XX - À flor da pele

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  - Não adianta, ela esta muito fraca. - diz o pai de Coralliny infeliz - Apenas tem uma trecha de vida.

  - Cala-te! Não venha com este pessimismo sobre tua filha, pois você deve é agradecer o seu perdão. - diz chateado. O rei se levanta da cama onde estava sentado a olhar Coralliny.

  - Tem razão, - diz apoiando a mão no ombro de Alex - eu me engano ao sofrer com a possibilidade de a perder novamente, pois agora sei que ela tem você que irá fazer de tudo para o bem dela. E não fique envergonhado, não são essas palavras apenas ditas, foram apenas palavras que li em seus olhares.

  O rei se retira o deixando no quarto. Alexander vai onde a desacordada e verifica a sua temperatura tocando na testa da garota.
  Subitamente chega uma senhora baixa de cabelo curto entrando no quarto e se reverenciando.
  Ela pega um pano: o molha e torce, colocando-o em seguida na testa da moça.

  - Quem é a senhora?

  - Hó, meu príncipe. Sou a cuidadora desse castelo desde que me conheço viva e, descongelada. - ri, e logo apaga uma risada, mas ainda há na espressão um sorriso simpatico. - Nosso povo, eu, somos muito gratos a você.

  - É, sei. - diz Alexander olhando Coralliny.

  - O que ti aflinge, querido?

  - A distancia entre nós. Sei que ela voltará para mim, mas não sei se aguentarei ver o fil de vida dela sobre minhas mãos.

  - O principe sabe que não é culpa sua que a princesa está nesta situação, entao não se culpe. Você não está sozinho.

  Ele a abraça em agradecimento de suas palavras de motivação, mas ele não muda de conseito.
  Alex pergunta o nome da senhora idosa. Marta, a simpatica senhora Marta que tem cheiro de mel cuida de tudo no castelo.
  E agora depois de descongelado a mais trabalho a se fazer, por isso nem sempre é ela quem  verifica a temperatura de Coralliny ou olha se há alguma melhora.
  Mesmo depois de uma semana desacordada, Alexander nunca a deixou sozinha. Ao invez de dormir, alimentar-se ou de ir destrair-se, ele prefiria ficar junto a Coralliny a olhá-la, mesmo desacordada.
  Seu dia resumia à olhares e palavras, mesmo que o gasto de saliva e o cansaço nos olhos não fossem retribuido.
  Alex sempre segurava sua mão, e sempre repitia para ela que não a deixaria, mas o que dizia não era uma promeça.

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⏰ Última atualização: Jan 12, 2019 ⏰

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