M.S.E. Series - Lawn Xavier, O Universo Submerso, O Final de Era

Uma Nova Geração

- Miriam, comporte-se no supermercado! – Max chamou a atenção da filha que queria levitar a maioria das coisas do supermercado com magnetismo.

- Ah, vai ser difícil controlar ela. – Julian, o marido de Max, caminhava do lado do mesmo pela sessão de enlatados do supermercado. – Vai ser difícil convencê-la de que magnetismo não é tudo...

- Pai Max e pai Julian, eu só tô querendo treinar um pouco do meu magnetismo... Ainda preciso treinar bastante pra me tornar uma magnetizadora tão experiente quanto a tia Exilei. Enrhái me falou que já sabe bastante coisa sobre os fundamentos Didoux...

- O Enrhái é o Enhrái, Miriam... Seu irmão e você também têm um pai que exerceu um grande potencial de magnetismo, um dia... Quero dizer... Oscilação, como dizem os Yottas do centro Dowbland. – Respondeu o Human-Triu Julian à filha de quatorze anos.

- Eu bem consigo ver Enrhái sendo treinado pela mãe... Espero que não seja tão namorador feito ela.

- É bem capaz. – Julian deu uma risadinha como quem conhecesse bem a prima do marido.

Max, Julian, e Miriam passaram com o carrinho do supermercado pela sessão de bebidas. Max foi pegar um litro de refrigerante pro final de semana. A família ia acampar, como já tinha feito várias outras vezes, no distrito de Lawn Xavier. O centro Human-E-xen, depois do Final da Era de anos atrás, foi governada por um bom tempo pelo poderio Z-xen do antigo reinado de Hooper. Com o tempo, e com a história da profecia entre Z-xens e E-xens resolvida, os Z-xens começaram a aceitar os E-xens, até chegarem ao ponto de não mais causarem problemas ou sequer atacarem o povo de lado oposto no planeta. Com o término da profecia de Veridian, os reinados de Solar e Tri'Ots foram se unificando. A situação melhorou mais ainda com a morte dos cinco coordenadores da S.O.L.A.R. Foi quando os Guerreiros Lendários, de uma vez por todas, foram para seus respectivos reinos coordenar as energias de suas criaturas de TriÚni regentes deles mesmos. Com isso, tanto os povos dos guerreiros no universo paralelo de TriÚni, quanto no real, começaram à se reorganizar. Cada um dos guerreiros, no céu, aumentou seu afeto entre as gerações das diferentes regências. Tudo se unificou de uma maneira a qual nem o mais otimista viria à prever. O amor entre os guerreiros de TriÚni proliferou-se por mais tempo, e tudo foi resolvido nesse sentido. Max, com quarenta e cinco anos agora, vivia um estado de grande parte de sua missão de vida metabólica cumprida, com sua família Human-E-xen e Human-Triu. Da união dele com Julian, veio Miriam, uma magnetizadora de fogo feito o pai Qlember, e Spike. O nome do irmão de Miriam tinha surgido da predileção de um E-xen por nomes de cachorros de humanos.

Max foi pegar o litrão de guaraná para a família quando os pés de um cara ao lado chamou sua atenção. Eram pés gigantescos. Max não teve coragem de olhar para o rosto daquele indivíduo que por coincidência tinha estado no mesmo supermercado no centro de Santa Cruz, aonde a família de Max há pouco tinha chegado. Max pegou o litrão e botou no carrinho de compras da família. Ele rindo.

- Bu... Ga... Di... Ga... Du... Ga...

- Max, o que foi?! – Julian estranhou a cantoria baixa do marido enquanto botava o litrão no carrinho.

- Nada não. – Respondeu o Qlember. – Música!

Enquanto deixavam o local, Max percebeu a mesma cantoria sua sendo cantada logo atrás dele por uma voz conhecida. Aquilo o fez viajar pelo passado por uns segundos. Viajou pelo menos até Miriam derrubar algumas latas de milho da prateleira ao tentar levitá-lo e o Qlember ser obrigado a chamar sua atenção de novo.

A família Qlember ia levando as compras pro carro, quando o Thikkenhead de Max recebeu o chamado de uma voz também peculiar. Só que dessa vez era uma voz a qual ele tinha certeza que o marido também conheceria.