Capítulo 13 - Tony

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 * * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Acordo antes da Mari e fico admirando o seu lindo corpo encaixado perfeitamente ao meu.

Minha vida mudou bastante depois que meu anjo entrou nela. Além do seu amor, a Mari trouxe luz para os meus dias sombrios. Tornaram eles mais alegres e coloridos. Eu nunca pensei que pudesse gostar ainda mais dela, mas estava enganado, pois cada segundo que passo do seu lado só faz aumentar o meu amor. O problema é que eu ainda tenho medo de dizer tudo o que realmente sinto. Eu quero muito que ela saiba, mas o medo de me tornar igual ao meu pai caso ela não sinta o mesmo e me abandone, assusta a merda fora de mim.

Balanço a cabeça tentando espantar esses pensamentos. Ela não é minha mãe. Eu não sou meu pai. Conosco vai ser diferente.

Dou-lhe um beijo no topo da cabeça, me levanto devagar para não acordá-la e saio para preparar nosso café da manhã antes do Rafa chegar para me buscar.

- Bom dia dorminhoca! – Digo colocando a bandeja em cima da cama. Ela resmunga algo indecifrável e abre um lindo sorriso para mim. Dou-lhe um beijo casto e tomamos nosso café.

Deixei minhas coisas arrumadas e voltei para a cama. Queria aproveitar cada segundo do seu lado. Essa semana vai ser a pior de todas para mim. Desde que estamos juntos nunca ficamos tanto tempo longe um do outro. Ficar uma semana longe do meu docinho vai ser uma tortura.

Ficamos abraçados em total silêncio até que meu telefone quebra o momento. Olho no visor. Droga! É o Rafa.

- E aí Tony. Vamos? Estamos te esperando aqui na portaria.

- Ok! Estou descendo – digo e encerro a chamada.

Mari me olha com uma carinha triste. Seus olhos estão brilhando como se quisesse chorar. Puxo-a para os meus braços e a beijo demonstrando todo meu amor. Despeço-me dela prometendo ligar todos os dias e quando chegar a São Paulo, no sábado, ir direto para o seu apartamento.

Chego até os caras e os cumprimento. O Rafa e o Joca começam a me encher o saco logo cedo me perguntando da Mari. Eles sabem de nós e ficam me zoando por que ainda não falei com o Otávio. E o Marcos, o motorista da banda, apenas dá um aceno de cabeça. Ele é bem sistemático e sério. Você quase não o vê sorrir.

Assim que o carro pega a rodovia, Joca e Rafa entram em uma conversa animada sobre o Rio de Janeiro, as festa e as mulheres. Depois do telefonema do meu pai, no domingo, não estou com cabeça para conversar. Ligo meu iphone, coloco os fones e deixo a música relaxar-me durante o percurso até o aeroporto, mas ela não consegue. Meus pensamentos voltam para aquele telefonema. A conversa com meu pai foi meio estranha, acabei convidando ele para ficar no meu apartamento, por educação, enquanto estiver em São Paulo, e para minha surpresa ele aceitou, dizendo que seria uma ótima ideia e que ficaria muito feliz em passar alguns dias comigo... Tem alguma coisa acontecendo, pois todas as vezes que ele veio para o Brasil, nunca aceitou ficar lá em casa. Porque agora? Algo me diz que no fim de semana ele irá soltar a bomba. Provavelmente é algo muito sério para fazê-lo abandonar a cidade que ele tanto ama e venera, Los Angeles, e se hospedar justo na minha casa, no seu filho renegado.

Além de que, desde que minha mãe nos abandonou, ele nunca mais me tratou com carinho. O que será que está acontecendo com o incrível astro do rock Kellan? Eis a pergunta que vale um milhão de dólares.

- Terra, chamando Tony – Rafa pergunta ao tirar meus fones.

- Oh, foi mal cara. Estava tão imerso em meus pensamentos que não escutei você me chamando. O que foi? – Pergunto-lhe.

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Onde histórias criam vida. Descubra agora