XII - Verdades do sentimento

9 3 1
                                    

  Alexander voltava do banho. Ao sair do banheiro, ainda de toalha, paralisou ao ver a linda menina inocente deitada na cama lendo o livro de Cristelny.
Com seus pés divertidamente brincando no ar. Lia com atenção e curiosidade. Com seus cabelos espalhados pela cama.
  Logo em seguida, persebeu que a observava. O olho de cima a baixo. Seus olhos verdes, que escondem seus pensamentos; o seu queixo arrebitado; e seus musculos... nunca havia tido esse pensamento, mas aqueles...
  Quando observara seus pensamentos e que ele estava apenas de toalha se invergonhou no que havia feito. Tirou o olhar dirigido a ele e sua face avermelhou, porem seu cabelo escondeu sua vergonha cobrindo seu rosto.

   - Desculpa. - pegou sua roupa e se retirou para o banheiro.

  Logo depois, já vestido foram dormir. Constrangidos, não souberam como dormir. Um de costas para o outro. Ao amanhecer, Coralliny persebera o corpo de Alex perto do seu. E sua mão ensima de seu ombro.
  Se assustou com essa... aproximação, que a fez cair da cama. Alexander se assustou, que o fez também cair da cama, e ensima de Coralliny.
  Seus olhares intrelassaram, seu aroma de menta invadiu suas narinas, e o mesmo com Alex: o cheiro doce da garota o atraia.
  Alexander pega em uma de suas mexas e, sem mais nem menos, levantou-se.

  - Vamos tomar café. - Lhe dá a mão para ajuda-la a levantar.

  Ela persebeu que ele iria beija-la se não fosse a distração do mesmo. Ele não mostrava seus sentimentos, não adimitia.
  Lia ao caminho da cafeteria, não parava de ler. Coralliny se mantia esperançosa.

  - Café? - Alexander oferece. Mas Coralliny nega. Estava muito consentrada no livro. - Você não desiste mesmo, né?!

  - Porque desistir se estou quase perto de encontrar meus pais?

  -Desculpa.

  - Tudo bem! - Coralliny sorri gentilmente.

  - E desculpa por hoje, é que...

  - Tudo bem! - ainda gentil o interronpe - Posso lhe pergunta algo?

  - Se não já está! - sorrir de boca cheia - Claro.

  - Porque esconde seus sentimentos? - Alex termina de comer seu pão, não sabia o que responder. Não queria responder.

  - Eu não escondo. - responde serio, direto e frio.

  - Mente. - Coralliny cria coragem e pergunta: - Alexander, você gosta de mim? - Coitado dele que se enguasgou com o pão apos a pergunta.

  - Gosto. - tosse - Você é minha primera... - tosse novamente - amiga.

  - Você está bem? - ele confirma - Você também é meu primeiro amigo. Na verdade, a primeira pessoa que conheci fora dos muros.

  - É melhor irmos. - Alex se levanta

  - É, de volta à floresta. - Coralliny ao lado de Alexander saem do estabelecimento após pagarem a hospedia.

Além do MuroOnde histórias criam vida. Descubra agora