The transcendent Ray

Capítulo VI

-Pai?- Diz meu pai, indo em direção aos homens e então o mais velho que provavelmente é meu avô o abraça com força, meu pai devolve o abraço com a mesma intensidade- Eu não acredito depois de todos esses anos, estou de volta com vocês. Pai...Tiago... Meu irmão!

- Daniel, finalmente juntos irmão!- Fala o outro homem, muito parecido com meu pai, as diferenças eram apenas que ele estava mais bem tratado, provavelmente não tinha vívido a vida como um miserável. Tiago, meu tio também abraça meu pai por um longo tempo, depois que o solta ele diz- Bem irmão, este aqui você ainda não conhece- Ele aponta para o rapaz que devia ter entorno de uns vinte anos,  aquele deveria ser Andrew, nosso primo- Este é meu filho, Andrew.

-Eu sinto muito Daniel, não devia nunca te-lo deixado seguir sozinho e depois não voltar, mas eu não podia correr o risco de perder meus dois filhos, espero que um dia me perdoe filho- Meu avô fala segurando ombro de meu pai, como se para assegurar que ele nunca mais sairia de perto.

- Eu sei pai, havíamos perdido minha mãe e se acontecesse algo com mais alguém seria difícil suportar- Meu pai fala com determinação, mostrando que não tinha magoa alguma contra meu avô.

-É mas ainda acho que ele podia ter te escondido num casebre aqui em Montfort Daniel, não precisava ser tão radical, nós precisamos muito de você aqui na revolução, você era o general caramba! Quem devia ter ficado para ajudar era tu e eu sim, ido para Norta!

-Tiago se acha que escapei da guerra por que mudei de reino está muito enganado, fui obrigado aos dezoito anos a ir para a guerra de Norta com Lakeland, voltei anos depois sem uma perna e um pulmão, foi graças a uma curandeira que voltei a andar a poucos meses- Diz meu pai batendo na perna recuperada.

-Meu filho! Eu não fazia ideia disso, quase que o perdi para morte depois de tentar salva-lo da mesma- Diz o imperador com pesar nos olhos.

-Mas não me arrependo de ter ido para la, sinceramente foi a melhor coisa que me aconteceu!-Meu avô, tio e primo encaram meu pai achando que  ele está brincando- Se não fosse para Norta jamais teria a minha família, agora, pai, deixe-me apresenta-los. Esta é Ruth Molly Barrow minha esposa- Meu avô olha com satisfação, aprovando minha mãe- E esses são meus filhos, Bree e Tramy...e essas são minhas meninas Mare e Gisa- Ao apontar para Kilorn, Cameron e Diana ele fala- Kilorn mora conosco desde criança é como um filho para mim, Cameron entrou recentemente para os Barrows e Diana, ela foi casada com meu filho Shade, mas ele faleceu durante a Revolução, mas nos deixou Farley e também a filha deles, minha neta Claire.

- Família grande, Daniel. Eu sinto muito por Shade, e também por não ter visto vocês crescerem, mas agora sou pai, avô e bisavô- Ele fala de um jeito tão sincero que não tem como não acreditar nele, vejo que esses novos integrantes da família não vão ser problemas para nós mas sim um equilíbrio- Uma linda família, Daniel, tenho muito orgulho de você meu filho- Meu avô fala abraçando mais uma vez meu pai- E temos uma sucessora então! Mare certo?

Sim- Digo um pouco insegura olhando para meu pai que apenas assente- Sou eu.

-Ouvi falar algumas coisas sobre uma rubra chamada Mare que participou da Revolução em Norta, havia pensado em dar parabéns a menina, mas pelo jeito eu que devo ganhar o parabéns por te-la na família. E o que é melhor, não apenas uma mas sim vários grandes orgulhos para a nossa família- Meu avô fala abrindo um sorriso de orelha a orelha.

Conversamos por mais um tempo meu tio engajou numa conversa com minha mãe, Gisa e Bree. Meu primo conversou com  Farley, Tramy, Cameron e Kilorn e meu avô continuou a matar a saudade de meu pai. Eu fiquei mais afastada e Katherine alias, Coriane foi falar comigo.

- Cresceu um pouquinho mais a família não é?- Respondo que sim, então ela pergunta- Mare, me perdoa? Sei que menti muito para você, mas prometo nunca mais mentir a vocês, sei o quanto confiava em mim.