De volta à Hogwarts

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O mês de Agosto passou voando, os Potter e Sirius passaram o último mês de férias Na'Toca, pois a Sra.e o Sr. Weasley insistiram.
Foi o melhor mês da vida de Harry. Seus pais e padrinho haviam voltado, ele estava totalmente realizado, jogava quadribol com Sirius e seu pai quase todos os dias, sua mãe contava histórias de seu tempo de Hogwarts para ele, Rony, Mione e Gina.
Apesar de Dumbledore ter dito para Lily, Tiago e Sirius não irem à plataforma levar os garotos, os três na véspera de 1º de Setembro estavam prontos para o dia seguinte.
Harry estava acabando de guardar os livros que seus pais pediram por correio- coruja do Beco Diagonal, quando Sirius entrou em seu quarto.
—Ei, Harry!
—Alô, Sirius, aconteceu alguma coisa?
Sirius o olhou por breves segundos e depois sorriu.
— Não, só vim ver se você estava com as coisas arrumadas.
—Você vistoriando se eu arrumei minhas coisas? Achei que isso era mais feitio da minha mãe.
Sirius olhou uma risada parecida com um latido.
—Realmente, mas é que ela é Tiago acabaram dormindo. Achei que eu deveria fazer o nobre dever de garantir que nada esteja fora da sua mala, mocinho. — ele disse a última parte imitando o jeito de falar de Lílian — Bom, era só isso! E vá dormir Harry, amanhã você tem um longo dia. - suspirou Sirius.

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A manhã de 1º de Setembro foi uma confusão. Hermione esqueceu de colocar o livro de Runas Antigas no malão e teve que abri- lo novamente quando este estava soterrado com os outros no porta-malas do carro do ministério. Rony estava com a cara toda suja de terra, pois ao ter corrido esperançosamente para receber um beijinho de Fleur, Gina colocou o pé em seu caminho fazendo-o tropeçar. Sirius acordou atrasado e o casal Potter quase apareceu sem o feitiço transformista perto do motorista do carro ministerial.
Chegaram na plataforma 10:57 em ponto, colocaram os malões na locomotiva vermelha, nem Rony, nem Hermione se demoraram muito se despedindo dos Weasleys e dos Potter, mal chegaram na plataforma e já adentraram o trem, rumo aos vagões dos monitores.
Gina e Harry porém só saíram de perto dos pais faltando segundos para o trem sair.
—Cuide-se, Harry, querido!
—Não se exponha, Harry!
Ao se virar para os pais ( que estavam loiros), Harry percebeu os olhos marejados de Lily e a expressão mescla de tristeza e felicidade de Tiago.
—Não chore, mamãe! Voltarei no Natal, prometo!
Lílian abraçou fortemente o filho, com dificuldade em conter as lágrimas.
—Eu sei que vai meu, bebê ! Estude muito, não ouse se meter em encrencas, obedeça os professores, não saia do castelo à noite, não deixe de fazer as lições e....
—Amor, ele não tem mais três anos de idade, sabe se cuidar!
—Pra mim ele vai sempre ser meu bebê!
Tiago revirou os olhos e abraçou Harry.
—Se cuide, campeão. E eu vou estar lá no seu primeiro jogo de quadribol do ano, quero te ver arrebentando!
—Só não SE arrebente!
—Tudo bem! - disse Harry rindo, ele se abaixou para o cachorrão negro — Até logo, Almofadinhas, tente se comportar, nos vemos no Natal.
O cacho latiu e abanou o rabo, Lílian abraçou novamente Harry " Eu te amo" e Gina puxou Harry em direção ao trem, de longe conseguiu ouvir o assobio debochado de seu pai e a bronca de sua mãe.
Logo a locomotiva já não estava mais na estação, passava por campos verdes, Harry olhou para a ruiva defronte à ele. Desde o dia do beijo não ficara mais sozinho com ela. Ficou um tempo, naquele silêncio constrangedor, pensando no que dizer, quando finalmente ia puxar um assunto sobre o novo mini-pufe da garota, um menino negro entrou na cabine.
—Alô,Harry! – cumprimentou Dino Thomas– Hmmm... Gina posso dar uma palavrinha rápida com você?
—Pode sim!- saiu sem nem se despedir de Harry.
Ele não pensou muito nisso, na verdade não pensou muito em nada. Conversou um pouco com Neville e Luna que chegaram na cabine pouco tempo depois e com Rony e Hermione também, mas seus pensamentos estavam em outras pessoas. Três certas pessoas que voltaram da morte, mais precisamente.
Ele pensou em sua sorte, na sua oportunidade. Agora teria novamente o amada padrinho que sempre o dava conselhos, teria um pai para apoiá-lo é uma mãe para amá-lo. Tudo que sempre sonhara. Ele agora tinha uma chance de ter uma vida normal, apesar de que no fundo sentir que enquanto Voldemort estivesse à solta ele não seria normal, mas naquele momento, naquele segundo que os raios de sol começavam à sumir e Hogwarts a aparecer, ele se sentiu feliz, sem preocupações, sem temores, pois sabia que em algum lugar, alguém gostava e se preocupava de verdade com ele.



Oiiiiii povo, desculpem o tamanho pequeno do capítulo hoje, é que eu tinha escrito um capítulo maior antes, mas o Wattpad não salvou, fiquei bem triste e raivosa, mas esse daí também ficou legal, eu acho vocês é que vão dizer! Triste momento Família Potter, né? Foi mal,mas como todo mundo, Harry tem que estudar (apesar da gente estudar em escolas trouxas e ele em Hogwarts, né? 😭) e ele vai voltar no Natal, então tá tudo certo! E não, a Gina não é uma traidora de namorados, sem vergonha e pegadora! Na minha fic ela é o Dino, não namoram... ainda? Pode ser que sim, pode ser que não... Sem spoilers, pottereads! Espero que estejam curtindo a fic!
Malfeito feito
Nox!

E se eles voltassem?Onde histórias criam vida. Descubra agora