10- Dirty Games

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Atlanta - GA

P.O.V Caroline 01:45 a.m.

Eu não conseguia pregar as pálpebras de maneira alguma, a discussão que eu tive com as minhas irmãs mais cedo, realmente ainda me perturbava e me impediam de dormir aquela hora da madrugada.

Me ergo na cama e olho a hora no meu despertador, constando que são 01h47 da madrugada. Eu respiro fundo e passo a mão na cabeça, colocando meus cabelos de lado e sento na cama.

— Droga. — Murmuro e levanto, calçando meus chinelos e saio do quarto, fazendo um coque alto no meu cabelo, enquanto desço as escadas lentamente.

As únicas luzes daquela sala, são as luzes dos 6 abajures espalhados por ela. Vou até a cozinha e abro a geladeira, pegando uma jarra com água e coloco sobre o balcão.

— Agora quem implora? — Uma voz rouca surge atrás de mim e fico intacta no meu lugar, apenas sentindo o cano daquela arma colada na minha cabeça. — Hein vadia gostosa? — O mesmo fala novamente e eu respiro fundo, olhando em volta do balcão e bato o olho na jarra com a água. — É um prazer te ver novamente, pois o nosso primeiro encontro não foi nada legal, mas esse nosso segundo será ótimo, pois será o segundo e o último. — E eu ergo o cotovelo, acertando em cheio no seu estômago, fazendo ele me soltar e ganho tempo de correr mais um pouco e se afastar dele.

Olho na cara dele e percebo que é o mesmo idiota do pega mais cedo.

— O que você tá fazendo aqui? — Falo, rude e ele se ergue na postura, se aproximando de mim.

— O que eu sempre faço quando alguém tenta ser mais do que eu. — Ele fala e se aproxima de mim, fazendo eu recuar e começar dá passos para trás.

— Tipo? — Pergunto e ando de costas lentamente, indo pra sala e vejo ele balançar a arma na sua mão.

— Estourar os miolos de uma vadia de merda, que mais cedo estourou o meu limite de paciência. — Ele fala rude e eu chego na sala, me aproximando dos sofá. — Senta nessa porra agora. — E foi grosso, mas eu permaneço em pé. — Faz o que eu tô mandando vagabunda. — Ele ordena e eu não dou preço. — Olha, eu quero que saiba que eu detesto quando não fazem o que eu quero, então senta aí. — Ele manda mais uma vez e eu continuo em pé. — Vad... — Ele tenta se aproximar, mas eu fecho o punho em forma de luta, fazendo ele parar e rir. — Isso é sério? Você tá querendo lutar contra mim? — Ele pergunta e eu apenas continuo, encarando o homem a minha frente.

— Fica longe de mim. — Aviso e ele ergue a arma, colocando no chão lentamente, depois começa a tirar a sua jaqueta e eu enrugo a testa, sem saber que porra ele tá fazendo. — Que merda você tá fazendo? — Pergunto e ele se aproxima de mim.

— Vamos de luta então? Se você ganhar, eu te deixo em paz... caso contrário irei te infernizar até te matar. — E eu rio, mantendo a minha postura e me aproximo mais um pouco dele, olhando nos seus olhos.

— Quer ser humilhado novamente?

— Não, eu não jogo novamente pra perder. — Ele fala e eu rio.

— Tudo bem. — Falo e levanto o meu joelho em cheio, acertando nas suas bolas e ele se encolhe de dor, me dando a oportunidade de eu lhe acertar um soco no rosto, fazendo ele caí no chão e subo em cima dele, colocando meu antebraço contra o seu pescoço. — Repete o que você falou. — Murmuro e ele me empurra forte de cima dele, fazendo-me deitar do lado oposto do chão e ficar sobre mim, me enforcando com suas mãos.

— Eu não jogo novamente pra perder. — E ele repete o que eu mandei, enquanto me enforcava forte contra o chão, me impedindo de respirar e eu me estribo forte debaixo dele pra tentar fazê-lo saí de cima de mim. — Quer mesmo comparar a sua força contra a minha? — E ele debocha, me fazendo perder a paciência com aquele míseravel. Encolho meus joelhos de forma rápida, acertando em cheio na sua bunda por baixo e o fiz se deslocar do seu lugar, caindo por cima de mim e eu o empurrei forte de cima, rolando no chão e fico de pé rapidamente.

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