Capítulo 2.

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Minha respiração parou com a nova informação, espero realmente que o que eu ouvi tenha sido efeito do álcool.

— Pode repetir, por favor? — Pedi já sentindo meus olhos se encherem de lágrimas, não suportaria imaginar minha vida sem minha avó.

— Ela estava bem, parecia saudável. E então sentiu uma dor no peito, nós trouxemos ela para o hospital e ela está internada, mas diz já se sentir bem.

— Quem está com ela? — Minha voz já estava ficando embargada.

— Eu estou, e às vezes Anne e Gemma vem para ver ela. — Minha mãe solta um suspiro.

— Quando aconteceu? — Murmuro me apoiando na pia quando sinto minhas pernas ficando fracas.

— Hoje mesmo. E eu queria saber se não pode vir aqui para Londres, sua avó quer lhe ver. — Sinto minha garganta fechando aos poucos.

— Vou falar com Heloísa, mas tenha a certeza que irei o mais rápido possível. — Afirmo sabendo que Heloísa jamais me impediria de ir ver minha avó.

— Estarei te esperando e sua avó também. — E então minha mãe desliga.

Respiro fundo e saio do banheiro, acabei tomando um susto quando vejo Ian encostado perto da porta. — O que faz aqui? — Toquei em seu ombro e ele abaixou o olhar até mim.

— Estava demorando, fiquei preocupado e então vim ver o que estava acontecendo. — Ele encolhe os ombros e começa a me seguir.

Caminho até a saída com ele bem atrás de mim, quando saímos me viro para ele que tem uma expressão confusa no rosto.

— Eu tenho que ir para Londres.

Horas depois.

Sentamos na poltrona do avião, Ian conseguiu convencer Heloísa depois que expliquei a ele o real motivo de eu voltar. Ela deixou, é claro, e Ian disse que iria comigo para me dar qualquer apoio que eu viesse a precisar.

— Está com medo? — Olhei para Ian e ele me olhava preocupado.

— Estou com medo de perder minha avó. — Murmuro sentindo as lágrimas em meus olhos.

— Nada vai acontecer. — Ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, logo depois levou até os lábios e deixou um beijo nas costas dela.

— Não sei o que fiz para merecer você. — Murmurei e beijei sua bochecha.

Deitei a cabeça em seu ombro e senti meus olhos pesarem, acabei pegando no sono enquanto ouvia Ian cantarolar baixinho. Ele sempre fazia isso quando eu estava preocupado com alguma coisa.

Algumas horas depois.

— Louis? Acorde, meu bem. — Uma mão estava passando por meu rosto e retirando os cabelos da frente do mesmo.

— Já chegamos? — Murmurei abrindo os olhos, Ian me ofereceu um sorriso de lado e assentiu.

Bom, acho que acabei voltando às minhas raízes mais cedo do que o esperado.

Luxury Bitch 2.0 [L.S] Mpreg!LouisOnde histórias criam vida. Descubra agora