Se eu pudesse te esquecer... (CONCLUÍDA)

28 - Cut Right Through Me (Conteúdo Adulto)

"Without a second look

You caught me on your hook

I've never felt like that, gave me a heart attack

I can't recover

You're not like the others

It doesn't matter where I start, you begin"

Ficamos por um bom tempo apenas abraçados, sem dizer mais nada. Taylor conseguiu se acalmar, eu podia sentir o ritmo da sua respiração diminuindo em meus braços.

- Por favor, me perdoa. Eu perdi a cabeça! – me dizia baixinho e parecia realmente arrependido por ter agido daquela forma.

Eu ainda estava assustada com a reação dele. Temia pelo nosso relacionamento. Por causa da minha profissão, com certeza trabalharia com muitos outros atores em cenas românticas. Será que ele teria esse ciúme doentio de todos? Isso transformaria nossas vidas num inferno!

Tentei afastar esses pensamentos, não queria perdê-lo. Não estava preparada para viver sem ele e talvez nunca estivesse. Então, fiquei assustada comigo mesma, com a intensidade daquele sentimento. Eu estava disposta a passar por cima do meu orgulho para tê-lo comigo e isso era extremamente perigoso. Só o que eu queria naquele momento era ser dele de novo. Pertencer a ele.

- Apesar de tudo, estou feliz que esteja aqui agora! A saudade estava doendo demais... – falei, afastando o meu corpo do dele e passando a minha mão em seu rosto.

- Eu não conseguiria ficar nem mais um dia sem te ver, Mia. Adiantei minha passagem e vim antes do restante da banda. Até meus pais concordaram que era melhor eu vir logo pra cá, perceberam a minha angústia... a falta que eu sentia de você.

- Então vamos aproveitar esse tempo juntos, Taylor. Essa saudade me sufoca! – aproximei meus lábios do seu ouvido e sussurrei – Me faz sua de novo...

Seus lábios se confundiram com os meus, num beijo desesperado. A língua dele dava voltas em torno da minha e o desejo tomava conta de cada parte do meu ser. Eu precisava dele.

Passei as mãos por dentro de sua camisa e a arranquei jogando no chão do quarto, ele fez o mesmo com a minha. Chutei meus saltos para longe e senti as mãos dele deslizarem pelas minhas pernas enquanto tirava minha calça e a minha calcinha. Ele me deixou totalmente nua e se afastou para admirar o meu corpo. Suas pupilas dilataram, tornando seu olhar ainda mais intenso.

Ele se aproximou de mim, deslizou lentamente até ficar de joelhos enquanto beijava e acariciava cada centímetro do meu corpo.

- Eu quero sentir o seu gosto, Mia. – me conduziu até a cama e se pôs sobre mim.

Seus lábios quentes percorrendo o meu corpo novamente... 

Quando sua língua finalmente tocou o meu sexo estremeci de prazer. Ele não teve a menor pressa. Ficou ali, me torturando com aqueles movimentos... Sentia os choques de adrenalina e aquilo me fazia tremer. Fechei os olhos e cravei as unhas no lençol com a minha respiração ofegante. O prazer era intenso demais, não conseguia evitar os gemidos altos.

E assim, com a sua língua quente dançando na parte mais sensível do meu corpo, me levou do inferno ao céu em questão de segundos. Ele tinha esse efeito sobre mim. A indescritível sensação de estar em seus braços, de ser completamente dominada por ele.

- Ah Mia... Você tem um gosto maravilhoso... Como eu amo você... – o calor da voz dele na minha orelha causou arrepios.

Então, ele agarrou meus quadris com firmeza e ergueu o meu corpo para que pudesse me penetrar.

Quando me beijou novamente, pude sentir o meu gosto em sua boca. Aquilo me deixou excitada. Ele mordia levemente meus lábios, meu pescoço, meus seios... Eu não tinha nenhum controle sobre a situação. Estava totalmente entregue a ele. Sentia seus movimentos se intensificarem dentro de mim, seu pênis duro me preenchia por completo, me possuía desesperadamente.

- Mia... – ele gritou o meu nome e eu senti o seu líquido quente invadir o meu corpo. Eu o acompanhei quase que instantaneamente, fui arrebatada por um tesão indescritível ao ouvi-lo gritar o meu nome daquela forma.

Demorou um tempo para que a minha respiração normalizasse. Estava sem fôlego, com o corpo abandonado naquela cama. Ele se virou de lado e me encarou. Colocou uma das mãos em minha cintura e me puxou para perto dele.

- Me deixa olhar pra você... – ele pediu num tom suave e eu senti todo o afeto em sua voz.

Ficou me analisando por um longo período, passando as mãos em meus cabelos, da mesma forma que havia feito da primeira que dormimos juntos no Rio de Janeiro. 

Se daquela vez, sem nada ter acontecido ainda, eu já sentia que o amava, agora a intensidade daquele sentimento me dominava por completo. 

Adormeci com os seus olhos azuis grudados nos meus. A sensação de estar em casa novamente. Ele era o meu lar.