Atlanta - GA
P.O.V Justin Bieber 09:28 a.m.
Fitava a minha mesa de verniz sem parar, enquanto flutuava nos meus pensamentos sobre tudo o que aconteceu ontem à noite. Não que eu estivesse pensando nisso sem parar, não que eu tenha gostado pra porra, porquê isso aí era o óbvio que sim, mas o que insistia em focar na minha mente era o fato da Caroline ter confiado em mim a esse ponto, sendo que, ela carrega por anos um trauma envolvendo abuso sexual de um carinha de merda e depois de todas as tretas que aconteceu entre nós ela confiou em mim pra livrá-la disso.
Ainda ontem ela foi embora da minha casa, insistir mais um pouco pra ela ficar e transarmos até eu perder as contas, mas ela falou que não e decidi respeitar, na verdade eu me segurei, porquê o estado que aquela vagabunda gostosa da porra me deixou ontem à noite foi realmente crítico, tive que tomar um banho frio por um determinado tempo, pois o meu pau não queria baixar de maneira alguma.
Levei a xícara de leite quente até a minha boca e tomei alguns goles, meu pensamento fixado no que aconteceu ontem não se desviava de maneira alguma, o que era uma porra, pois eu tinha que trabalhar, tinha que monitorar um contrabando de armas que irá vir da Coreia do sul.
— Patrão? Com licença. — O Erick fala, e surge na enorme sala de jantar da minha casa.
— Fala.
— Os seus amigos chegaram, vai recebê-los?
— Sim, mandem os vir pra cá. — Ele concorda, e se retira, me deixando sozinho e continuando comendo.
Vejo os caras entrando e baixo o olhar pra só assim, não me verem com cara de sono, pois eu não conseguir dormir à noite toda.
— Bom dia. — O Chaz fala, e se senta próximo a mim. — Sabendo do contrabando? — Pergunta, e respiro fundo, decidindo ter contato visual com todos.
— Sim, é pra quando?
— Pra terça feira. Amanhã. — Concordo e coço o canto da minha sobrancelha.
— Bieber, os irmãos Karin ainda estão na cidade. — Arqueo as sobrancelhas e coloco café na minha xícara novamente.
— E eu com isso? — Pergunto, e ele olha para os outros com certa tensão, o que me faz estranhar. — Hein?
— O Josh me procurou. — Enrugo a testa e sigo bebendo o meu café.
— Fala essa porra de uma vez.
— Ele me procurou e me pediu o endereço da Caroline. — Minha mão para automaticamente na ação e o encaro.
— Ele pediu o endereço da Caroline? — Pergunto, com deboche.
— Sim, eu falei pra Camila e ela falou que vai contratar a equipe do ratinho inteiro, pra gravar a maior vergonha que esse árabe de merda irá passar se não deixar a irmã dela em paz. — O Ryan fala, e arranca risadas do Brad, Chris e Chaz, menos minha, pois não vi graça alguma.
— O cara tá é maluco, coitado dele se tentar alguma coisa com aquela mulher lá. Não quero nem imaginar o que ela é capaz de fazer com ele.
— Sabe onde eles estão ficando? — Quis saber.
— Eu sei. — O Chris responde. — Eu estive na casa que eles estão ficando, pra entregar os números das contas da gente que fizemos o serviço, ele pediu o dela e não dei porquê ela não me entregou, pois falou que não queria. — Respiro fundo, e fecho a mão contra a xícara com bastante força, pra me segurar e não começar a quebrar tudo novamente, mas vou me controlar.
— Não tô nem aí, não é da minha conta. — Falo, transparecendo normalidade, mas a vontade de encontrar esses filhos da puta e os quebrarem ao meio tava me consumindo cada vez mais.
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Checkers Of Traffic
Подростковая литератураEu tinha 11 anos de idade, quando vi meu pai ser assassinado bem na minha frente. Desde ali, o mundo parou pra mim, não obtive resposta do mundo de como cuidar das minhas irmãs mais novas e de como sobrevivermos em um mundo dominado pelo ódio, mas e...