Nem Doces e nem Travessuras

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PARTE DOIS

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PARTE DOIS

Uma nesga na cortina fazia o sol entrar no quarto do segundo andar da República Beta. O sol iluminava o rosto do menor de pele escura que estava dormindo ao lado do ruivo que o observava em seu profundo sono. Tinha se passado pouquíssimas horas e nem era ainda sete da manhã.

Brent, sentia e via Joe enroscado como uma cobra em seu corpo, não se atreveu em nenhum momento a se mexer para não acordá-lo já que era arisco como uma.

Joe estava apenas de shorts, a fantasia estava jogada do outro lado do quarto. Brent se via metido na maior enrascada. Por mais que tentasse ter algo com ele que tanto implicava, se viu na obrigação de cuidá-lo quando vomitou horrores no vaso sanitário e quando o obrigou a tomar banho fora de seu olhar. Até cedeu a própria escova de dentes para ele usar.

Se perguntava como iria fazer para tirá-lo dali e o levar embora sem que ninguém percebesse. Mas não queria. Estava com a fera domada ao seu lado a quem sempre teve uma rixa. Como era gostosa aquela sensação.

A pele negra bonita brilhava à luz do sol. Brent, focou na pequena cicatriz no supercílio de Joe e se sentiu à pessoa mais desgraçada do mundo por ter feito aquilo com o pequeno. Se perguntava o porquê de tratá-lo tão mal? Às vezes o culpava por ele aflorar aqueles sentimentos carnais nele. Por se sentir tão atraído por ele. Agora pode tê-lo por um longo tempo ao seu lado. Era tão sortudo agora.

Brent gelou quando Joe se mexeu ao seu lado e sentiu a respiração profunda sobre seu peito sardento que estava nu. Os olhos amendoados bambearam e o ruivo viu que ele estava acordando, logo fechou seus olhos.

A cabeça doía e o estômago estava ainda sensível. A mão correu por um corpo grande e quente. Os olhos iam se abrindo se acostumando a claridade e a cabeça doía mais ainda. O nariz côncavo encostou sobre o peito do ruivo que sentiu cócegas.

Era Luca, tinha certeza... O cheiro.... Ah! Aquele cheiro. Adorava cheirar aquele corpo forte. Hum...

– Estou fedendo, por acaso? – a voz grossa conhecida o despertou.

Bocejou se soltando do corpo coçando bem os olhos antes de abri-los. Não foi nenhuma surpresa para Joe ter acordado ali. Por mais que estivesse bêbado, se lembrava, não de tudo, apenas do que aconteceu horas antes. Murchou por não ser Luca.

Queria tanto seu loiro.

Brent parecia agora bastante sério olhando para Joe que se levantou apoiado sobre o cotovelo e o observando com os olhos escarlates.

– Não... quero dizer... sim. – Joe disse se afastando enquanto o ruivo se sentava na cama. Brent estava apenas de bermudas de tecido grosso e só. Foi o que Joe reparou quando parte das nádegas apareceram.

– Vai se foder. – Brent disse se virando o encarando

– Onde estão minhas coisas? A gente? Não?... – semicerrou os olhos se levantando dando a volta no quarto parando em frente ao ruivo.

VALE DOS SALGUEIROSOnde histórias criam vida. Descubra agora