O piso de madeira, assim como o restante dos móveis. O armário tinha diversas roupas de cama todas na cor branca, tudo organizado e limpo.

Resolvi desfazer as malas, não continha todas as roupas ali mas Perséfone pegou de tudo um pouco, e já era o suficiente por um tempo. Consegui adiantar algumas coisas antes do almoço e fiquei em dúvida no que iria escolher. Na minha casa...minha casa anterior, pelo menos, eu usaria um short e uma blusa qualquer porém queria causar uma boa impressão já que meus anfitriões eram ricos aparentemente.

Por fim, escolhi um vestido branco que me deixava com uma aparência arrumada e um brinco pequeno de bolinhas brancas. Tomei um longo e relaxante banho. Depois que me arrumei olhei para a tela do meu celular que amostrava meio dia e meia, o tempo passou consideravelmente rápido.

Fui em direção a cozinha porém uma voz desconhecida atrás de mim me chamou fazendo-me virar imediatamente. Um homem com seus quarenta e cinco anos, o cabelo incrivelmente arrumado trajava um terno preto.

– Olá Ariel, eu sou o Ruan. – Aproximou-se de mim estendendo a mão em cumprimento e aceitei surpreendendo quando o levou as costas de minha mão até sua boca depositando um beijo leve – Muito prazer em conhecê-la.

– Disponha.

– Me acompanhe, por favor.

Acompanhei-o até seu escritório. Olhei ao redor e era bastante espaçoso, a mesa ficava na frente da janela, continha algumas estantes e nas laterais e um enorme tapete indiano no meio. Ele deu a volta sentando-se atrás da mesa e fez sinal para sentar na frente. Encarei-o ansiosa para tirar algumas dúvidas sobre o que a assistente social disse e como seria daqui para frente minha vida apesar de eu não estar preparada para seguir minha rotina normal.

– Espero que tenha gostado da casa. O seu quarto te agradou? – Começou a falar apoiando seu braço sobre a mesa colocando a mão no queixo.

– Sim, esse lugar é impressionante.