Capítulo 10 - Mari

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  • Dedicado a Aliane Alves
                                    

* * * *  * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS  * * * * *

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 Depois do delicioso café com o meu lindo e gostoso, como posso dizer, homem, pois ainda não somos namorados, o que é uma pena.

O que eu mais queria era que ele me pedisse logo para ser sua namorada. Eu sei que eu falei que queria um PA, mas eu esperei tanto tempo por esse momento que, apesar do meu jeito todo liberal e meio louco de ser, no fundo gostaria que nosso relacionamento fosse meio à moda antiga. Claro que não tão à moda antiga ao ponto de ir pedir minha mão aos meus pais, até porque o nosso relacionamento não tem nada de convencional. Eu só queria um pedido de namoro romântico com direito a jantar à luz de velas, buquê de rosas vermelhas, declaração de amor e um lindo anel. E claro uma noite de muito amor.

Espanto esses pensamentos e segui para o trabalho. Entro no escritório com um sorriso bobo ao lembrar da noite maravilhosa que tive com Tony.

- Que cara feliz é essa hein Dona Mariana? – Camila pergunta sorrindo. Dou-lhe um abraço e falo que tive uma noite maravilhosa. Quando vou saindo ela diz:

- Opa! Pode voltar aqui mocinha. Só isso? Pode me contar os detalhes. Quero saber quem é esse homem que te deixou com os olhinhos brilhando logo cedo – ela sorri e eu nem preciso falar não é? Estou sorrindo desde que acordei com o Tony do meu lado.

- Tudo bem. Eu tenho alguns minutos antes de ir encontrar minha cliente – conto-lhe todos os detalhes, mas não com a riqueza deles e nem sobre a parte do BDSM. Falo que o Tony é o causador do meu sorriso e a Camila começa a dar pulinhos. Ela sabe que sempre fui louca por ele. Ela me abraça e diz estar muito feliz por mim.

Olho para o relógio e já estou em cima da minha hora, pego minha pasta, digo a Mila que depois conversamos com calma e saio para encontrar com minha cliente. Como ela estava nos últimos meses de gestação achamos melhor marcar a reunião em sua casa.

Estou quase terminando o projeto da Josy. Tinha que definir alguns últimos detalhes e é até bom eu estar indo na casa dela, pois posso checar de perto como está o andamento da obra.

Eu estava trabalhando no quarto dos seus bebês, isso mesmo, bebês, ela está esperando gêmeos o Bernardo e a Gabriela.

Passei o dia quase todo por conta do projeto da Josy, ele teve algumas alterações, mas entregaríamos tudo antes dos bebês nascessem.

É uma coisinha aqui outra ali que quando percebo já está na hora do almoço. Ela me convida para almoçar, mas como já tinha combinado de almoçar com a Manu digo que fica para outro dia. Despeço-me dela e combino de, na próxima semana, voltar para ver como está tudo. E que qualquer coisa ela pode me ligar.

Ligo para Manu e falo que dentro de meia hora encontro com ela em frente ao restaurante que tem na esquina da rua do seu escritório. Meia hora depois estou estacionando meu carro. Manu já está no restaurante. Entrego a chave para o manobrista e saio ao encontro da minha amiga. Ao me ver ela dá o maior sorriso e se levanta para me abraçar.

- Oi amiga. Como você está? Nessa correria parece que nem moramos na mesma cidade.

- Verdade. Não tem um dia que eu não precise atender um cliente fora. Mas cadê a Bia, achei que ela ia almoçar com a gente.

- Ela até iria, mas a babá ligou falando que a Sophie estava com febre e como ela não tinha nenhum cliente depois do almoço resolveu trabalhar em casa para cuidar dela.

- Mas é algo grave? – Pergunto preocupada.

- Não. Liguei para ela um pouco antes de você chegar. Ela disse que a febre abaixou e que ela já está melhor. Mas me conta as novidades?

Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2Onde histórias criam vida. Descubra agora