Prólogo

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Desde que Lucas saíra da minha vida, as coisas pareciam perdidas, desconectadas do meu mundo. Naquele dia, no entanto, estava decidido a mudar o rumo disso. Dois anos e meio haviam se passado desde o fim do nosso noivado. Terminado. Eu não podia mais negar o nosso término. Nos encontramos e nos perdemos, como a maioria das pessoas faz. Foi então que um estalo na cabeça veio, como um tiro de realidade: "Como é mesmo que se ama?"

Decidi buscar respostas. Pela noite, me enfiei em uma boate. Música estrondante num silêncio ensurdecedor. Ninguém ali queria saber de sentimentos; todos buscavam doses de coexistência líquida. Talvez fosse exatamente isso que eu precisava encontrar.

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