ɑ morte é só o princípio.

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Estando de joelhos, diante do seu pai. Olhou em seus olhos e pediu clemência, o faraó o olhou com desprezo. O traidor, estava diante de seus pés, o seu terceiro filho Mênphis, Kanope correu em direção a mesa de pedra, ao se aproximar do seu irmão, lágrimas caiam de seu pranto, então ele fechou o punho e mordeu os lábios, fechando os olhos. Se ajoelhou diante do seu irmão e abriu os olhos, olhou para o sumo sacerdote Imothep e ficou em silêncio, ao se levantar olhou para Mênphis, sua vontade era de torturar até o mesmo sofrer o suficiente, para pagar por sua ambição e inveja. Surgiram dois soldados, trazendo Nefertari que estava acorrentada, Mênphis tentou se soltar, pois não desejava que ela pagasse por sua ambição, o faraó viu o quão a mulher era importante para seu filho, ele caminhou em passos lentos, até outra pequena mesa de pedra, onde estava alguns utensílios, ele havia pegado uma espécie de pinça, sua ponta estava quente, devido o sacerdote Khufu ter colocado nas brasas, ele se aproximou de Nefertari e seu filho havia gritado, enquanto os soldados o seguravam firmemente, ele iria testemunhar a fúria de seu pai, Radamés I, ao se aproximar da víbora, olhou em seus olhos e tocou em seu queixo, elevou a mão que segurava a pinça e penetrou a ponta em um dos orifícios do nariz, Mênphis e os outros assistiram a tortura. Ele retirou a pinça, no qual estava suja de sangue, o nariz dela sangrava e ela havia respingado sangue, além da dor que sentia, ela sentia medo. Amenophis, pegou as correntes da mulher e a puxou, para o lado, ela iria assistir a tortura do seu amado. Radamés, olhou para Imothep e acenou com a cabeça, ele se afastou e caminhou em direção ao corpo do seu filho amado, Kanope elevou sua mão esquerda até o ombro de seu pai. Os sacerdotes que ali estavam, pegaram Mênphis e o prenderam em outra mesa de pedra, um dos sacerdotes que estava com uma máscara de Anúbis, havia pegado um utensílio cortante e arrancou o indicador do traidor, ele estava se contorcendo de dor, já que estava amordaçado e não poderia gritar tanto. Adaga com brasa, fora penetrada em Mênphis, pode se ouvir seus gritos de dores, sua língua havia sido retirada, ela havia sido jogada ao fogo juntamente com seu dedo, como uma oferenda a Anúbis. Imothep, se aproximou do corpo dele com uma pequena adaga de ouro, então riscou símbolos no rosto de Mênphis, ele havia sido marcado e com essa marca, jamais poderia alcançar a vida eterna no paraíso, diante do seu peito, havia sido desenhado um imenso símbolo e nele escrito duas palavras, ѵєłσz e мαł∂ıçασ. Ele jamais poderia ser encontrado e retirado do seu castigo eterno, o mundo seria condenado a destruição em massa, Imothep derrama sobre ele, a essência de Anúbis, essa essência iria garantir que ele jamais conseguisse chegar no mundo dos mortos, apenas o sacerdote de Anúbis poderia produzir essa essência do deus. Ao terminar, os outros sacerdotes, haviam enfaixado Mênphis estando vivo, ele se contorcia de dor, o colocaram no sarcófago, tal sarcófago havia uma armadilha, essa armadilha continha escaravelhos carnívoros, seria uma forma de acabar com aquele que ousasse desafiar o faraó ou para comer a carne do próprio Mênphis, ele havia sido trancado em dois sarcófagos, com duas chaves especificas. O levaram para pirâmide, o enterraram na base de Anúbis, para garantir que Mênphis, jamais retornaria ao mundo dos vivos, Imothep usou Akhenaten, para ser guardião dos mortos e a arma para destruir seu irmão, rituais foram feitos diante dos seu corpo, enquanto havia orações feitas para Osíris, seu corpo havia sido colocado em um sarcófago contendo fragmentos de ouro e junto com ele, os livros dos mortos e do vivo, a lança dourada ofertada por Anúbis ao povo Egípcio. Seu corpo, havia tido um imenso cuidado e assim como seu irmão, ele havia sido enterrado na pirâmide e na base de Osíris. Se um dia Mênphis, retornasse do seu mundo, Akhenaten estaria lá, mas para isso, ele deveria ser acordado e a assim que Mênphis fosse acordado, ele iria atrás dos livros e da lança sagrada de Anúbis, para se vingar, o que colocaria o corpo de Akhenaten em perigo, o local onde o mesmo descansava, continha diversas armadilhas egípcias e proteções sagradas, assim Mênphis e seus seguidores não poderiam entrar no descanso do seu irmão Akhenaten. Quanto a Nefertari, após assistir a condenação do seu amado, ela havia sido arrastada, porém ela havia conseguido escapar e os guardas foram atrás dela, sem saída, Nefertari havia se suicidado e seu corpo havia sido mumificado e escondido em um local onde nem Radamés, poderia encontar. O mapa e a localização, iriam estar para sempre com os sacerdotes e seus descendentes, como previsto Kanope sucedeu seu pai, o Egito continuou a prosperar, apesar de suas guerras fututas.

Diɑs ɑtuɑis

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Inglaterra, atualmente. Ágatha Evans, iria reencontrar seu grande amigo e Arqueólogo Darwin Robinson. Ambos estavam trabalhando e estudando sobre o reinado de Radamés I, no qual havia muitos mistérios intrigantes é que o mundo ainda não havia descoberto.

- Ah, por favor. Diga-me que não está aqui, desde a madrugada? - Disse Darwin, ao chegar na biblioteca e ver Sra. Evans por lá, ela se levantou com um imenso sorriso em seus lábios e o abraçou, Agatha Evans. Tinha uma aparência de uma mulher não tão alta, loira e olhos da tonalidade clara, uma mulher branca e sempre sorridente e otimista.

- Darwin, é bom revê-lo novamente onde está sua filha? - Perguntou, a Sra. Evans.

Ele a olhou com um sorriso, olhou para mesa e notou que ela estava estudando, ele se aproximou do livro.

- Minha filha, deve estar com sua equipe ou mais conhecido como amigos do colegial.

Darwin, era um homem de aparência forte e intelectual, seus cabelos eram lisos e dar cor castanho claros, seus olhos tinham uma tonalidade castanhos e seu fascínio pelo o antigo Egito era imenso.

- O senhor Jonathan Harris, está a caminho assim como seu irmão, o senhor Isaac Harris. Ambos estão vindo do mesmo lugar que o caçador de tumbas e nosso amigo Richard Wright, então tudo está quase pronto para nossa expedição.

Eles haviam organizado dentro de um ano e meio, uma expedição para tentar descobrir os mistérios do reinado do Faraó Radamés I, eles haviam ganhado a autorização para escavações e invadir tumbas, que ainda não foram descobertas. Darwin, era bastante conhecido pelos os outros Arqueólogos, admirado e respeitado, quase como neto ou bisneto da Arqueologia, estava anoitecendo e todos iriam se encontrar no hotel, onde Darwin estava hospedado. Richard Wright, havia chegado pontualmente, eram exatamente 20:30. Richard, era um homem alto, forte e seus cabelos estavam grisalhos e não usava barbas, seus olhos eram claros, ele havia estudado meio semestre com Darwin e Agatha, Agatha era a mais jovem da equipe de arqueologia dos veteranos, a diferença era de 4 anos.

- Richard, há quanto tempo? Espero que tenha trazido uma múmia para eu examinar. - Ao ouvir uma vez, Richard havia se virado e visto seu velho amigo que ao terminar de falar, havia surgido uma risada.

- Darwin, nada mudou mesmo, lá vamos nós de novo, a propósito trouxe uma pessoa que irá participar da nossa grande expedição, a senhorita Vivian Turner.

Vivian Turner era Historiadora​ do museu britânico, uma mulher de aparência de uns 35 anos, baixa e morena, pele clara e sua personalidade a descreviam como audaciosa e corajosa.

- Olá, Darwin. Será uma honra para mim, participar da sua grande expedição.

Assim que ela havia se pronunciado, os demais haviam chegado. Na sala se encontrava Agatha, Darwin, Richard, Vivian, Isaac Harris e Jonathan Harris, juntamente com o jovem perito em tubas Edward Davies, Thomas Jackson, a arqueóloga Katherine Lewis e Stephanie Robinson, a equipe de arqueologia estava reunida e pronta para organizar os últimos pontos e partirem para o antigo Egito, mal sabiam eles que isso iria acabar da pior forma possível.

ɑ múmiɑOnde histórias criam vida. Descubra agora