P.V. GISA
-Acorde querida- Ouço a voz me chamando e então acordo- Se acalme, por favor.
-Você- Repito ainda sem entender o que ela estava fazendo aqui, se quem envenenou Mare também quer me matar, isso significa que...- Coriane, por que está aqui, você não fez isso? Não pode ter feito isso, Mare tinha você como uma mãe, e você a...A matou, e agora a mim, por que?
-Gisa acalme-se, alguém pode aparecer aqui se você não fizer silêncio- Coriane fala de forma urgente- Vou te explicar tudo mas fique quieta.
- Quieta! Você matou minha irmã e quer que eu fique quieta- Grito com ela e tento levantar porém a tontura me atinge e me força a ficar sentada.
-Eu não há matei, nunca faria isso Gisa!- Ela olha diretamente nos meus olhos, quase acredito nela, mas lembro do que Calore disse sobre no jantar Coriane passar a maior parte conversando com ela.
-Não minta! Você ficou falando com ela durante boa parte do jantar, eu sei disso, pode muito bem ter envenenado ela- Digo, crio coragem e dou um passo a frente, ficando cara a cara com a assassina.
-Realmente conversei com ela, mas não há envenenei!- Coriane gesticula feito uma louca estava ficando brava, sua máscara ia cair.
- Então quem foi que a envenenou?-Pergunto, pois senão foi ela, alguém foi e Coriane sabe quem é.
-Fui eu Gisa- Escuto a voz de um homem- Eu a envenenei.
Quando olho por trás de Coriane vejo meu avô saindo das sombras, estava com a roupa do enterro, ele me olhou firmemente e eu quase desmaio novamente. Ele?
-Você a matou? Mas você estava chorando a morte dela, como pôde ser tão cínico!- Tinha que sair dali. Empurro Coriane para cima do imperador, passo por eles em direção a porta mas antes de alcançar a porta, alguém segura meu braço quando olho vejo Tyton a minha frente. Ele também estava nisso, todos estavam nos traindo, quem mais estava envolvido nisso?
Sem alternativa volto aonde estava, Coriane, meu avô e Tyton formam uma barreira entre mim e a porta, Marcus da um passo a frente e eu dou dois para trás.
-Eu não matei a Mare-Ele simplesmente diz e eu como sempre não entendo o que ele quis dizer com isso.
-Como não matou, disse que a envenenou e ela morreu envenenada!- Eles são loucos e iam me deixar louca também.
-Eu disse que a envenenei, mas ela não morreu Gisa- Diz ele.
-Como não morreu? Você viu o caixão, o enterro, o medico disse que ela morreu...- Digo exasperada.
-Sim eu vi o médico chamado por mim, que na verdade é um oficial do exército junto com seu grupo de ação. Tambem vi o caixão lacrado e não o corpo dela, ou seja, nenhuma evidência concreta que sua irmã não esta mais entre nós-Fico encarando eles enquanto tento organizar as coisas na minha cabeça.
- Mas Coriane ficou conversando com a Mare por muito tempo aquela noite, por que?- Digo, por mais que quisesse acreditar naquilo era muito difícil.
-Sebastian Veros estava a perturbando, vi que aquela era a deixa perfeita para simular um assassinato, um dos maiores inimigos do império, insultando a herdeira e no outro dia ela aparece morta? Teríamos um motivo para investiga-lo e descobrir seus pobres. Eu apenas me aproximei da Mare, para saber o que ele queria, para depois poder acusa-lo. E nesse tempo eu conversei sobre muitas coisas com a Mare, inclusive sobre coloca-la no comando da Guarda Escarlate, já que Farley irá assumir a proteção de todo o império- Coriane se senta em uma cadeira que estava na outra extremidade da sala, ela mexia num aparelho retangular que cabia na palma da mão, as vezes ele acendia uma luz na tela, mas ela logo tocava num botão e a luz desaparecia.
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The transcendent Ray
FanfictionEla o deixou, não queria uma coroa de sangue cravada em sua cabeça. Ela precisava da liberdade, foi por isso que lutou. Agora Mare Barrow e sua família estão em Montfort a guerra não precisa mais dela mas a paz ainda não reina em Norta e nem na vida...