O infinito começa com N 🌹

Ok, talvez eu romantize tudo, mas e daí?

Algumas palavras foram feitos para descrever um caos, já outras para descrever o que sentimos...

"Se o amanhã não chegar, me abrace, se não for tarde demais, me aqueça, se não for pedir muito, não me esqueça, se não for abusar muito do romantismo, me ame até seu último suspiro, se não for hoje, que seja algum dia, mas que seja breve, que nos leve até a serra mais linda de Minas, que nos faça dormir à luz das estrelas e que mesmo morrendo de frio pela madrugada, nosso amor seja o suficiente para nos manter vivos e juntos"

Esse foi um dos pequenos textos que eu escrevia para Morena, mas um dos poucos que não tive coragem de mostrar a ela. Eu era tão frágil, paranóico e sensível que não a mostrava por medo do que fosse achar, por medo de achá-lo bobo, patético e idiota, mas em cada verso, meu amor se fazia presente e em cada palavra, um pouco de tinta coração se fazia marcante nesses versos escritos a mão para Morena.

Tudo que escrevo tem um fundo de verdade e realidade, por mais louco e insano que pareça, alguns trechos de algum livro meu, música, poema, citação ou texto, são somente meus sentimentos de momento, esboçados no papel.

Eu nunca escrevo algo sem sentir tudo aquilo descrito ali. Eu nunca passo adiante algo que não senti ou sinto, porque talvez isso me dê a certeza que sim, está bom, que alguém vá gostar, porque sim, as palavras ali expostas representam algo vivido e sentido pelo autor, por mim.

Morena se encantava com meu lado escritor e eu sempre tentava melhorá-lo, sempre tentando surpreendê-la com algo novo, mas talvez o que me surpreendia era vê-la ali, ao meu lado, sempre.

Parecia aquelas cenas de novela quando ela vinha em minha direção, eu tremendo de nervoso e Morena toda tímida, como sempre.(Ok, talvez eu romantize tudo, mas e daí? Era lindo vê-la chegar com aquele seu jeito sem jeito que me encantava, eu não precisava de mais nada).