The transcendent Ray

Capítulo XXV

P.V. Andrew

Depois de minha longa conversa com Tibérias Calore, chegamos a um acordo: eu vou atras de Tyton na cidade de sua família enquanto ele procura por pistas que liguem meu avô aos acontecidos com minha prima, Mare Barrow.

É triste precisar esconder as coisas da minha afamilia. Sempre confiei em meu pai e avô, exceto quando se tratava de Fillipe. Mas agora eu não devia dizer nada por que pelo que tudo indica eles estão envolvidos em tudo isso.

Parece loucura ficar contra eles, arriscar tudo e todos que tenho para encontrar a verdade sobre a morte de uma prima que mal conhecia. Mas, não foi isso que ela fez por mim? Nem me conhecia, ou a Fillipe. E mesmo assim enfrentou meu avô  e pai correndo o risco de aborrece-los a ponto de tirarem o trono dela, por mais que ela não parecia ter pensado nisso nem por um minuto. Isso me prova que o que estou fazendo é o certo.

No dia seguinte informo que estou de partida para Smith Place onde mantenho negócios a parte. Assumir o trono nunca foi meu desejo, sei que se nunca aparecesse alguém da família de meu tio, eu teria que faze-lo, porem não era algo que quisesse, sempre deixei isto bem claro a todos, e quando Mare apareceu concordando com grande relutância a reivindicar o lugar, decidi que amava minha prima, e quando me ajudou então soube que deveria auxilia-la em tudo que fosse possível. . E de certa forma é isso que estou fazendoagora. Por mais que não confie em Tibérias, afinal ele também discutiu com aMare no baile, e o jantar seria a ocasião perfeita para curar sua magoa contra ela.Não disse isto a ninguém, mas é melhor ficar de olho nele. 

Chego na cidade da família de Tyton por volta das 11:00 horas. O lugar era mais pacato que Smith Place que era de médio porte. Eu nunca soube perfeitamente o que aconteceu aos Morris, eles moravam na capital, o pai de Tyton era o braço direito de meu avô. Sua morte, eu soube na época, foi por que eles estava numa conferencia que iria haver em Montfort, e os executadores mataram o pai de Tyton pensando ser o imperador.

Tyton mudou muito depois disso, ele era um menino da minha idade, muito alegre, vivia pregando peças no batalhão, sempre na companhia de Ella. Mas com a morte do pai ele se fechou. Voltou para Montfort e depois sumiu. Ele apareceu alguns anos atras, muito mais reservado. Meu avô diz que ele fez coisas, e essas coisas lhe trouxeram manchas, hoje ele é mais reservado para esconder o ódio que carrega.

Por mais que ele tenha toda essa história, não acredito nem por um minuto que ele é responsável de alguma forma pela morte da Mare.

Todos as pessoas ligadas diretamente ao governo como: parlamentares, monarcas e até soldados devem nos fornecer um lugar onde possamos encontra-lo fora do serviço.

E segundo os dados fornecidos por Tyton, a casa de sua mãe é o lugar. Era uma casa simples, mas com uma elegância inexplicável. Como a família em que nela residia.

Quem me atende de forma muito surpresa é a irmã mais nova de Tyton, devia ter seus 20 anos de idade, Hannah era seu nome. A moça estava um pouco atrapalhada, tentando explicar que sua mãe havia saído, mas que logo voltava. 

Eu sei era burrice minha, um príncipe imperial aparecer sem mais nem menos a casa de uma pessoa, porem seria mais burrice ainda se eu avisa-se estar vindo e dar a chance de um provável suspeito fugir.

Reúno o pingo de educação que ainda não havia saído brincar e esquecido como voltar para a minha pessoa e pergunto a garota:

-Na verdade senhorita Morris, eu estou apenas de passagem, gostaria de falar com seu irmão, é sobre assuntos relacionados a morte da Princesa Mare. Ele está?- Digo, quando a menina Morris consegue parar e tremer.