Capítulo 12

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Ele me deixou no quarto, voltando minutos depois com uma bandeja com o jantar, algumas frutas e suco.

- Alimente-se... – Disse e se levantou indo em direção a porta

- Obrigada Elijah, mas... – Faço uma pausa e ele me encara. – Não ficarei no quarto por muito tempo.

- E por que diz isso? – Questiona voltando e se sentando ao meu lado

- Lua cheia. – Digo apontando para a janela. – Tenho que sair para caçar.

- Irei com você, apenas para garantir que fique bem. – Disse calmamente

- Contanto que não se aproxime enquanto a transformação não estiver concluída. – Digo com um sorriso fraco. – Não iria suportar se te machucasse. – Concluo e ele me olha surpreso

- Não se preocupe. – Disse acariciando a palma da minha mão. – Você nunca me machucaria.

[...]

Pulei da janela e antes de tocar o chão já havia me transformado, Elijah corre ao meu lado até alcançarmos a floresta, chegando lá eu começo a minha caçada.

Pulei da janela e antes de tocar o chão já havia me transformado, Elijah corre ao meu lado até alcançarmos a floresta, chegando lá eu começo a minha caçada

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...

Faz alguns minutos que não sinto sem o cheiro do Elijah e isso é bom, assim eu posso me concentrar, uso meus instintos para achar a minha presa, não demorando muito para eu encontra-la... Travamos uma luta mortal, mas novamente eu saio no lucro, mas devo confessar, esse leão da montanha lutou bem.

De "barriga" cheia, volto a farejar o vampiro Original, encontrando-o não muito longe do lugar onde eu havia caçado, dessa vez eu trouxe uma bolsa com roupas, tratei de me trocar assim que encontrei uma caverna, pedi para que Elijah não olhasse, ou eu arrancaria a cabeça dele... Claro que ele riu com a minha pequena ameaça.

...

-Vamos voltar? – Perguntou

- Pode ir, vou observar as estrelas um pouco, faz anos que não faço isso. – Digo com um sorriso de lado

- Não seria nobre da minha parte, deixa-la sozinha.

- Eu não sou nenhuma garotinha indefesa, meu caro Elijah.

- Mas para mim é, além do mais, a sua companhia é muito agradável. – Diz me fazendo corar. – Vamos?

- Vamos. – Digo e caminhamos até um lugar onde a grama era baixa e haviam poucas arvores, possibilitando uma vista maravilhosa do céu estrelado.

 – Digo e caminhamos até um lugar onde a grama era baixa e haviam poucas arvores, possibilitando uma vista maravilhosa do céu estrelado

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Deitada sobre a grama ao lado de Elijah, tenho novamente aquela sensação de já ter vivido aquilo...

- Está tudo bem? – Perguntou-me

- Está... – Minto

- Seu coração está acelerado.

- Deve ser a adrenalina. – Digo fechando os olhos e controlando meus batimentos.

- Preocupada com a festa de amanha?

- Também... – Digo com um sorriso de lado. – Tenho medo de sair algo errado.

- Não vai, tem a minha palavra. – Diz e une nossas mãos,entrelaçando nossos dedos

Seu toque me causava arrepios, era como se cada vez que isso acontecesse, o mundo a nossa volta ficasse em câmera lenta, eu entrava em uma realidade alternativa, com aquela leve sensação, de já ter vivido isso antes.

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