Libertação

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Não adiantou muito Brent tentar trancar a porta do seu quarto, Marie o invadiu com os olhos cheios de lágrimas e a trancou

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Não adiantou muito Brent tentar trancar a porta do seu quarto, Marie o invadiu com os olhos cheios de lágrimas e a trancou. Brent como estava sem camisa, vestiu um casaco de moletom e uma touca qualquer cobrindo o cabelo vermelho. Estava furioso, pegou a mochila que estava jogada em um canto em cima do guarda-roupa bem escondida, jogou duas latas tinta spray dentro dela.

– Brent! Fugir de mim não vai adiantar. – Marie disse chorosa. – Eu não te entendo. Por que você me trata assim? – sentou-se à beira da cama do maior quarto da República Beta.

–Te trato como, Marie? – perguntou sem paciência parado e a encarou chorando. – Para de chorar atoa e vá para sua república. – pediu.

– Você me trata como se eu fosse sua bonequinha que você usa a hora que quiser. – disse inconformada de ser tratada daquele jeito.

– Te trato desse jeito porque você permite. – disse girando os olhos verdes cansado daquilo. – Por favor, vai para sua república. Já está tarde. – pediu muito paciente.

– Toda vez isso. Você quer me botar para fora do seu quarto. – Marie disse se levantando inconformada e indo na direção do ruivo. – Brent, é melhor você dar um jeito nessa sua vida medíocre e decidir o que você quer. – parou bem perto dele acusatória.

– Pare de falar merda, Marie. – seus olhos verdes estavam fitando os castanhos da moça de cabelo curto. – A vida é minha e eu não tenho que decidir nada.

– Você já pensou em crescer e deixar de ser esse cara mimado? – estava furiosa e começou a descontar no ruivo apelidos que ele odiava.

– Ué? Deu para se rebelar agora só por que eu não te assumir como minha namorada? – Brent riu da cara dela que voltou a chorar novamente o deixando sem paciência... novamente.

– Você ainda rir? – Marie perguntou indignada. – Você sabe quantos caras do campus dariam para ficar comigo e eu escolhi você.

– Alguém está te impedindo de ficar com esses caras? – Brent perguntou cínico. – Se tiver pode me avisar que eu mesmo dou uma surra em quem está te impedindo. – disse se virando segurando a maçaneta da porta e a abrindo.

– Tem sim. – disse fungando e secando o rosto fazendo Brent parar.

– Sério? Quem?

– Joe. – disse séria vendo Brent parado sem a olhar estático entre a porta.

Brent fechou os olhos respirando fundo e cerrou os dentes apertando a maçaneta com tanta força que pensou ter machucado a mão.

– Quando eu voltar não quero você no meu quarto ou na república. – avisou finalmente batendo a porta e saindo com a mochila nas costas.



Santinni tinha descido da moto de Pascal quando avistou sua casa. Era simples de apenas um andar. O quarteirão ficava no subúrbio da cidade turística fria de Juneau, AK, em meio ao aglomerado de árvores secas que não resistia o frio frequente, mas organizado de casas belas e simples. O clima sulista, os bondes que ali pensavam tinha um clima caseiro e um tanto observador. Era um lugar muito bonito.

VALE DOS SALGUEIROSOnde histórias criam vida. Descubra agora