Bad boy predestinado

Dia do casório - Final.

Meses depois...

Hoje era um dos dias mais felizes de minha vida, dia da minha união com o homem da minha vida. Quando fui embora do Brasil a um tempo atrás, não imaginava que depois de anos iria reencontrar ele novamente, mas como a vida nos surpreende de tal forma agora ele está aqui e em breve será meu marido. Pai da filha que estou esperando.

Pois é vamos ter uma menina, Valentina ficou triste no primeiro momento mas dias depois já estava fazendo planos, ela e Noah ficaram super felizes com a revelação.

Devo admitir que até o meu quinto mês de gestação eu estava uma pilha de nervos, pois meu médico havia dado minha gravidez como gravidez de risco. Eu passava mal frequentemente, mas depois do quinto mês eu comecei a ficar um pouco mais tranquila e agora que estou com sete quase oito meses já não penso mais em perder o bebê e coisas do tipo. Já até comprei o enxoval, Natália foi juntinho comigo e fizemos as compras pra mais nova princesa.

Eu estava super ansiosa pra ver a carinha dela e poder finalmente ter meu sonho realizado. Durante o período da gravidez e dos preparativos pro casamento meu vestido teve que ser modificado quatro vezes pois eu engordei alguns quilinhos, tive que fazer uma prova três dias antes para nada dar errado e pra mim está confortável no vestido, eu tive que escolher outro modelo um mais leve e menos espalhafatoso.

Arthur queria adiar o casamento porque estou entrando nos últimos meses, mas eu não quis de jeito nenhum. Não via a hora de subir logo ao altar e dizer sim pra todo mundo ouvir e saber que casamos.

- Você está linda minha filha. - Minha mãe diz e abre um sorriso enorme, enquanto arruma o meu véu.

- A noiva mais linda de todas, amiga. Ainda mais grávida, sabe que isso é notícia em tudo que é site né? - Natália diz enquanto me paparica.

Eu estava nos preparativos finais, pra entrar na igreja.

A porta do quarto onde eu estava me arrumando se abriu e Juliano junto com minha sobrinha entram.

Flor entra correndo e me da o maior abraço, costumo chamar minha sobrinha assim pois ela é fascinada por flores.

- Tia eu estava com saudades.

- Aí meu amor eu também, pensei que o ingrato do seu pai não iria vir. - Digo olhando pro meu irmão gêmeo.

Não o via a tanto tempo, até pensei que ele não viesse. Pois não tinha chego até agora.

- E você acha que eu perderia esse casório? De jeito nenhum, quem diria que você ia acabar mesmo com o lutador em!? - Ele diz com um sorriso zombeteiro e me da o maior abraço.

Aperto ele fortemente, ai como eu estava com saudades do meu espelho. Até que agora estamos menos parecidos, Juliano continua a pintar o cabelo de preto e eu sou alguns centímetros mais alta que ele.

O que o deixava pra morrer, ele sempre disse que o homem costuma crescer mais que a mulher, mas a vida pensou que no nosso caso ele fosse a mulher e eu o homem pois me deram uns centímetros a mais.

- Olha só maninho você cresceu em.

- Não seja ridícula. E essa coisinha como vai? - Ele diz e passa a mão na minha barriga coberta pelo vestido branco.

- Está ótima. - Ficamos conversando até meu pai por a cabeça no quarto.

- Está na hora minha filha. - Ele falou e todos saíram do quarto para ocuparem seu espaço na igreja.

Quando ficamos sozinhos, meu pai me deu um beijo na testa.

- Eu te amo filha, espero que você seja a mulher mais feliz desse mundo. - Ele diz e me abraça. Meu pai era outro que eu não via a tempos, mas pelo menos ele reservou um dia para comparecer ao meu casamento.