* * * * CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS * * * * *
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Faz quase dois meses que deixei aquele avião filho de uma puta levar parte do meu coração embora e me rendi a uma amizade com o meu Black Label.
O álcool era o único remédio que conseguia aliviar um pouco da minha dor. Era como se com ele meu coração ficasse totalmente anestesiado.
Meu pai, os caras e Nana, tentaram conversar comigo, mas como sempre eu não os escutava. Simplesmente quando começavam com a ladainha de que estava bebendo demais, pegava a chave do meu carro e seguia para o Dark.
Todas as noites eu jogava com duas submissas. ”Descontava” nelas todas as minhas frustrações. Raiva, culpa, medo e orgulho.
Raiva de mim, por ter sido um completo idiota. Da Mari, por não ter me dado à chance de me explicar. A culpa de ter sido o que mais errou no nosso relacionamento. O maldito medo de entregar completamente meu coração e ser abandonado igual ao meu pai. E a porra do meu orgulho que não deixou me abrir com a única mulher que realmente conseguiu despertar o amor em mim, por achar que assim estaria sendo um fraco e perderia todo o controle sobre a minha vida.
Agora estou aqui sem a mulher que amo, fodendo todos os dias e quase me tornando um alcoólatra. Ou seja, um verdadeiro fraco e cretino. Tudo o que nunca quis para mim.
Todas as vezes que jogava, pedia para que minhas submissas usassem máscaras que tapasse praticamente toda sua face. Assim não veria seus rostos.
Quando estava metendo forte e duro nelas era a imagem da Mari que vinha à minha mente fazendo com que eu me perdesse até gozar gritando o seu nome. Só que logo depois a realidade socava a minha cara e o arrependimento batia. Então, vestia minhas roupas e ia embora me sentindo pior do que antes.
A noite anterior não foi muito diferente. Não fodi, mas bebi como se o mundo fosse acabar. O Rick teve até que ligar para o Rafa ir me buscar no Dark.
Entrei em meu apartamento sendo carregado pelo meu amigo. Cheguei pior do que quando saí.
Rafa tentou me dar um banho, mas rosnei tanto que ele acabou desistindo e indo embora me deixando apenas com minha raiva e arrependimento.
Com muito custo enviei um e-mail para a Mari, como sempre fazia quando chegava, dizendo como estava me sentindo e o quanto a amava.
Acordei na manhã seguinte com a porra do meu telefone que não parava de tocar. Sem contar o gosto de guarda-chuva na boca e a ressaca. Estiquei o braço para pegá-lo em cima do criado mudo e atendi irritado.
— O que você quer Joca? — Rosnei. — São onze da manhã ainda porra. — Disse como se fosse de madrugada.
— Calma irritadinho. Preciso de você no estúdio daqui uma hora. E nem pense em dizer que não virá, senão irei aí dar um chute nessa sua bunda magrela e te arrastar a força para cá. — Tentei argumentar, mas foi em vão.
Levantei xingando. Só faltei chamá-lo de ‘lindo’. Ele e o Rafa tem sido um pé no saco na minha vida.
Tomei um banho, fiz minha higiene matinal e coloquei a primeira roupa que vi pela frente. Só que antes de ir chequei meu e-mail na esperança de ter alguma resposta do meu anjo, mas como sempre, nada.
Saí do meu quarto totalmente frustrado, triste e desanimado. Ultimamente estava sempre assim. Não sentia vontade de comer, tomar banho, fazer a barba e muito menos de ir ao estúdio. Tudo me fazia lembrar dela. Nem mesmo a música estava me ajudando.
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Atração do Amor - Série Artimanhas do Destino #2
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