Capítulo 18 - Mari

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 * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Parece que foi ontem que entrei naquele avião. Hoje faz um mês que cheguei em Toronto.

Achei que estando longe não pensaria tanto no Tony, mas me enganei, pois não tem se quer um dia que não pense nele.

A dor continua batendo forte. Só alivia um pouco quando estou no curso de especialização ou visitando alguns lugares de Toronto com o Dante, professor de Arte da Universidade de Toronto, e a Paula, minha colega de curso. 

A Paula é muito parecida com a Alice e a Manu. É como se tivesse um pouquinho do jeito de cada uma delas. Nos demos bem logo de cara. Ela é Italiana, mas mora aqui em Toronto há mais de dez anos. É casada com o Robert, professor do curso de Arquitetura e tem um menininho de quatro aninhos, o Noah. Dante é um homem muito bonito. Alto, moreno, cabelo levemente grisalho e os olhos de um azul da cor do mar. Tem um corpo sem igual. Nem parece que tem trinta e oito anos. Um verdadeiro Deus Grego molhador de calcinha. Se eu não estivesse apaixonada pelo Tony, com certeza cairia de amores por ele.

Paula me disse que ele era um dos professores mais paquerados da universidade. As garotas faltavam tirarem a roupa para serem notadas.

Uma vez surgiu até um boato de que estava tendo um caso com uma aluna. Segundo a Paula, ele quase perdeu o emprego. A tal garota estava tão apaixonada que espalhou pela universidade que estavam namorando e que iam se casar em breve. Eu comecei a rir da loucura dessas jovens. Foi seu marido que o ajudou a provar que tudo não passava de coisas da cabeça da garota. Desde estão eles viraram amigos, ou melhor, como diz a Paula, irmãos.

Conheci o Dante no meu primeiro final de semana aqui quando fui a um jantar na casa da Paula.

Lembranças daquele dia veio à minha mente.

— Oi Mariana, entre. — Paula me cumprimentou com o pequeno Noah ao seu lado. — Como você está?

— Obrigada. Estou bem e vocês? — Dei-lhe um abraço e depois fiz cócegas naquele pequeno anjinho de olhos azuis. — Trouxe alguns Cupcake para sobremesa. Tem um certo alguém que gosta muito, não é mesmo Paula? — Ela tinha me falado que ele adorava esses bolinhos. Parecia até uma forminha.

— Sou euuuuuu. — Praticamente gritou pulando em meu colo e quase derrubando a caixa.

— Que menino mais dado esse meu filho. — Paula disse rindo e bagunçando seu cabelo.

— Posso comer um mamãe? — Pediu levantando o dedinho o que me fez sorri. Já estava completamente apaixonada por ele.

— Só depois do jantar mocinho — Paula pegou a caixa da minha mão.

— Só um pedacinho pequenininho mamãe. Plometo que como todo o meu papá — disse com sua carinha de cachorro pidão. Sabia que era sua forma de ganhar as coisas, mas não resisti e gesticulei com a boca para Paula “só um pedacinho”. Ela sorriu e entregou-lhe um Cupcake. Ele desceu do meu colo e correu em direção ao pai.

— Coitada das garotas quando o Noah estiver mais velho. Não vai ter uma que vai resistir a essa carinha — caímos na gargalhada.

Robert estava na sala com o Dante. Eles estão de costas para nós. Então, pude reparar no belo homem que está ao seu lado. Meus olhos pararam alguns segundos em sua bunda redondinha. Sua calça jeans marcava ela perfeitamente. Paula me deu uma cotovelada, tirando do meu transe e riu. Dei-lhe um sorriso sem graça e a segui.

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Onde histórias criam vida. Descubra agora