XVII - Era verdade

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  Então, ela sabia todo o tempo que coralliny estava com Alexander. A bruxa deve ter os vigiado durante todo o caminho percorrido por eles.

  - É, eu sei que você já deve está sabendo que ela é muito valiosa. E eu posso fazer com que nós dois ganhemos aparti dela. Eu fico com este reino e o amor de meu rei, enquanto você fica com a garota.

  - Como assim? - Alex pergunta.

  - Deixa de ser besta garoto, eu sei como você olhava para ela.- A bruxa diz com brava, mas logo amansa: - Afinal, temos o mesmo sangue.

  - Não sou nada seu, muito menos filho. E este sangue que corre em minhas veias... - ele é interrompido.

    - Então me explique o porquê de você apenas olha-la pelo muro e não ajuda-la enquanto eu a maltratava. - desafia a bruxa.

  Mas Alexander percebeu que ela estava certa. Talvez ele seja mesmo filho da bruxa.
  O seu coração batia acelerado, e uma lágrima saio de seus olhos. E viu que talvez, aquilo que os mantinha diferentes, seria o que lhes mostrava ter semelhança.
  Ele saiu correndo da sala do trono. Saiu do castelo, porque não aguentava mais aquela "verdade". Saiu correndo, para descobrir a verdade em seu pai, e para ajudá-lo. Saiu correndo para não ter que dizê-la onde estava Coralliny, mas lá no fundo, sabia que ele havia a entregado.
  Escalou o poço para ir à floresta. Correu floresta à dentro procurando e gritando o nome de seu pai.
  Nem tão distante da cabana, Alexander ouviu um gemido. E avistou seu pai sentado no chão e com as costas apoiada em uma árvore.
  Seu pai estava com o nariz ensanguentado, a cabeça enfaichada, uma grande emorragia externa na região toráxica e aparentimente está com a perna quebrada. Estava gemendo e chorando de dor. Estava insuportável.

  - Pai! Meu pai! - O carrega em seus braços e o leva à lagoa que estava perto de sua localização.

  Limpa as feridas espostas. Tenta de tudo para que seu pai sobrevia. Embora, no meio das tentativas, a situação é grave.

  - Pare filho.

  - Mas pai... - diz triste. Ele limpa a boca que sangrava com um pano molhado.

  - Este é o fim da minha vida e eu devo lhe dizer a verdade. Sua mãe não está morta. A verdade é que você deve resgatá-la.

  - E onde ela está? Diga-me. - Alex suplica.

  - Ela está dentro da bruxa.

  - Minha mãe é a bruxa?

  - Vejo que já conhece a feiticeira, mas aquela ali não é sua mãe. Sua mãe é a duqueza Celestiny, a pessoa cujo me apaixonei. Mas ela não me amava, pois eu não chegava aos pés do poder do rei. Porém eu era o amigo dela, o desabafo dela, o amante dela.- conta - Para mim foi uma alegria a noticia de ter um filho, para ela, um atraso em seus planos. E foi nessa cabana que nos escondemos durante nove meses e até você nascer. Só que ela se converteu para a bruxaria e voltamos para o reino.

  - Mas você havia me dito que casara novamente.

  O seu pai confirma. Confirma que se casou com uma mulher cobiçadora e que o levara tudo. E afirma que essa mulher era já a bruxa, cujo roubou alem de suas riquezas, o seu coração.
  Teve que fugir, como todos do reino, dos feitiços da malefica. Mas sabia que ela estaria nesta floresta, se escondendo ou planejando algo terrivel.
  Por este motivo, que veiu morar na floresta. Afirma que todos estes anos que ia casar, ele na verdade, procurava o seu amor.

  - Mas pai... o que fasso? - pergunta Alexander. E assim ele se aproxima, com a voz fraca e já morrendo o seu pai diz em seu ouvido:

  - Filho, salve a garota. - e seu pai falece. Alex se desespera em choro. Prepara a cova rasa e enterra seu pai.

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