XVIII - A sangue-suga

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   Alexander pega o cavalo que estava no estábulo da cabana. Cavalga rápido em direção ao poço da floresta. Quanto mais rápido e cedo chegar, ele conseguiria talvez encontra Coralliny viva.
   Deixo o cavalo e pulou adentro do poço, o portal para chegar ao reino de Cristelny, e assim chegar para salvar sua amada.
   Abri com força as grandes portas congeladas do castelo. Seguindo as vozes das paredes que o guiavam.
   A sena lhe chocou na emoção: a bruxa sugava a vida de Coralliny. A pele da garota estava muito branca, seus olhos arregalados perdiam a cor azulada de sua íris. E seu cabelo encaracolado e dourado, se tornava negro como a escuridão.
   Alex pega a espada de uma armadura do salão, e se aproxima lentamente da sua "mãe". No exato momento em que iria goupeá-la, ela se virou.

   - Imaginei que você iria lamentar a morte de seu pai, mas pelo visto Bruno não fez seu trabalho direito. - Diz a bruxa, e inesperadamente, Alexander a atinge a espada atravessando seu corpo. - Há, há, há. Pensei que fosse fazer melhor que isso.

   A bruxa se ergue ainda com a espada cravada em seu busto. Ela a tira, e é possível observar que o golpe não lhe casou ferimento. Não havia nada, nem arranhão muito menos dor.
   Ela era imune. A bruxa preparava com todo o seu poder, o mesmo tirado de Coralliny, para lançar um grande feitiço.
   Mas, inesperadamente, quando Alexander achara ser seu fim, o rei Rômulo, o pai de Coralliny se coloca à sua frente rapidamente. Com um escudo prateado, se protegeram, e o feitiço voltou à feiticeira, congelando todo o seu corpo.
   Pelo visto, ganharam a luta, mas infelizmente, não o seu propósito. Coralliny ainda estava debruçada no chão sem vida.
   Alexander correu em sua direção. Apoiou a cabeça da garota em seu ombro, e começou a lamentar:

   - Foi tudo minha culpa. Me perdoa! - Chorava - Me perdoe. Eu sou culpado. Eu menti para você, eu lhe vi sofrer aprisionada, e eu não fiz nada. Eu te abandonei quando você mais precisava de mim. Eu lhe entreguei à bruxa. - ele sente a mão fria do pai de Coralliny em seu ombro - Me perdoa. Porque a verdade é que te amo Coralliny.

   O caçador beija profundamente os lábios gelados de sua amada. O mesmo já perdeu a esperança, mas não o seu amor. Pois o que os muros cercavam não impedia a separação dessa paixão.
   De olhos fechados ainda a beijava, imaginava que isto era apenas um pesadelo. De seus olhos, lágrimas caiam. E quando o beijo chegou ao fim...

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