M.S.E. Series - Lawn Xavier, O Universo Submerso, O Final de Era

Discos de PhytoProysten

Mais outro dia prosseguira na fazenda Human-E-xen de Isabelle. O dia começara com uma cantoria belíssima dos pardais e caturritas famintas rondando o milharal. O espantalho holograma nem fazia mais efeito. Desde os últimos acontecimentos, era tudo o que Isabelle precisava. A natureza dos vales parecia ter percebido o quanto precisavam daqueles assobios tranquilizadores nos ares. As plantas vindas da mata nativa E-xen Tromps acordavam com uma quantidade imensa de carne vegetal ao redor.

Isabelle ia cuidar da horta mais cedo naquele raiar de dia. Aproveitaria o clima agradável deixado pela madrugada fresca que Lawn Xavier recebia na época do verão. À tarde, os termômetros de Lawn Xavier passariam dos trinta e cinco, sendo mais outro sem muitas precipitações e com um sol de rachar a pele, como os humanos diriam.

Embora Isabelle tivesse o costume de madrugar as cinco e pouco, ela não fora a única que saíra de casa bem cedo naquele início de segunda-feira. Ao contrário do que se mostrava, Isabelle era, na verdade, a única que ainda estava dentro da casa. Os jovens dos dois M.S.E.s pularam bem cedo da cama. Mais ainda até que no dia anterior em que Max, Cassio, e Enrhái tinham levantado nesse meio tempo para atravessarem o vale em busca de famílias Human-E-xens e Human-Trius despreparadas para a tirania. Dessa vez, a governanta da casa não levantou a suposição de que haviam fugido outra vez da fazenda com um dos carros do arsenal do Tryzzi, pois todos os veículos agora estavam sob seu domínio. Isabelle, fazendo força para limpar os dentes com os instrumentos humanos e os deixando tão brancos quanto o que uma maçã Loviabélica conseguia fazer ouviu gritos e murmúrios vindos do topo do morro do potreirinho. Pelas vozes, todos os jovens hospedados no casarão estavam por lá, e ela definitivamente já podia saber do que os berrinhos se tratavam. Sua expressão transitou de confusa para um tanto irritada, enquanto fazia o enxague bucal. Isabelle Qlember, no entanto, não reagiu. Apenas seguiu com seus afazeres, e sua horta depois.

Numa elevação superior a da casa e uns metros afastada dela estavam os sete jovens usufruindo da manhã bela para treinar os movimentos básicos para qualquer combate entre magnetizadores. À tarde, a mesma rotina da manhã procedeu. Sscot, a partir do fim da tarde, começara a ensinar aos outros os últimos golpes que pudera aprender com o treinador de Max. Dián fora um grande amigo dos três primos em Platinum, e mais ainda do Qlember. Enrhái, depois de conseguir imobilizar Cassio, saiu dos treinamentos prometendo voltar. Disse a Max que iria trazer uma coisa que poderia ajudar muito nos combates contra Z-xens e demais seres. Um instrumento o qual costumava comprometer muito uma luta. Todos ficaram curiosos, inclusive a Triuana Exilei.

Antes mesmo que Enrhái chegasse de volta, Isabelle gritou para Exilei ir ajudá-la na coleta das carnes vegetais da Tromps cultivada na horta terráquea. Exilei imobilizou Betti e foi até lá. Betti ficou temperamental por um pouco, mas aceitou a vitória da amiga depois de dois minutos pensativa.

Enrhái entrou na casa e foi direto ao seu quarto. O rádio da cozinha transmitindo o noticiário das sete. Ele pegou sua mochila e puxou Discos de Phytoproysten de um dos estojos dela. Um dos discos emitiu um raio de luz sobre seu próprio material, ao que Enrhái rodeou-o com o dedo cautelosamente. Estavam funcionando. Voltou ao potreirinho com os discos nas mãos. Max, Sscot, Cassio, Betti e Bettina lutando um contra o outro de modo fraco, apenas recapitulando as técnicas.

- Apresento a vocês os Discos de Phytoproysten! – Começou Enrhái levantando os discos, com cuidado, enquanto se aproximava da turma no morrinho.

- O quê?! – Bettina e Betti sem conhecimento do armamento.

- Discos de Phytoproysten. – Continuou o filho de Luízio. - Os discos mais tecnológicos do universo. São os mais inteligentes, os mais resistentes, os mais finos... E... Os mais perigosos também.