Capítulo 41 - Quero você

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BELA

      Sobreviver intacta ao jantar foi um milagre. Andersen foi um doce a noite toda, Theo misterioso e intenso como sempre e Silvia me preocupou quando disse ser amiga de Beatriz, sei que Theo também ficou tenso, mas duvido que a relação deles sobreviva mais cinco minutos.

      Caminhamos lentamente até a saída do restaurante e cumprimento alguns conhecidos, assim como ele. Na portaria o clima fica chato enquanto espero meu carro, Theo o dele e o motorista de Andersen já está aguardando com a porta aberta.

- Nos vemos amanhã às 10, Bela? - Andersen me dá um beijo na bochecha e retribuo o beijo. Theo me encara fixamente e acho indecifrável o que passa em seu olhar.

- Sim, claro. Aguardo você e sua equipe na reunião. 

- Ótimo. E espero que almocemos naquele restaurante japonês que me falou...

- Sim, claro. Até amanhã. - Meu carro chega e o manobrista entrega a chave. De longe vejo o carro do guarda costas de Marcus pronto para me seguir, como sempre.

- Silvia, foi um prazer te conhecer - penso em me aproximar para dar um beijo de despedida, mas ela está concentrada mexendo no celular. - Theo... até mais. - Dou um beijo em sua bochecha, mas ele vira o rosto e nossos lábios roçam causando um redemoinho no meu ventre e uma certa pontada no núcleo da minha excitação. Odeio me sentir sempre assim quando ele me toca.

Me afasto caminhando até a porta do carro e ele me para segurando meu braço. - Bela, espera. Eu quero te falar que eu sei.

- Desculpe? - confusão passa pela minha cabeça.

- Eu sei o motivo que te levou a se afastar de mim, de Íris e Andrew. - arregalo meus olhos, ele sabe de tudo. - E não vai mais funcionar. Não passou pela sua cabeça que eu deveria ter o direito de decidir também? 

- Não sei do que está falando. Solta meu braço por favor.

Ele não solta imediatamente, mas então afrouxa seu toque e eu me arrependo de pedir. Seu cheiro preenche meus sentidos, quero me perder nele. - Não vou desistir de nós.

- Sua amiga está olhando pra gente. Não tem uma festa pra ir, senhor Reynold? - É uma meia verdade já que Silvia está mais preocupada em postar uma boa selfie do que em tudo a sua volta, mas ainda assim lança olhares confusos.

- Eu não tenho nada com ela, foi apenas um jantar. Um erro.

- Bem, seu erro está te esperando. Boa noite e aproveite.

      Não quis ser tão dura, mas foi necessário. Quando cheguei em casa meu celular apitou uma mensagem de número desconhecido.

Não vou desistir, raio de sol. E se bloquear esse número também eu arrumo outro e outro e outro...

      Dou uma gargalhada com a mensagem. Decido desbloquear o antigo número que Theo sempre usou e recebo várias mensagens do dia que o traí com Victor. Choro de tristeza por ter feito tanto mal ao homem que amo.

Não vou bloquear esse número. E desbloqueei o antigo. Sinto muito pelo que fiz. Foi um mal necessário.

Pensei em você todos os dias. E noites. E madrugadas...

E Silvia?

Na festa com os amigos dela. Foi a primeira e última noite. Um erro.

Não Theo... eu errei, você se seguiu em frente. Sinto muito por ter magoado você. Espero que me perdoe um dia.

Quando o Sol Nascer (Completo em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora