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Lauren

Apesar de preferir tanto mulheres quanto submissas experientes, neste exato momento é impossível virar as costas para essa fantasia, para essa imagem de Camila Cabello se tornando algo que eu adoro. É excitante querer estragar essa imagem de boa moça intocável. Uma virgem que nunca nem se relacionou com mulheres, será um prazer insubstituível. 

Gosto da forma como ela tenta se fazer de desentendida. Suas expressões e postura não mentem, está escrito em letras garrafais o quão curiosa e excitada ela fica. Seus castanhos direcionados aos meu seios cobertos pela camiseta de tecido fino que deixa meus mamilos visíveis não chegam nem perto de serem discretos. E não quero que sejam. Quero que me deseje, que se perca em fantasias silenciosas enquanto cruza as pernas sem se dar conta. 

É cedo. Camila entra na cozinha com cara de sono e com a mesma roupa com que dormiu, olha-me com uma careta, está emburrada. Sorrio sozinha, tomando meu café em silêncio. 

- Teve pesadelo? - pergunto.

- Você não faz ideia. - diz ela, pegando a caixa de leite da geladeira. 

- É? Como foi? - pergunto, pegando a manteiga para passar no pão. 

- Já esqueci. - ela fala, ocupando uma das cadeiras. 

- Melhor assim, então. - digo, sorrindo pequeno, divertindo-me com sua confusão e esforço para não me olhar. - Sabe, todo mundo tem sonhos eróticos, orgasmos involuntários... 

- Eu fiz o quê... - ela me olha de imediato, sua face está corada. 

- Só citei, Camz. - digo, piscando um dos olhos em sua direção. 

- Arf! Vai endoidar outro... - em tom baixo, ela resmunga, começando a comer. 

- Estou mais que satisfeita apenas com você. - digo e ela deixa a faca cair, respira fundo e continua comendo. Sorrio. Sua confusãozinha é simplesmente adorável. - Encontrei um vídeo bastante... Educativo sobre o que estávamos falando ontem, quero te mostrar. 

- Educativo? - em tom de riso, Camila pergunta.

- Aham, bastante educativo. - digo, concordando com a cabeça. - Posso? - pergunto e ela suspira. 

- À vontade. - Camila diz. Saio da mesa e caminho até ela, mas não sento ao seu lado, mantenho-me de pé, apoiando uma das mãos em sua cadeira. Dou play do vídeo e coloco o celular sobre a mesa. Posso ver perfeitamente sua face bem delineada agora completamente concentrada no que assiste. 

- É uma sessão de BDSM. As duas estão perfeitamente vestidas, até elegantes. - digo. 

- Pensei que... Tivessem que ficar nuas, sei lá... - Camila diz, olhando em minha direção. 

- Não precisa, apenas se ambas se desejarem. - explico. 

As duas mulheres estão de pé. A submissa tem as mãos presas no topo da cabeça num gancho fixo na parede apropriado para as amarras que prendem seus pulsos. A dominadora caminha pela sala, indo na direção de sua submissa. A proximidade deixa a submissa inquieta, ela junta as pernas, atraindo o olhar de sua dona. 

- Por que fez isso? - pergunta a dominadora, subindo uma das mãos pelas costelas da outra. 

- Desculpe... Foi involuntário. - a submissa pede, tornando a afastar as pernas. 

- Abra mais. - diz a dominadora, observando o gesto atentamente. - Boa menina. 

Sem aviso, a dominadora disfere uma tapa forte e bastante audível numa das coxas, fazendo com que a garota grite. Neste momento, Camila reage na cadeira, como se também levasse o susto. A dominadora acaricia a região atingida. Devagar, começar a erguer o vestido social de cor branca que sua submissa usa, deixando-o na altura da cintura e expondo, consequentemente, a pequena calcinha preta rendada. 

Gostos Peculiares - REESCREVENDOOnde histórias criam vida. Descubra agora