P.O.V Caroline 19h56 PM.
— O que? — Pergunto incrédula e ele estava com sangue nos olhos me olhando com uma cara nada boa. O Neels me olhava espantado e eu não tava entendendo nada.
— Isso mesmo, onde você vai? — O Justin pergunta sério e eu arqueo as sobrancelhas.
— Bem, até onde eu sei não te devo satisfações da minha vida. — Eu falo séria e ele me olha com mais raiva ainda.
— A gente tinha um combinado, esqueceu? — Ele fala o verdadeiro motivo e eu concordo.
— Neels entra no carro, eu já vou. — Ele concordou e me aproximei mais do Justin. — As minhas irmãs vão te falar o plano, então... — Então porra nenhuma. — Ele me interrompe grosso e eu enrugo a testa. — Meu lance aqui é com você, e que porra você vai fazer com o filho do cara que tá tentando matar? — Ele exigia explicações e eu tava chocada.
— Primeiro que isso não é da sua conta, meu assunto com você é outro, então não tem o direito de me exigir nada. — Falo no mesmo tom e ele rir com deboche, passando a mão no cabelo.
— Tudo bem, quer saber? Como você mesmo falou, você não precisa da ajuda de ninguém pra fazer o que quer, então não conte comigo e se precisar de ajuda, conte com a do filho dele. — Ele fala baixo, mas com ódio e sai de perto de mim, indo pro seu carro.
Fiquei chocada com isso que tinha acabado de acontecer.
Idiota.
Passei a mão na cabeça e entrei no carro do Neels, fazendo ele me olhar sério.
— Você tá bem? — Ele pergunta e eu concordo com a cabeça. — Ele é seu namorado? Não me falou que tinha. — Ele fala e eu nego, olhando pra ele.
— Ele não é meu namorado.
— Sério?
— Sim, é apenas um conhecido. — Ele concorda e fomos pra algum lugar, pra que eu possa arrancar dele o que eu quero do lixo do seu pai.
P.O.V Justin Bieber 20h10 PM.
— Tô indo pra boate, me encontrem lá. — Eu falo e dou uma curva, indo pra minha boate do centro. Minha cabeça tava queimando de ódio, por pensar no papel de idiota que aquela vagabunda do caralho havia me feito passar.
Me buscou ajuda e decido ajudá-la, mas que porra ela faz? Sai com o filho da puta daquele velho idiota e me deixa com cara de tacho, que se foda ela e seus planos, vou me preocupar com os meus.
Chego na boate e estaciono, entro lá e vejo o lugar cheio como de costume. Me aproximo do bar e me sento.
— Boa noite, patrão. Deseja beber algo? — O Bob, barman do bar fala e eu concordo.
— Sim, me dá vodca.
— Pra já. — Ele fala e eu olho pro movimento da boate, pensando em outra coisa.
Essa porra não sai da minha cabeça.
Passo as mãos no cabelo e sinto uma mão no meu ombro, olho pra trás e vejo o meu pai. Revirei os olhos e o encarei.
— O que faz aqui?
— Me divertir um pouco.
— Fique a vontade. — Eu falo e me escoro no balcão, olhando pras vadias dançando em cima dos palcos redondos.
— Aqui patrão. — O Bob fala e antes de eu pegar o copo com bebida, o meu pai pega e toma de uma vez.
— É das boas. — Ele fala e eu rolo os olhos, saindo de perto dele e vou pro meu escritório, vendo ele me seguir e entramos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Checkers Of Traffic
Ficção AdolescenteEu tinha 11 anos de idade, quando vi meu pai ser assassinado bem na minha frente. Desde ali, o mundo parou pra mim, não obtive resposta do mundo de como cuidar das minhas irmãs mais novas e de como sobrevivermos em um mundo dominado pelo ódio, mas e...