O Universo Submerso

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Já era a sexta vez na qual o M.S.E. evacuava um portal de magno-tempo durante aquele ano. A quarta na qual Exilei tocara sua Ultratita e a mesma levara ela e os primos a um lugar exótico e desconhecido. Novo. Pois era bem esse tipo de zona que pisavam novamente. Um gramado brilhante com resquícios de areia branca. Max, Sscot, e Exilei chegaram ao novo destino, ainda transtornados com o que tinha acontecido recentemente no navio espacial de poderio do coordenador Bufarinheiro Artwicks.

- Ah, Meus Guerreiros! – Exilei exclamou ainda bem ofegante. Olhos fixos nos dois primos recuperando o fôlego mais adiante.

- Essa... Foi... Por pouco. – Correspondeu Sscot com a cabeça entre as pernas.

- Se continuássemos por lá, ainda estaríamos dificultando a vida dos piratas... Melhor esperá-los por aqui. Será mais fácil, pelo menos, pensar numa solução numa área aberta do que fechada...

- Não, Exilei... – Max interviu. – Artwicks me falou que Hooper não estava mandando a Tirania ali por causa de nós. Pelo que entendi, eles não estavam procurando pelo M.S.E...

- Tá mais do que óbvio, Max, que eles estavam procurando pela gente!... Você tem o Veridian, Max... Esqueceu?! – Sscot murmurou como se fosse algo que estivesse cansado de repetir.

- Posso ter ouvido errado, mas ouvi a voz de Artwicks falando isso enquanto lutava com mais tiranos...

- Que loucura... Ah, Meus Guerreiros Lendários... Lovetra! – Exilei sentiu seu estômago E-xen embrulhar e ela logo emburrou o rosto e derramou lágrimas. – Artwicks não vai conseguir fazê-la reviver. Não naquele estado em que ela se encontra. Se tivesse mais um tempo... Se o sangue estivesse ainda quente dentro dela... Talvez pudessem salvar seu neurônio da consciência... O neurônio chave pra vida de um ser no Universo e impossível de ser fabricado por qualquer Margaux da vida...

- É difícil de aguentar, Exilei... Eu sei. E Sscot tem ainda mais ideia do que nós. – Max encarou o primo, lembrando-se do caso dele com Liana, e, em seguida, voltou os olhos a Exilei com o rosto apontado para o chão. – Lovetra guiou-nos até os piratas. Mostrou o caminho. Podíamos ter tido com ela outra grande aliança... Quem sabe, até criarmos um quarto M.S.E. com ela e Cellyo. Felizmente, a mãe dela não é de uma espécie com muito apego pelos sucessores. O único o qual tenho pena é Artwicks que já deve ter visto que a filha é uma das novas vítimas da tirania.

- Falando em grande aliança... Alguém aí de vocês viu se o Cellyo ainda tava vivo quando saímos? – Perguntou Sscot.

- Vi. Estava lutando junto com outros piratas. – Informou Exilei.

- Cellyo vai dar um pirata espacial muito bom. Viram o jeito que ele lutava?! Tem uma agilidade impressionante.

- Tem razão, Sscot. Cellyo vai dar um ótimo guerreiro. Que dê tudo certo com ele e os piratas ainda com seus sistemas metabólicos funcionando no navio. – Desejou Max. – Tenho certeza que, num momento, vão acabar de vez com aquele batalhão de Z-xens e derivados no salão. E Olhodo terá muito que contar pras gerações seguintes de Baiardos e Bufarinheiros.

De repente, um novo facho de luz brilhante surgiu do exato lugar onde o portal da Ultratita de Exilei que expelira os jovens E-xens segundos atrás surgira. Desconfiados, os Qlembers viraram na direção do facho já preparados para alguma ameaça. Um objeto voador pequeno saiu daquele facho e voou até o M.S.E. coberto por uma proteção de magnetismo coletiva. Logo a proteção foi desativada ao perceberem o que era.

- Um Miggle-Tradutor?! – Estranhou Sscot.

- Bem pensado, Artwicks. – Falou Max animado. – Sabia que precisaríamos de um, e nos mandou um dele. De certo, deve saber muito sobre a comunicação primitiva do Universo Submerso. Piratas adoram percorrer os lados mais soberbos dessa região.

M.S.E. Series - Lawn Xavier, O Universo Submerso, O Final de EraOnde histórias criam vida. Descubra agora