New York - EUA
P.O.V Caroline 21:23 p.m.
— Tem certeza? Sabe que eu posso ficar com ele, qualquer coisa eu me escondo no porão com drogas e armas. — A Callie fala e eu nego na hora, colocando algumas coisas do Jack dentro de sua bolsa.
— Esqueceu que o porão não é mais secreto nem tampouco seguro? — Ela arregala os olhos e concorda. — Tenho que fazer isso. É a segurança do Jack. Tudo o que me importa. — Falo, fechando o zíper e vejo ele dormindo.
— A babá tá lá embaixo.
— Ótimo. Não sei se deveria tá enfiando ela nisso, até porque é praticamente uma menina ainda. Mas ela tá sendo paga pra cuidar do Jack, então.
— Concordo, mas ela ficará bem na casa da Rose. Eu tenho certeza. — Suspiro, lembrando que havia prometido que nunca mais colocaria os pés naquela casa. — Vamos. Vou buscar a cadeirinha dele. — Concordo e saio do quarto, descendo as escadas e vejo a babá do Jack sentada no sofá, bastante tímida.
— Oi. — Ela dá um suspiro de medo e me olha rapidamente. — Você tá legal?
— Sim, sim. Estou sim, senhora.
— Ótimo. Não precisa ter medo, você só irá ficar com o Jack enquanto eu resolvo uma coisa fora. Não acho uma boa ideia deixar vocês dois aqui, sozinhos. — Ela arregala os olhos e respiro fundo. — Não tenha medo. Nada vai te acontecer.
— Tá bom. — Ela concorda e ouço a campainha tocar, por isso vou atender e tenho uma enorme surpresa com o que vejo. — Kyle? — Pergunto, completamente surpresa e ele me olha bastante atencioso, dando um sorriso amarelo em seguida. — O que faz aqui? — Ele é o segurança do Justin que mora em Atlanta. Não entendia o que ele fazia aqui na minha casa.
— Ah... Oi, Caroline. Eu vim deixar uns documentos que o J...
— Kyle? — O Justin surge logo atrás e o vejo vim do escritório. — Chegou mais cedo do que imaginei. — Ele sorri e dou um sorriso amarelo. — Entra, fique a vontade. — O Justin me olha e o encaro.
— O que ele faz aqui? — Pergunto, cruzando os braços e ele se aproxima de mim.
— Ah... Pedi pra ele vir deixar uns documentos de uns... uns... — Ele se enrolava nas palavras e travei o maxilar. — Que eu pedi. Tenho sonegado impostos durante todo esse tempo que estou em Nova York e tenho que pagar. — Arqueo as sobrancelhas e dou uma risada irônica, o encarando friamente, pois estava nítido que ele estava mentindo.
— Você paga impostos? — Pergunto, com deboche e ele engole em seco.
— Kyle, vai pro escritório que eu já tô indo.
— Sim, chefe. — O Kyle vai pro escritório e o acompanho com a visão, vendo o Justin se aproximar o máximo de mim e pôs suas mãos nos meus ombros.
— Então, vai me falar o que tá escondendo? — Ele suspira e beija meu pescoço, como tentativa de fugir e como eu já sabia que ele não ia falar, então nem pus pressão. — Ok... — Me afastei, e ele fez uma expressão descontente. — Eu vou dá uma saidinha. Vou deixar o Jack na casa de uma amiga. Não quero que ele fique aqui enquanto eu estiver fora pra tentar recuperar a Camila e quando eu voltar, pense numa resposta mais realista, pois essa que me falou eu não caí nenhum pouco. — Finalizo enquanto ele me olhava com uma tristeza enorme nos olhos. Não queria ter sido tão rude com ele. Sei que é alguma coisa grave e queria que ele compartilhasse comigo.
— Vamos? — A Callie surge com o Jack na cadeirinha e o vejo dormindo. — Ah... Ele vai junto? — Ela se refere ao Justin e nego.
— Não, ele tem que assinar uma documentação de sonegação de impostos. — Tento sair, mas ele me segura e me olha.
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Checkers Of Traffic
Подростковая литератураEu tinha 11 anos de idade, quando vi meu pai ser assassinado bem na minha frente. Desde ali, o mundo parou pra mim, não obtive resposta do mundo de como cuidar das minhas irmãs mais novas e de como sobrevivermos em um mundo dominado pelo ódio, mas e...