Capítulo 23 - A última mensagem

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ANDREW

      ANDREW

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      ANDREW

       Estou pensando em chamar Íris pra sair comigo. Digo, sair como um casal, só nós dois e não com um monte de gente em volta. Bela sabe do meu interesse porque é muito observadora e prometeu não contar nada à melhor amiga e eu confio nela. Desde que ela chegou aqui em casa  Theo está mais feliz, sorrindo feito idiota e passando menos tempo preso na empresa. Eu tinha medo dele virar um workaholic chato pra caramba.

      Não me levem a mal, adoro meu irmão e o fato de ser inteligente o suficiente por nós dois, mas eu acho que existe mais da vida do que só trabalhar e Bela fez com que ele enxergasse isso. Quando ela apareceu aqui, com hematomas e muito magra devido à desnutrição severa que sofreu por meses, eu imediatamente senti empatia pelo seu jeito doce e ao mesmo tempo decidido, firme. E ver o quanto ela e Theo se amam me estimula a acreditar que talvez Íris goste de mim e tenhamos uma sintonia parecida. Estou cansado de casos rápidos e superficiais.

      Claro que Íris me trata como amigo e óbvio que têm mais de um idiota atrás dela, afinal é linda com a pele bronzeada, cabelos negros curtinhos e olhos cor de mel. Muito brava também e isso me deixa louco.

      Estamos os quatro jantando no domingo em casa, visto que Theo sofreu um ataque na sexta feira e passamos todo o final de semana trancados em casa com os guarda costas passeando pelo quintal. Agora, cada passo que dermos será vigiado. Mesmo que nenhum de nós fale, sabemos quem foi a mandante do crime, mas estamos torcendo para que o suposto agressor acorde do coma para contar o que realmente aconteceu. Edgar colocou vigias 24 horas na porta do quarto e uma câmera escondida para controlar tudo o que acontece lá dentro. O hospital ser do meu tio facilita tudo.

      Sinto meu celular vibrar e vejo uma mensagem de áudio no whatsapp e não reconheço o número. Mais três mensagens. Após o jantar escuto os áudios e identifico a voz de Tifany, nervosa, pedindo para conversar comigo e o Theo aqui em casa. As mensagens foram enviadas uma hora atrás e ela disse que já estava a caminho e chegaria em poucos minutos. Chamo Theo e deixo ele ouvir também. 

- O que será que ela quer com a gente? - Ele franze o cenho.

- Ela disse que saiu da casa da prefeita - digo enfatizando - uma hora atrás. Estava nervosa, Theo.  - Sem esperar uma resposta pego o telefone e ligo pra ela, mas chama até cair na caixa postal. Isso dura mais de dez minutos.

- O que está acontecendo aqui? - Bela se aproxima e abraça Theo que está tenso. - Andrew?

      Conto a verdade e ela fica pálida.

- Precisamos encontrá-la. - Bela diz notoriamente preocupada - Só existe um caminho pra chegar aqui, se aconteceu alguma coisa, foi perto.

- Não, Bela. - Theo diz - Pode ser uma armadilha. Vou mandar os seguranças resolverem isso, já que estão ociosos o final de semana inteiro.

      Fico apreensivo por não ter visto a mensagem antes e sinto que alguma coisa não vai bem. Íris se aproxima de mim e me puxa pelo braço para deixar Theo e Bela sozinhos. Espero que não tenha acontecido nada grave.

Quando o Sol Nascer (Completo em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora