Esqueça tudo sobre almas gêmeas, sobre os tradicionais clichês hollywoodianos em que garotas exemplares se apaixonam por bad boys/chefes/o idiota do amigo meu irmão.
Agora substitua tudo por uma garrafa de vinho, uma mulher recém solteira, e uma ant...
Capítulo todo dia? Seria meu sonho? Cá estou eu mimando vocês com capítulo antes da hora. Espero que gostem, Um beijinho do James para vocês!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu acredito em coisas estranhas.
Não em fadas ou unicórnios, mas acredito no meu horóscopo, nas vendedoras que dizem que estou linda naquela calça amarela e principalmente, acredito que para cada arco-íris existe um tempestade e um cartão de crédito estourado.
Não quero ser pessimista, só penso que algumas coisas são simplesmente boas demais para existir.
Talvez eu devesse virar hippie, ou melhor, tentar virar hippie de novo. Quem sabe assim eu veria apenas o lado bom das coisas e não me preocuparia com coisas estranhas.
Mas minha experiência de hippie foi um total fracasso, me vi em um posto de gasolina com os pés doendo e sem tomar banho a dois dias.
Não é tão maravilhoso como os filmes mostram, a verdade é que depois de tantos atentados ninguém quer dar carona a um desconhecido.
E quando querem pode ter certeza que suas intenções não são as melhores.
Mas a história sobre como e quando virei hippie é assunto para outra oportunidade.
A dúvida que rondava meus pensamentos era como Romeo podia ser tão gentil e bonito, ele não parecia ser real.
Ele deveria ter um defeito, afinal, todo mundo tem!
- Quer mais um drink? - ele perguntou enquanto eu virava a minha segunda dose de tequila.
- Não, eu estou bem. - coloco o copo em cima do balcão. - Você não vai beber?
- Eu não sou muito fã de álcool, perco o controle rapidamente. - ele sorri.
Eu adoraria te ver perdendo o controle querido, penso.
Meu Deus! Olha para mim, esses pensamentos impróprios, acho que já bebi demais...
- Bobagem! - chamo o barman. - Estamos no Havaí, você precisa se libertar.
- Tudo bem. - ele diz pausadamente.
- Traga o que você tiver de mais forte, com suco para disfarçar. - sussurro ao barman.
Estávamos em um dos bares na orla da praia e já tinhamos conversado sobre quase tudo, na areia um grupo de dançarinas ensinava hula para os turistas. O por do sol já se aproximava e até agora eu não havia visto nenhum surfista tatuado.
- Você deveria tentar. - Romeo aponta para as dançarinas.
- Não, sou péssima dançarina. - sorrio.
- Aqui está! - o barman entrega o copo a Romeo e pisca para mim.
Romeo bebe o conteúdo de uma vez só e minha consciência pesa, talvez eu não devesse ter feito isso...
