Capítulo 16 - Mari - Parte 2

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* * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Entro na loja e peço para provar o vestido que estava enamorando antes daquela vaca chegar. Ele fica perfeito no meu corpo. Aproveito para experimentar mais algumas peças de roupas que valorizam minhas curvas. Saio da loja com algumas sacolas. Não resistir e acabei comprando mais do que o vestido. Quase trombo na Manu.

— Oi amiga! Estava pegando o celular para te ligar — ela olha as sacolas em minhas mãos. — Não acredito que fez compra sem mim. Isso é sacanagem. Você sabia, não é? — Ela diz com uma falsa chateação. Sorrio e cumprimento-a com um beijo no rosto.

— Oi amiga! Eu precisava. E também, não comprei nada demais. Apenas um vestido e algumas besteirinhas — digo desanimada.  Nem as compras foram capazes de me animar. Manu olha-me de um jeito questionador. Mesmo com pouco tempo de amizade, ela já me conhece bem.

— O que foi Mari, por que está com essa carinha?

— Está tão visível que alguma coisa aconteceu!? — Pergunto forçando um sorriso.

— Mari, está escrito na sua testa que alguma merda aconteceu. Vem, vamos sentar ali e você me conta tudo — ela diz enquanto me arrasta pelo braço para uma mesa vazia na praça de alimentação.

— Adivinha com quem acabei de encontrar?

— Hum... Não faço a mínima ideia... Espera não vai me dizer que é com aquela Vivaca? — Acabo rindo da forma como a Manu apelidou aquela víbora.

— Acertou! Eu estava distraída olhando a vitrine quando essa vadia apareceu. E o pior não foi isso amiga, ela me disse que passou a noite com o Tony ontem e que foi maravilhosa... — as lágrimas começam a cair conforme vou contando tudo o que a vaca me disse.

— Não acredito que o Tony faria uma coisa dessas com você amiga, não é possível. Sabe o que eu acho de verdade? Que essa Vivaca está mentindo. Aposto que foi somente um blefe. Ela te viu e quis jogar seu veneno.

— Eu não sei amiga! Mas como ela saberia que não estávamos juntos ontem se não estivesse com ele?

— Talvez tenha ido lá sim, mas isso não quer dizer que tenha estado com ela. Ele não disse a você que desde que estão juntos não se encontrou com mais ninguém? Acho melhor você tirar essa história a limpo antes de tomar qualquer atitude.

— Sinceramente eu não sei Manu. Depois que o pai dele chegou, ele ficou muito estranho. Eu sempre soube que eles tinham uma relação complicada, portanto dei o espaço e o tempo que precisava. Mas pensa comigo. Tempo para ir no Dark, ele tem, mas para conversar comigo ao telefone não? Então, isso só prova que não significo nada para ele. Na hora que precisou de alguém para desabafar, não foi para os meus braços que ele correu. E olha que eu moro só dois andares abaixo do dele — digo com o coração doendo. — Depois do que aquela vadia disse não me controlei e liguei para aquele idiota. — Contei tudo que havia dito para ele ao telefone. Manu desata a rir. — Por que você está rindo amiga? Eu estou sofrendo, sabia? — Falo de cara fechada.

— Desculpa amiga. Eu estou imaginando a cara do Tony tentando te ligar e seu celular dando caixa postal. Deve estar puto. Aposto que nesse momento, ele está em frente ao seu apartamento segurando um chicote em uma mão e esmurrando a porta com a outra — sorrio, pois é bem capaz mesmo.

— Foda-se. Que espere sentado. Hoje vou dormir na sua casa. Não quero vê-lo tão cedo. Mesmo que sua teoria esteja correta, não justifica ele ter ido ao Dark e ter me ignorado a semana toda.

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Onde histórias criam vida. Descubra agora