III - Dois anos a admirando

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Desde então, Alexander a olha pelo muro. Até seus 17 anos, sem que ela o veja, mesmo ela tendo varias suspeitas de estar sendo observada.
Sem poder ajuda-la, em seus momentos mais difíceis com aquela senhora. Mesmo, de algum modo tente, tem medo da velha que, por meio de boatos que ouviu enquanto roubava na vila próxima à floresta, diziam que ela é uma bruxa.
Mas como um homem já feito, pode acreditar nessas lorotas?! Um bravo caçador e experiente ladrão, pode crer em mitos de uma bruxa morar na floresta!?
Dois anos a observando escondido, não teve coragem de, pelo menos, fazer companhia a ela, ou se apresentar, ou muito menos, de pergunta-la o nome.
Para ele não importava nada, desde que a viu e a ouviu, se sentiu admirado... E talvez, lá no fundo... Apaixonado?!
Não se sabe. A vida dos dois, é um mistério. Não se sabe como a mãe de Alex morreu; o que aconteceu com os pais de Coralliny; por que o pai de Alexander não o deixar ir até a vila; ou por que aprisiona a própria "neta" ao redor de muros tão altos que durante seus dezessete anos nunca soube o que ha além deles.
Certamente, como seu pai diz, Alexander deve ter puxado a aparência da mãe: de pele pálida, cabelos lisos e negros como a escuridão tenebrosa, e lábios rosados, em sua pele esbranquiçada recebia a atenção seus olhos verdes, onde refletia sua vida, seu modo de viver: a floresta.
Coralliny, mesmo tendo uma avó maldosa, ha o conforto de seu quarto. Onde se distrai fazendo roupas para seu uso. Dentre elas, maravilhas. Muitos vestido bonitos, e até estampados (uma novidade), onde pintava o tecido com o que bem imaginava.
Usava sempre vestidos curtos ao joelho, coloridos e rodados. Ao invés do inverno, a estação do ano que menos gosta pois seu jardim perde cor e aparece o branco sem graça que oscila a visão, onde prefere usar roupas mais coberta.

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