Eu sempre sonhei em ter um lugar só meu, onde eu pudesse me encaixar, mas isso estava mais longe do que eu poderia imaginar, pois... Quem vai querer por perto uma garota que só trás desastre, catástrofe, dor, sofrimento, tristeza e solidão.
Serão...
- Esse idiota do Finn, não consegue se controlar. – Diz uma mulher loira
- Cala a boca Rebekah, eu fiz apenas aquilo que vocês não tiveram coragem. – Retrucou Finn ainda caído
- Vocês deveriam resolver isso lá fora, não perceberam que temos visita? – Diz Klaus sério.
- Bem que eu senti um cheiro diferente, vindo daqui. – Diz Finn levantando-se rapidamente e vindo em minha direção, mas sendo impedido pelo outro homem que até então não tinha se pronunciado.
- Controle-se Finn, ou a nossa visitante poderá mata-lo. – Ao dizer aquilo percebi que meus olhos estavam diferentes, respirei fundo tentando controlar aquela adrenalina, trazendo-os ao normal.
- Bem que eu ia gostar de ver isso! – Comenta Klaus sarcasticamente
- Outra hora talvez, meu caro irmão... – Diz o homem ainda em minha frente, segurando Finn pelo pescoço. – Hayley, tire-o daqui e cuide para que ele se acalme. – Completa e a morena leva-o embora
"Ela também é uma lobisomem, deve ser a mãe da Hope". – penso
- Desculpe o mau jeito. – Diz o homem enfim se virando para mim. – Eu sou Elijah... – Comentou com voz suave, depositando um beijo em minha mão. – É um prazer conhecê-la.
"Que sorriso! Que homem!" – penso
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- O prazer é meu. – Digo tentando não parecer abalada por aquela sensação gostosa, do seu toque.
- Quero que conheça a nossa irmã Rebekah, e aquele que saiu um tanto inapropriado, é o nosso irmão Finn. – Continuou Elijah
- Conhecido bem como Finn do caixão, pois é pra lá que ele vai voltar. – Diz Klaus pensativo
- Finalmente a famosa Allison White. – Diz Rebekah tirando um pouco da atmosfera pesada com o comentário do Klaus
- Não tão famosa quanto você. – Digo e ela me olha surpresa.
- Interessante. – Diz sentando-se a minha frente e começando um joguinho de perguntas e respostas que eu devolvo da mesma forma
...
No final da noite já havíamos nos tornado amigas, Elijah o tempo todo nos analisava silenciosamente, e quando achava apropriado comentava algo sobre o assunto.
Depois de um tempo, senti meu corpo ficar estranho, fazia dias que eu não caçava e eu estava começando a sentir os sintomas...
- Está tudo bem? – Pergunta Malia, notando a minha palidez repentina.
- Faz semanas que eu não me alimento direito, e isso acaba me afetando, eu preciso... – Comento me levantando da mesa, mas uma forte tontura me atinge, se não fosse pela rapidez de Elijah, eu teria me chocado contra o chão. – Eu preciso caçar. – Digo em sussurro.
- Eu a acompanho. – Diz Elijah, ajudando-me a recuperar o equilíbrio.
