Capítulo 5 • O Começo de um Romance

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— Será que a Vi e o Sammy estão bem sozinhos naquele caso? — Perguntou Lais a Dean, enquanto andavam em um corredor de uma casa abandonada, investigando um caso em Ohio.

— Fique tranquila, conheço eles como a palma da minha mão. Eles estão bem, bebê. — Ele respondeu, conferindo as portas fechadas, sempre com sua arma e sua lanterna apontadas para as mesmas. 

Lais se assustou com o apelido que Dean a presenteou, ficando um pouco corada e confusa sobre seus sentimentos, mas disfarçou as emoções momentâneas e continuou investigando o local com seu parceiro. De repente, ouviu-se um barulho vindo do final do corredor de algo moldado de vidro espatifando-se no piso imundo, graças ao tempo de abandono do local.

— O que foi isso?

— Não sei. Tome cuidado.

— Hey, eu não tenho cinco anos, ok? — Lais chamou a atenção do loiro, um pouco zangada pelo seu julgamento etário.

Os dois se aproximaram lentamente até o fim do corredor, preparados para dar um tiro em qualquer coisa que fosse. Então, rapidamente, saiu um rato do canto do móvel, dando um pequeno susto nos caçadores.

— Filho da... — Dean optou por não terminar a frase, enquanto Lais ria de sua reação. — Você ri, é? — Continuou a falar num tom desafiador, enquanto encurralava Lais contra a parede, bloqueando qualquer passagem, ao mesmo tempo que  aproximava o seu rosto do dela pouco a pouco. — Quero ver quem vai rir agora.

— Você vai mesmo querer que eu te dê uma chance num lugar que esteja com ratos? — A morena ironizou, arqueando as sobrancelhas.

— É esse o seu problema? Pode deixar que eu te protejo, então. — Dean argumentou, pegando Lais no colo.

— O que diabos você está fazendo, Dean?! — Gritou ela, se debatendo na tentativa de se soltar dos braços do mais velho.

— O que você acha? Te protegendo.

Em seguida, seus lábios ficaram cada vez mais perto uns dos outros, atraindo-se como um imã fortíssimo, e não foi preciso muito esforço para que estivessem selados. Num ritmo lento, ambos começaram a se perder no movimento entre as bocas, que somente foi interrompido pelo celular de Dean tocando em seu bolso da calça. Ao colocar Lais no chão e lhe lançar um olhar de "Ainda não acabou", ele reconheceu o número de Sam e logo atendeu à chamada.

— Hey, Sam. O que foi?

Vocês têm que vir para cá agora. Pam chegou atrasada porque acabou acontecendo algumas coisas, mas, de qualquer jeito, venha logo. Você já terminou o caso aí?

— Ah, claro, claro, já sim.

— Ótimo. Ela está esperando.

Dean desligou o telefone, ainda olhando para Lais.

— Já devemos ir? — Questionou ela, séria.

— Sim.

Após conferirem o local uma última vez, a  dupla voltou ao Impala e caíram na estrada novamente, rumo ao motel em que o resto dos caçadores estavam alojados.

• • •

Sam: Hey, Dean!

Dean: Yep?

Sam: Você iria ficar zangado se eu te falasse que não precisa mais vir?

Dean: Depende, por quê?

Sam: Pam teve de ir embora, pelo visto perdemos todas as nossas pistas sobre o sequestrador e Pamela acabou tendo uma emergência de última hora. Não vamos mais ter ritual algum.

Dean: Droga, Sammy! Tudo bem, sem problemas. Acho que vou voltar então e ver se realmente não tem mais nada na casa e voltamos daqui a alguns dias, ok?

Sam: Ok, Dean.

🌻 🌻 🌻

n o t a s  f i n a i s

e a gente que lute sofrendo por lan, arriba

vou postar mais um capítulo hoje, fiquem de olho e não esqueçam de votar ;)

Anjos Não Amam;; [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora