Capítulo 16 - Mari - Parte 1

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* * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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Chego tarde da casa dos meus pais, com os meus horários doidos e o Tony, quase não estou tendo tempo de vê-los. Estava morrendo de saudade. Aproveitei e passei o máximo de tempo com eles. Mamãe ficou especulando com o que ou quem eu ando gastando o meu tempo livre. Dona Helena é fogo. Sabe que anda acontecendo algo. É difícil esconder alguma coisa dela. Mas não contei nada, pois quero conversar com Tony primeiro sobre quando iremos assumir nosso relacionamento para todos. Só que para mamãe não ficar preocupada disse-lhe que estava saindo com um rapaz. Ela ficou eufórica querendo saber quem era, mas quando não disse-lhe fez biquinho dizendo que não estava gostando nada desta história. Disse-lhe que estava muito feliz e que logo contaria. Mamãe acabou conformando-se e não fez mais perguntas.

Hoje foi um dia muito bom, mas cansativo. Tudo que mais quero agora é um banho relaxante de banheira. Ligo a banheira, coloco sais de banho e sabonete líquido com aroma de jasmim, enquanto a espuma vai se formando tiro minhas roupas. Antes de entrar verifico meu celular. Estranho. Não tem nenhuma ligação ou mensagem perdida do Tony. Pelo pouco que sei sobre a relação dele com o pai fico meio apreensiva com esse reencontro. Eles nunca foram verdadeiramente pai e filho, desde que o conheço. Entro na banheira me afundando por alguns instantes, deixando o calor da água relaxar os meus músculos pouco a pouco, mas a minha cabeça continua fervendo com a visita do senhor Kellan. Não resisto e mando uma mensagem para o Tony perguntando como foi com o pai dele e se está tudo bem. Ele demora a responder, o que me deixa ainda mais tensa. Finalmente depois de longos minutos a resposta chega, em poucas palavras dizendo que está tudo bem, que ele e seu pai estão tentando se resolver e que passa no meu apartamento amanhã. Como sou idiota. Eu toda nervosa, preocupada eeleresponde todo seco. Antes eu não tivesse mandado porra de mensagem nenhuma. Ele sequer disse boa noite, baby ou qualquer bobeira assim. Droga, desde quando eu me tornei uma sentimental idiota tão carente assim? Uma voz irritante bem lá no fundo da minha cabeça responde “desde que você passou a amá-lo sua besta”.

Termino meu banho com a cabeça estourando de dor. Mal tenho forças de vestir meu pijama lilás de frio, apago a luz, pois a claridade incomoda. Minha dor de cabeça só passa quando fico totalmente no escuro e no silêncio. Cubro-me com o edredom, de forma que fique do jeito que a minha mãe dizia, apertadinha como uma pamonha, sorrio e acabo adormecendo relembrando os momentos de quando era criança.

Levanto com o corpo ruim por ter dormido mal. Acordei diversas vezes durante a noite sentindo falta do corpo daquele bastardo ao meu lado. “Que raiva, até dormindo sinto sua falta Antony”. Tomo um copo com água e volto para cama. Tento dormir mais um pouco. Recuso-me levantar antes das sete da manhã. Viro e reviro na cama. Nada de conseguirdormir. Não acredito que eu, Mariana Andrade, estou levantando às seis da manhã. Merda. Bom, já que levantei e sei que o Tony acorda cedo vou preparar um super café da manhã para nós. Assim, tenho uma boa desculpa para verificar como está ele e o pai antes de ir para o escritório.

Preparo um delicioso café da manhã, com direito, a muita fruta, torradas, café, suco, geleia e leite. Equilibro a enorme bandeja que nem uma malabarista para fechar a porta e sigo para o apartamento do Tony. Toco a campainha. Sinto um frio no estômago, não sei o porquê. Acho que deve ser por causa do seu pai. Tem anos que não vejo o incrível Kellan. A porta se abre e para a minha surpresa quem atende a porta é exatamente ele. Fico de boca aberta ao vê-lo. Não se parece nada como eu lembro-me dele. Disfarço o meu choque e cumprimento-o.

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Onde histórias criam vida. Descubra agora